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sábado, 27 de março de 2010

PSD: a hora de Passos Coelho

Com a eleição de Pedro Passos Coelho por uns expressivos 61%, espera-se que o PSD deixe de ser um partido em permanente guerra civil e passe a ser um partido como deve ser: com ideias alternativas, e que faça oposição eficaz. Com a perspectiva clara de chegar ao poder em breve, as guerras fratricidas devem acalmar. Necessidade oblige.
Pode ser também que assim acabem as lideranças a curto prazo. Não há partido credível e com políticas coerentes com esta velocidade de mudança de líder. É necessária estabilidade e continuidade para poder haver afirmação política.
Oxalá Passos Coelho consiga pôr em prática, no PSD e no país, o seu slogan de campanha: mudar.

CV de Passos Coelho aqui.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Liderar o PSD - debate 2

Mais um frente-a-frente para a liderança do PSD, entre Paulo Rangel e Aguiar-Branco.

Rangel, mais uma vez, abaixo do que foi enquanto candidato nas europeias.
Aguiar-Branco surpreendeu pela garra com que mordeu os calcanhares a Rangel.

O debate gastou mais de meia hora em questiúnculas e quezílias irrelevantes politicamente.

Indo ao concreto... onde está a "ruptura" de Rangel? Aquela ideia de passar os presidentes das CCDRs a membros do governo como Secretários de Estado é um sinal errado. Dá ideia de centralização e de tutela directas das autarquias por parte do poder central. Errado.

Aguiar-Branco centrou-se muito numa espécie de "desmascarar" a candidatura de Rangel. Surpreendeu precisamente por deixar de lado alguma imagem de serena bonomia que transmite. E foi bastante acutilante.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Liderar o PSD - debate 1

O debate de ontem, entre Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel, para a liderança do PSD soube a pouco.
Rangel não parecia o mesmo que surpreendeu nas eleições europeias. Esteve cinzento.
Passos Coelho pareceu ter a lição melhor estudada na área económica.

Amanhã, na SIC-N, é o frente-a-frente entre Rangel e Aguiar-Branco.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O refrão

“Há quem esteja para mudar, há quem esteja para romper, eu proponho unir” - José Pedro Aguiar Branco, candidato à liderança do PSD.

A cada vez que tem um microfone à frente, Aguiar Branco atira esta frase. Será que se vai tornar o refrão de uma canção pop?

terça-feira, 3 de junho de 2008

E pronto!

Da entrevista a José Mourinho no Jornal de Negócios de 30 de Maio:

JN: Três forças e três fraquezas da sua personalidade enquanto líder?
Mourinho: Só tenho forças. E a tendência é para melhorar. E quando tenho alguma fraqueza, tendo escondê-la"

sábado, 3 de maio de 2008

A sondagem

Como dizem os entendidos, as sondagens valem o que valem... Mas esta sobre a liderança do PSD é mais ou menos clara: Manuela Ferreira Leite é a melhor no confronto com José Sócrates, ficando a apenas 6,5% de distância.

Se sem campanha a nível nacional está apenas a 6,5% de distância, imaginem com campanha e desmontando o mundo cor-de-rosa de Sócrates...
Ver entrevista de MFL ao Expresso aqui.

terça-feira, 29 de abril de 2008

O PSD tem mulher

Manuela Ferreira leite apresentou ontem a sua candidatura à liderança do PSD.
Disse que "os portugueses começam a já não nos ouvir" e considerou "verdadeiramente grave" que o partido tenha perdido a "credibilidade tanto no poder e fora dele".
Assegurou que com ela não vai haver "campanha de espectáculo" e que quer um "partido forte, capaz de oferecer políticas diferentes e sólidas".

Se ela ganhar o PSD, nas próximas legislativas é bem capaz de ter o meu voto.
Ops... eu não posso dizer isto!

domingo, 27 de abril de 2008

Cacos? só se for o bolo...

