Antes de mais, trouxe uma espécie de biografia: “Freddie Mercury – auto-retrato”. É um livro feito da compilação de entrevistas, de intervenções, de palavras deste génio musical. Segue-se a vida, o sonho, a força do lendário vocalista dos Queen através das suas próprias palavras. Sempre inteligente, irónico. Freddie disse isto: “Não vou ser uma estrela, vou ser uma lenda.” É-o de facto.
Este livro foi um achado para um fã de Freddie Mercury e dos Queen.
Apanhado como livro do dia, trouxe também “Olhos de cão azul”, de Gabriel García Márquez. Um livro de contos vários, escritos nos anos 40 e 50 do século passado. Fabuloso como só Gabo sabe escrever. E lá vem, escrito em 1955, o “Monólogo de Isabel vendo chover em Macondo”, que iria fazer parte dessa obra-prima que é “Cem Anos de Solidão”. Um escritor de eleição.
Num dia de sorte, comprei o último romance de José Eduardo Agualusa, “As Mulheres do Meu Pai”. E sorte porque o escritor estava a autografar. Obviamente pedi-lhe um autógrafo. Dele só tinha lido “O Vendedor de Passados”, que tem uma osga como narradora. Criativo. Pelo que já folheei deste novo romance, parece muito bom.
“Fazes-me Falta”, de Inês Pedrosa, é uma obra transcendente. Mas perdi o meu primeiro exemplar nem sei onde nem como. Aconteceu. Por isso, aproveitei a feira para readquirir o livro. Que é uma diálogo desfasado entre um homem vivo e uma mulher que morreu há pouco tempo. Uma ideia genial que nos deixa a pensar em tanta coisa: na vida, na morte, na amizade, nos afectos, nos amores, nas palavras ditas, nas palavras por dizer. Já o li umas duas vezes, mas…Fazia-me falta. Um dos melhores livros portugueses.
Ainda me aventurei a comprar um livro da Isabel Allende. Nunca li nada dela, mas dizem que vale a pena. Vai daí, aproveitando ser livro do dia (e parece que o foi todos os dias, tendo em conta o mail diário que recebi sobre os ditos…) comprei “Inés da Minha Alma”. A história decorre no séc. XVI: “Inés Suárez é uma jovem e humilde costureira oriunda da Extremadura, que embarca em direcção ao Novo Mundo para procurar o marido, extraviado com os seus sonhos de glória do outro lado do Atlântico. (…) Na América, Inés não encontra o marido, mas sim uma grande paixão”. A ver vamos se será mais uma escritora de eleição.
Sem comentários:
Enviar um comentário