Já aí está o single. Tive dúvidas. Mas depois gostei. Em parte muito parecido com o Momento. Mas para já é a primeira música. Tem partes bonitas. Outras parece como "deixa cá ver que palavra rima com aquela.... humm...."
Só digo o seguinte: a métrica do poema presta-se a adaptações criativas, como eu gosto de fazer. Sobretudo com André Sardet e Paulo Gonzo... É só ter tempo de decorar a letra e criar alternativas...
A letra:
Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta
(refrão)
De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta
(refrão)
1 comentário:
Correcçao, antepenultima linha: "De que serve a terra à vista, se o barco está parado"
Cumps ^_^
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