Este governo - por sinal muito parecido ao anterior... - apresenta medidas que baralham o meu espírito.
Há uns anos, este governo (em versão maioria absoluta, com o mesmo Primeiro-ministro, mas outro Ministro da Saúde) implementou as taxas moderadoras para internamentos e cirurgias.
A ideia das taxas moderadoras para internamentos e cirurgias, só por si, é um disparate, pois ninguém vai para um hospital por gozo ou por não encontrar vagas num hotel. Logo, não se pode moderar um bem cujo consumo não é dependente da vontade do seu sujeito.
Bem... o mesmo governo (em versão maioria relativa) revogou hoje essas mesmas taxas moderadoras, com efeitos a partir de Janeiro de 2010. Motivo: "não terem cumprido os seus objectivos".
Ou seja...?
Citando o Pedro Santos Guerreiro (director do Jornal de Negócios): "o fim do sistema de avaliação dos professores confirma várias coisas, todas elas más: que este Governo é de ceder, que o anterior governo enfrentou tudo para nada". (Sábado)
Basicamente o busilis é este: o governo-Sócrates-versão-maioria-relativa vai desfazer tudo o que o governo-Sócrates-versão-maioria-absoluta fez enfrentando ondas de contestação enormes. Ou seja, o governo-Sócrates-versão-maioria-relativa está em campanha para agradar e ver se obtém a maioria absoluta na primeira oportunidade. E para isso, é absolutamente irrelevante o mérito ou demérito das medidas tomadas.O efeito é que interessa.
Estamos aqui para ver.
Há uns anos, este governo (em versão maioria absoluta, com o mesmo Primeiro-ministro, mas outro Ministro da Saúde) implementou as taxas moderadoras para internamentos e cirurgias.
A ideia das taxas moderadoras para internamentos e cirurgias, só por si, é um disparate, pois ninguém vai para um hospital por gozo ou por não encontrar vagas num hotel. Logo, não se pode moderar um bem cujo consumo não é dependente da vontade do seu sujeito.
Bem... o mesmo governo (em versão maioria relativa) revogou hoje essas mesmas taxas moderadoras, com efeitos a partir de Janeiro de 2010. Motivo: "não terem cumprido os seus objectivos".
Ou seja...?
Citando o Pedro Santos Guerreiro (director do Jornal de Negócios): "o fim do sistema de avaliação dos professores confirma várias coisas, todas elas más: que este Governo é de ceder, que o anterior governo enfrentou tudo para nada". (Sábado)
Basicamente o busilis é este: o governo-Sócrates-versão-maioria-relativa vai desfazer tudo o que o governo-Sócrates-versão-maioria-absoluta fez enfrentando ondas de contestação enormes. Ou seja, o governo-Sócrates-versão-maioria-relativa está em campanha para agradar e ver se obtém a maioria absoluta na primeira oportunidade. E para isso, é absolutamente irrelevante o mérito ou demérito das medidas tomadas.O efeito é que interessa.
Estamos aqui para ver.
Sem comentários:
Enviar um comentário