Há pouco Jardim mostrou novamente vontade e disponibilidade para se candidatar à liderança do PSD.
Condição: como Manuela Ferreira Leite é a candidata "do regime" e não vai desistir, todos os outros candidatos eram federados sob a candidatura do próprio Jardim.
Mas ele não avança com "os cacos" em que está actualmente o PSD. Peremptoriamente, disse: "ir no meio daqueles cacos todos, não vou!".
E já ameaçou nem sequer ir votar.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Show Sarko

Do Corta-fitas:
"Ontem tive a oportunidade de assistir à conferência de imprensa de Nicolas Sarkozy, na Cimeira UE-África, e só pode dizer-vos que o Presidente francês confirmou, ao vivo, grande parte das ideias que tinha sobre ele. É um político de excepção. Em primeiro lugar, o respeito pela imprensa internacional: não fugiu a uma única pergunta, não foi arrogante uma única vez e houve pelo menos dez "últimas questões" que lhe foram colocadas. Em vez de despachar aquilo em dez ou quinze minutos com frases vazias, Sarkozy esteve praticamente 40 minutos a falar com a comunicação social internacional. E não se ficou por matérias exclusivamente ligadas à cimeira em curso.

Explicou em pormenor os encontros bilaterais que teve, em especial com Zapatero (sobre o combate ao terrorismo). "Sarko" foi claríssimo: disse que os inimigos da democracia espanhola são os inimigos da França, numa alusão aos terroristas da ETA, a quem chamou de "assassinos". Sarkozy disse concordar com tudo o que Merkel tinha dito do Zimbabwe e de Mugabe, falou no Darfur e não se esqueceu do que se está a passar ali ao lado no Chade. Para o Presidente francês não faz sentido haver "forças híbridas" num lado e forças da UE noutro. Para ele, a UE tem que estar pronta para intervir em qualquer cenário.

Numa lição de diplomacia, alta diplomacia, Sarkozy explicou ainda por que razão fala com Khadafi (e vai recebê-lo em Paris) e com Chávez. Lembrou que, no primeiro caso, só foi à Líbia depois de serem libertadas as enfermeiras e de o ditador ter reconhecido a sua responsabilidade no atentado de Lockerbie, indemnizando a família das vítimas. Nessa altura, citou um por um os chefes de Estado que visitaram antes dele a Líbia (até o seu antecessor, Chirac). E disse isto: "A França tem os seus aliados, os seus amigos e os países com quem tem que falar". Estes últimos para resolver problemas importantes. Por isso fala com Chávez (e desenvolveu a loucura da escalada dos preços de petróleo) e com Uribe, empenhado que está na libertação pelas FARC de Ingrid Betancourt. "A França fala com todo o mundo", disse a certa altura.

Para verem o que é alta diplomacia, Sarkozy chegou ao ponto de dizer que "os mesmos que diziam que eu era (e sou) um amigo do Bush são os mesmos que dizem que sou amigo dos inimigos do Bush". Por estas e por outras razões é que Sarkozy foi verdadeiramente o único que ontem se sentiu à vontade para alinhar com as palavras de Merkel sobre a situação política no Zimbabwe. A França tem dimensão e tem um político com dimensão."

segunda-feira, 19 de março de 2007

Uma vergonha!

Foi o que se passou ontem em Óbidos, no Conselho Nacional do CDS. Aquelas discussões ao pior nível, fazendo ofensas pessoais entre os participantes.
Paulo Portas, quando anunciou a sua candidatura, disse, com todas as letras, querer uma solução “legalista”. Não percebi esta peixerada!
Pelo que percebi, as regras foram cumpridas: quando há mais de 1000 militantes a pedir um congresso, o Conselho Nacional só o pode aceitar e anunciar.
Truques procedimentais não se coadunam com um partido decente.

Acredito que Portas possa vir a ser um líder mais eficaz para o partido, mas não desta forma.
Existem regras. A liderança do partido – de um qualquer partido – não se faz de assalto, em versão golpe de Estado. É certo que a direcção de Ribeiro e Castro tinha prometido alterar os estatutos para que o líder fosse eleito directamente pelos militantes, mas não o fez ainda. Portanto, a eleição do líder em congresso é que vigora.

Nestes dias, Ribeiro e Castro tem mostrado uma garra e combatividade que não se lhe conhecia. Ainda esta noite, fez – “a frio” – uma dura intervenção sobre o que se passou ontem em Óbidos. E, frontalmente, atacou Portas.
Uma guerra fratricida é que não vinha a calhar. Enfraqueceria ainda mais o partido.
Se as duas linhas de liderança forem inconciliáveis, porque não uma liderança de Maria José Nogueira Pinto?
Mais notícias aqui, aqui, aqui e aqui.