No Corta-fitas...
"O verdadeiro problema de Portugal, maior do que todos os seus “desgovernos”, é os portugueses. Salvo honrosas excepções, genericamente somos gente matreira, irresponsável, preguiçosa e por consequência deprimida.
Exceptuando os anos de António Guterres (que está reformado graças a Deus), desde que me conheço que oiço falar em “crise”: há séculos que todos os estudos e estatísticas teimam revelar o nosso país bem no fundo de quase todas as tabelas.
Ora parece-me que aquilo de que Portugal precisa, mais do que bem intencionadas reformas “ortopédicas”, é de uma mudança radical de mentalidades. Que começa pela assumpção de cada um da responsabilidade que o próprio tem pela sua vida, pelo seu projecto, pelo seu país. Com ambição, com vontade, sem desculpas. Há séculos que vivemos a responsabilizarmo-nos uns aos outros pelos nossos insucessos. Responsabilizam-se os ministros, responsabilizam-se os empresários, responsabilizam-se os empregados, responsabilizam-se as elites e os trabalhadores, responsabilizamos o clima, a religião e a vizinha do lado.
É tempo de deixarmo-nos de pieguices e de cada um encher o peito de ar e fazer-se à vida com ambição e responsabilidade. É tempo de incutirmos princípios, aspirações e força de vontade aos nossos miúdos, dar-lhes o exemplo. Ensinar-lhes que eles são os primeiros e últimos responsáveis pela sua vida e pelo seu sucesso. Que o único verdadeiro poder que detêm é sobre os seus comportamentos e atitudes.
Por patriotismo, devíamo-nos todos deixar de tretas e juntos mobilizarmo-nos para uma enorme campanha pela auto-responsabilização e motivação dos portugueses. Só com uma profunda reforma dos portugueses acredito que algum dia possamos sair do buraco. O resto são balelas, politiquices e pura perda de tempo."
"O verdadeiro problema de Portugal, maior do que todos os seus “desgovernos”, é os portugueses. Salvo honrosas excepções, genericamente somos gente matreira, irresponsável, preguiçosa e por consequência deprimida.
Exceptuando os anos de António Guterres (que está reformado graças a Deus), desde que me conheço que oiço falar em “crise”: há séculos que todos os estudos e estatísticas teimam revelar o nosso país bem no fundo de quase todas as tabelas.
Ora parece-me que aquilo de que Portugal precisa, mais do que bem intencionadas reformas “ortopédicas”, é de uma mudança radical de mentalidades. Que começa pela assumpção de cada um da responsabilidade que o próprio tem pela sua vida, pelo seu projecto, pelo seu país. Com ambição, com vontade, sem desculpas. Há séculos que vivemos a responsabilizarmo-nos uns aos outros pelos nossos insucessos. Responsabilizam-se os ministros, responsabilizam-se os empresários, responsabilizam-se os empregados, responsabilizam-se as elites e os trabalhadores, responsabilizamos o clima, a religião e a vizinha do lado.
É tempo de deixarmo-nos de pieguices e de cada um encher o peito de ar e fazer-se à vida com ambição e responsabilidade. É tempo de incutirmos princípios, aspirações e força de vontade aos nossos miúdos, dar-lhes o exemplo. Ensinar-lhes que eles são os primeiros e últimos responsáveis pela sua vida e pelo seu sucesso. Que o único verdadeiro poder que detêm é sobre os seus comportamentos e atitudes.
Por patriotismo, devíamo-nos todos deixar de tretas e juntos mobilizarmo-nos para uma enorme campanha pela auto-responsabilização e motivação dos portugueses. Só com uma profunda reforma dos portugueses acredito que algum dia possamos sair do buraco. O resto são balelas, politiquices e pura perda de tempo."
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