Esta manhã fui aos CTT, nos Restauradores. A loja estava apinhada, para um sábado. Se calhar também são pessoas como eu: não têm tempo de ir aos correios durante a semana. A sociedade está organizada desta forma, de forma a não ter tempo para estas coisas simples como ir aos correios, ir ao banco, à repartição de finanças…
Estavam 5 balcões abertos. Num deles, uma das funcionárias, ao mesmo tempo que atendia as pessoas, dava atenção a um petiz que andava por ali a brincar. Devia ter 4 ou 5 anos. Era seu filho. E ela constantemente o chamava e dizia para ir brincar ali para o recanto (onde não incomodasse as pessoas, nem desaparecesse ou fosse levado por alguém). Um rosto de preocupação a sorrir para os clientes.
Já no fim-de-semana passado, à tarde, fui ao Saldanha Residence. Enquanto lanchava qualquer coisa, umas senhoras brasileiras iam limpando as mesas. E uma delas andava com um anexo: o filhote, de 5 ou 6 anos. O mesmo drama, a mesma preocupação.
Estavam 5 balcões abertos. Num deles, uma das funcionárias, ao mesmo tempo que atendia as pessoas, dava atenção a um petiz que andava por ali a brincar. Devia ter 4 ou 5 anos. Era seu filho. E ela constantemente o chamava e dizia para ir brincar ali para o recanto (onde não incomodasse as pessoas, nem desaparecesse ou fosse levado por alguém). Um rosto de preocupação a sorrir para os clientes.
Já no fim-de-semana passado, à tarde, fui ao Saldanha Residence. Enquanto lanchava qualquer coisa, umas senhoras brasileiras iam limpando as mesas. E uma delas andava com um anexo: o filhote, de 5 ou 6 anos. O mesmo drama, a mesma preocupação.
Que sociedade, esta! Em que não há tempo para nada. Em que é preciso trabalhar tanto para conseguir sobreviver. Em que não há onde deixar os filhos. Porque é caro, ou porque não há nenhum familiar disponível e próximo. E em que são feitos estudos sobre a solidão que alastra. Seja nas ruas, sejas nos centros comerciais. Por que será?
1 comentário:
That's a great story. Waiting for more. » » »
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