O eléctrico 28 é um dos ex libris de Lisboa. Todos o dizem. Hoje comprovei-o.
Apanhei-o na Estrela e fui até à Graça, no mais puro espírito turístico. Como seria de esperar, muitos turistas, muitos espanhóis. Extraordinário ver as suas reacções, ouvir os comentários. Ser um turista acidental.
O percurso é qualquer coisa de fantástico. As ruas ora largas, ora estreitas. As paredes quase que se encostam ao eléctrico em alguns troços. As ruas sinuosas, que nos levam ao cimo e depois nos levam até baixo, rapidamente, naquele equilíbrio talvez instável do eléctrico. As colinas.
E ver a cidade que muda de perfil. Do mais nobre da Estrela, de São Bento, da Assembleia da República, até ruelas escondidas, mais populares. Lugares escondidos ao virar de cada esquina, lojas, cafés, mercearias, casas de fado.
A vista a partir dos miradouros da Graça é fantástica. A cidade que se estende até ao Tejo, mesmo ali. Não conhecia nenhum dos miradouros. Há o da Senhora do Monte, com uma vista soberba da cidade. E mais abaixo o miradouro da Graça, propriamente dito, no Caracol da Graça. Nome simpático.
Apanhei-o na Estrela e fui até à Graça, no mais puro espírito turístico. Como seria de esperar, muitos turistas, muitos espanhóis. Extraordinário ver as suas reacções, ouvir os comentários. Ser um turista acidental.
O percurso é qualquer coisa de fantástico. As ruas ora largas, ora estreitas. As paredes quase que se encostam ao eléctrico em alguns troços. As ruas sinuosas, que nos levam ao cimo e depois nos levam até baixo, rapidamente, naquele equilíbrio talvez instável do eléctrico. As colinas.
E ver a cidade que muda de perfil. Do mais nobre da Estrela, de São Bento, da Assembleia da República, até ruelas escondidas, mais populares. Lugares escondidos ao virar de cada esquina, lojas, cafés, mercearias, casas de fado.
A vista a partir dos miradouros da Graça é fantástica. A cidade que se estende até ao Tejo, mesmo ali. Não conhecia nenhum dos miradouros. Há o da Senhora do Monte, com uma vista soberba da cidade. E mais abaixo o miradouro da Graça, propriamente dito, no Caracol da Graça. Nome simpático.
É engraçado ver a reacção das pessoas, por exemplo à demora do autocarro e do eléctrico na Graça, na vinda. Como é terça-feira, dia de feira da ladra, há um autocarro que não faz o percurso completo. Mas as pessoas reclamam, revoltam-se, como se a feira fosse algo de pontual. É assim às terças-feiras e fins-de-semana.
É uma cidade mágica.
Pena estar tão degradada, tão suja, tão abandonada, tão vandalizada. Senti vergonha ao ver a imagem que deixamos aos turistas que nos visitam. O presidente da câmara devia fazer este percurso uma vez, e exigir uma intervenção imediata. Ruas e passeios esburacados, paredes estragadas, vandalizadas com grafittis…. Uma vergonha! Uma intervenção para qualificar esta cidade levaria alguns meses. E era uma cidade nova, cosmopolita, europeia.
Ficam algumas imagens do que vi… (sim, tirei muitas mais fotos!...)
No seu percurso completo, o eléctrico 28 vai dos Prazeres (em Campo de Ourique) até ao Martim Moniz. Numa próxima vez tenho de fazer o percurso completo. Apesar de o Martim Moniz ser uma zona que me causa urticária.
Como bónus ficam dois vídeos: uma com a vista a partir do miradouro da Senhora do Monte, outro com um troço em São Bento, junto ao Parlamento.
2 comentários:
cheiras a coccix
olá,
aqui fica uma nota sobre a dificuldade que é andar nesse 28 sem sr roubado por um dos Srs carteiristas que impunemente "trabalham" na cidade.
Já cheguei a contar 7 carteiristas em acção no eléctrico 28, sim, ao mesmo tempo.
Toda a gente os conhece (polícia guarda freios, população.
Estes Srs. já deram entrevistas para a SIC e Visão, já disseram publicamente que "ganham" 200 euros por casa hora de "trabalho", um deles até tem um BMW comprado com o dinheirito de tão nobre "profissão".
Os guarda freios que lhes fazem frente, enfrentam sanções disciplinares por parte da Carris e "esperas" violentas por parte destes grupos de (in)prestáveis trabalhadores.
Quem se atreve a denuncia-los in loco é violentamente ameaçado "eu conheço-te e não te vou esquecer" - dizem eles. Quem os denuncia à polícia fica "obrigado" a comparecer em 1001 conversas burocráticas e inúteis e, imaginem só, fica também obrigado a comunicar à polícia qualquer mudança de morada sob risco de pagar multa por não comparecer nos dias e horas marcados nas 200 convocatórias que nos deixam na caixa de correio. Bem, são só 146 euros de multa por cada falta, não quererão os Srs. Carteiristas pagar tão simbólica quantia com menos do que uma hora do seu difícil e suado trabalho?
Assim se vive em Lisboa!
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