Lançando a responsabilidade desta situação para os outros (até porque todos sabem que o Governo nos últimos anos foi constituído pelos “outros”…), Sócrates lá assumiu a sua máscara de responsável e disse que “Não tomar essa decisão acarretaria riscos que o país não deve correr”. E ainda: “Espero que a negociação deste pedido de ajuda tenha os menores custos possíveis para os portugueses”.
Falo em máscara por ter falado como líder do PS, à caça de votos, e não como primeiro-ministro de um país. Esteve mal.
Depois de ter criado toda esta situação, ainda se assume como o D. Sebastião que vai salvar o país deste descalabro, acusando os outros de serem os seus causadores.
E ainda teve a desfaçatez de dizer que a subida dos juros se deveu à rejeição do PEC. Foi?
Então os juros só subiram nos últimos 15 dias?! O mundo muda muito em apenas 15 dias para os lados socialistas...
Os juros sobem há meses devido a um motivo: falta de credibilidade nas medidas apresentadas.
Não é a apresentar PEC após PEC que se tranquiliza mercados.
Por outro lado, Passos Coelho, meio perdido nas palavras, disse uma frase certeira: “Este pedido não deve ser encarado com um fim de linha ou um acto de desespero”, disse, “mas antes como um passo para não mascarar a realidade”.
Assim seja. E sirva para resolver de facto os nossos problemas. Com um pozinho: o país precisa de crescer.
Ontem vi num canal qualquer que a receita tinha subido 10%, e a despesa também tinha subido 3,5%.
Não é possível. Assim não vamos lá.
Apesar de sugar recursos do país, o Estado ainda permite que as despesas cresçam nesta maneira. Deviam estar a descer em força.
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