segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sócrates, o mago da manipulação

A entrevista de Sócrates é inqualificável.
Não percebi de que país é que ele é chefe de governo, ou que realidade é que ele conhece.
Uma coisa é certa: não é de Portugal e dos portugueses que trabalham todos os dias.
A realidade é algo que escapa por completo a José Sócrates. Mas que ele sabe manipular como ninguém. 
Alguém se lembra da Alegoria da Caverna, de Platão, que se dava antigamente nas aulas de Filosofia do secundário? O discurso deste Sócrates é semelhante: uma coisa é a realidade, outra bem diferente é a que se projecta no fundo da caverna. Olham-se as sombras no fundo da caverna e acredita-se que essa é a realidade. É a única realidade conhecida, ainda que completamente falsa. 
É assim que este país vive, inebriado nas palavras de Sócrates, o Primeiro-ministro de Portugal nos últimos seis anos, não o da Grécia Antiga.

O perigoso deste discurso - em que Sócrates é exímio - é que vai convencer muita gente, com aquela banha da cobra, com aquela conversa da treta, com aquele país mirabolante, cheio de possibilidades, de tecnologias, de TGV (barbaridade que ele vai continuar)... A realidade é que durante o seu magnífico consulado o país afundou-se como nunca.


"Há dois países em Portugal: o país real - o da monumental dívida pública, do desemprego, do défice externo e do crescente afastamento em relação à média europeia - e o país do neo-nacionalista José Sócrates, orgulhosamente só. O único cor-de-rosa é este último. Por azar, também é o único que não existe." (Delito de Opinião)

No Corta-fitas, a Duplicidade e Intrujice deste primeiro-ministro também é analisada.


Livrem-nos deste homem!

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