segunda-feira, 19 de março de 2007

Uma vergonha!

Foi o que se passou ontem em Óbidos, no Conselho Nacional do CDS. Aquelas discussões ao pior nível, fazendo ofensas pessoais entre os participantes.
Paulo Portas, quando anunciou a sua candidatura, disse, com todas as letras, querer uma solução “legalista”. Não percebi esta peixerada!
Pelo que percebi, as regras foram cumpridas: quando há mais de 1000 militantes a pedir um congresso, o Conselho Nacional só o pode aceitar e anunciar.
Truques procedimentais não se coadunam com um partido decente.

Acredito que Portas possa vir a ser um líder mais eficaz para o partido, mas não desta forma.
Existem regras. A liderança do partido – de um qualquer partido – não se faz de assalto, em versão golpe de Estado. É certo que a direcção de Ribeiro e Castro tinha prometido alterar os estatutos para que o líder fosse eleito directamente pelos militantes, mas não o fez ainda. Portanto, a eleição do líder em congresso é que vigora.

Nestes dias, Ribeiro e Castro tem mostrado uma garra e combatividade que não se lhe conhecia. Ainda esta noite, fez – “a frio” – uma dura intervenção sobre o que se passou ontem em Óbidos. E, frontalmente, atacou Portas.
Uma guerra fratricida é que não vinha a calhar. Enfraqueceria ainda mais o partido.
Se as duas linhas de liderança forem inconciliáveis, porque não uma liderança de Maria José Nogueira Pinto?
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