quinta-feira, 20 de março de 2008

Mais uma ameaça

Quando passam cinco anos sobre a “invasão” do Iraque, o grande mensageiro e divulgador da paz mundial Osama Bin Laden voltou a dar o ar da sua graciosa voz para nos ameaçar. Mais uma vez. Com a particularidade de agora centrar a sua atenção na Europa, no Papa, e nas caricaturas a Maomé de há alguns anos.

Segundo o PÚBLICO: «Numa nova gravação audio colocada na Internet, o líder da rede terrorista al-Qaeda diz que os "homens sábios" da União Europeia "foram longe de mais" na sua "não-crença" e libertaram-se "das etiquetas da disputa e dos conflitos, chegando ao cúmulo de publicarem esses desenhos insultuosos". "Isso foi um grande erro e um muito perigoso", ameaça.»

Por vezes gostava de ser capaz de entrar no raciocínio contorcionista deste senhor (e dos seus apaniguados) para perceber como consegue pensar e dizer estas coisas...

É sempre reconfortante saber que nós não podemos sequer comentar os hábitos e a religião muçulmanos, mas eles têm o direito de nos impor os seus fundamentalismos… Estamos conversados sobre tolerância.

O que me choca é que nós – sociedade ocidental – nos estamos a vergar ao medo impingido pelos fundamentalistas muçulmanos – que aqui separo dos muçulmanos tolerantes, que acredito são a maioria.

Estamos a coibir a nossa liberdade, a nossa abertura, a nossa tolerância devido ao medo, à insegurança e à morte que o terrorismo nos está a impor. É que não há escolha possível entre liberdade e segurança – são ambas faces da mesma moeda.

Entretanto, foi divulgada uma nova mensagem de Bin Laden em apenas 24 horas, desta vez apelando à luta dos palestinianos contra Israel e à união dos muçulmanos no Iraque. (SIC)

1 comentário:

Cris disse...

Algum dia tinha de se virar contra a Europa.Há uma frase tua que diz tudo: "estamos conversados sobre tolerância". Com gente desta responde-se exactamente da mesma moeda. Era da maneira como desapareciam todos e nos deixavam viver paz, com liberdade e segurança.Já não há paciência para aturar fanáticos que acham que são os donos do mundo.