A “Reportagem SIC” que acabou de passar neste canal sobre as pessoas que não sabem ler foi chocante.
Se pode ser compreensível haver pessoas idosas que não saibam ler, é absolutamente chocante saber que há jovens de 24 ou 33 anos que não conseguem sequer escrever o próprio nome. Não podem pegar numa simples revista enquanto esperam uma consulta, não conseguem ler legendas de filmes, ler ou escrever cartas, ter este privilégio que é usar as novas tecnologias e ter um blogue.
Tinha a noção que há jovens que desistem da escola logo que fazem o “ensino obrigatório”, mas não imaginava haver pessoas no meu escalão etário que mal conseguem juntar duas letras.
Na reportagem apontaram o caso de uma jovem de 24 anos que nem fez a 4ª classe. Já tem 3 filhos, e não pode ter acesso a um apoio social (não me lembro qual) porque não tem descontos na segurança social. E nunca fez descontos para a SS porque, não sabendo ler, nunca teve emprego em lado nenhum.
Por outro lado, há idosos de 87 ou até 102 anos que vão à escola e fazem questão de aprender a ler e escrever.
É olhando para estes casos que temos a noção de ser uns absolutos privilegiados.
Se pode ser compreensível haver pessoas idosas que não saibam ler, é absolutamente chocante saber que há jovens de 24 ou 33 anos que não conseguem sequer escrever o próprio nome. Não podem pegar numa simples revista enquanto esperam uma consulta, não conseguem ler legendas de filmes, ler ou escrever cartas, ter este privilégio que é usar as novas tecnologias e ter um blogue.
Tinha a noção que há jovens que desistem da escola logo que fazem o “ensino obrigatório”, mas não imaginava haver pessoas no meu escalão etário que mal conseguem juntar duas letras.
Na reportagem apontaram o caso de uma jovem de 24 anos que nem fez a 4ª classe. Já tem 3 filhos, e não pode ter acesso a um apoio social (não me lembro qual) porque não tem descontos na segurança social. E nunca fez descontos para a SS porque, não sabendo ler, nunca teve emprego em lado nenhum.
Por outro lado, há idosos de 87 ou até 102 anos que vão à escola e fazem questão de aprender a ler e escrever.
É olhando para estes casos que temos a noção de ser uns absolutos privilegiados.
Sobre esta resportagem ler ainda "Um país de analfabetos", no Da Literatura.
1 comentário:
Já me deparei com casos desses quando contacto alguns clientes. No início (e mesmo ainda hoje)faz-me confusão ver pessoas entre os 25 e os 35 anos que não sabem ler nem escrever... nem sequer usar o MB. Parece que não são pessoas do nosso tempo, mas a verdade é que são e isso só prova as desigualdades que existem no nosso país. E depois... quanto menos têm... menos possibilidades lhes dão para sair da miséria em que vivem.
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