Amanhã Espanha vai a votos escolher o novo governo.
Depois de Zapatero ter chegado à Moncloa em 2004 na sequência dos atentados de Madrid, e da trapalhada explicativa dada pelo governo de Aznar, amanhã é a vez do PSOE deixar o governo.
Mariano Rajoy, número dois de Aznar, sobreviveu a sete anos de oposição (que contraste com Portugal, em que as lideranças se sucedem nas oposiçõe!...), e amanhã chegará a Presidente do Governo espanhol.
Curioso como, desde o carismático Felipe Gonzalez, se sucedem homens supostamente sem carisma: José Maria Aznar (pelo PP) e José Luis Zapatero (pelo PSOE). Mas cujo alegado cinzentismo não os impediu de ter governos fortes, com rumos definidos, e abandonarem o cargo como quase senadores.
Aznar, acusado de falta de carisma antes de ser chefe de governo, afirmou: "o carisma vem com o poder".
O contraste com Portugal é visível na quantidade de governos e primeiros-ministros desde a democratização. Espanha: 9 governos, 5 primeiros-ministros; Portugal: 19 governos, 14 primeiros-ministros.
Isto diz muito sobre estabilidade política, desenvolvimento, rumo e peso internacional.
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