terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um pouco de cinema

Os Substitutos

Um filme futurista, em que o mundo é um second life instituído.
Uma ideia simultaneamente avançada e assustadora.
As pessoas não vivem elas próprias: vivem através de unidades – substitutos – que comandam a partir de casa. Nas ruas, só há substitutos, avatares. São eles que interagem com os outros, são eles que “vivem”. Toda a vida passa-se numa espécie de
second life.
O filme… uma ideia muito interessante transformada num filme de série B muito mal aproveitado e, a espaços, manifestamente mau.

Argumento aqui.


O Solista


Depois de ter visto a apresentação e sobretudo depois de ter lido o livro, o filme sabe a muito pouco.
Há elementos que não constam no livro, e há elementos importantes no livro que não foram transpostos para o filme. Se não tivesse lido o livro, faltar-me-iam factos para conseguir ligar todo o desenrolar da história.
No livro consegui entrar na cabeça de Steve Lopez e acompanhar as suas dúvidas, as suas certezas, as suas motivações… coisa que não consegui captar claramente na película.

Uma coisa curiosa foi conseguir ver no filme muitos dos cenários que imaginei enquanto lia, sobretudo os túneis em que Nathaniel se refugia para tocar.
No filme há um momento absolutamente mágico: quando Steve Lopez leva Nathaniel a um ensaio... a imagem escurece deixando apenas o sem abrigo à vista... e depois tudo se apaga para começarem a saltar luzes, numa espécie de delírio de cores. Tudo envolvido em Beethoven. Fabuloso!


Argumento aqui.

O desapontamento com o filme será normal, pois os livros têm mais pormenores que aqueles que um filme conseguirá transmitir.
Só há um ou dois casos em que tenho receio de ler os livros: "O Estranho Caso de Benjamin Button" e "O lado selvagem"

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