sábado, 7 de junho de 2008

"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares (a propósito da perda da mãe, a poetisa Sophia de Mello Breyner)

1 comentário:

Irene Ermida disse...

Ganhar consciência dessa ilusão, pode ser decisivo para encaramos a vida numa perspectiva diferente.
«Gerir» todas as memórias e saber retirar delas o essencial, contribui para que sejamos seres humanos mais «ricos» e tranquilos.