A Conferência Episcopal Portuguesa pronunciou-se hoje sobre o resultado do referendo do aborto do passado fim-de-semana. Tendo em conta que o resultado foi aquele (e relembro que também votei "não"), é necessário mudar de paradigma e ver o que pode - e deve! - ser feito para evitar o aborto. Ou seja, aquilo que todos falam e que nunca foi feito: planeamento familiar, educação sexual, eliminar as causas do aborto (pobreza...), disponiblizar muita formação e informação...
No Abrupto:
"Há alturas em que se percebe muito bem por que razão a Igreja sobrevive no tempo. A análise que a Conferência Episcopal Portuguesa faz dos resultados do referendo é um excelente exemplo de ponderação e de atenção à realidade e à mudança. Contrariamente ao que faz toda uma escola de ressentidos do "não", muito representada nos blogues "de direita", a Igreja afirma haver significativas mudanças de mentalidade na sociedade portuguesa, identifica essas mudanças pela maior importância dada à autonomia individual (não usa este termo, mas quase), dá importância ao resultado, tenta compreender o "sim" sem anátemas nem minimizações. É por isso que vai continuar a ter um papel decisivo, diferente do passado, mas fundamental."
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