segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Conspiradora


Um filme muito interessante, no qual se defrontam duas visões sobre a justiça: a todo o custo (quase só vingança), ou com base no direito.
Com o assassinato de Abraham Lincoln, presidente dos EUA, e tendo como pano de fundo a Guerra da Secessão, Mary Surratt torna-se o bode expiatório de um governo - máquina burocrática - que quer a todo o custo apresentar um culpado num clima de vingança.
Surratt é a proprietária da pensão onde se encontram os envolvidos e o seu filho também está metido na conspiração contra o presidente.
Grande parte do filme decorre no tribunal militar constituído para o julgamento. E é patente a oposição entre uma máquina que quer vingar a morte de um líder, e a visão dos que se baseiam na lei e que defendem que a justiça tem de respeitar o direito.

Ao ver um filme como estes percebe-se por que os EUA são o país que são, com leis claras, que defendem a justiça contra leis à medida das circunstâncias e dos homens.

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