quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Elizabeth - a idade de ouro


"O medo gera medo"
Mulher. Guerreira. Rainha.
"Esta é a história da luta de uma Rainha para se manter no trono, enfrentando conspirações e traidores. Esta história é isso e muito mais: é o conflito histórico entre Inglaterra e Espanha, entre protestantes e católicos, entre tolerância e fundamentalismo. É também o retrato estranhamente contemporâneo de uma mulher que lida com o facto de estar a envelhecer, de não ter marido e de, no entanto, ser a mulher mais poderosa de Inglaterra." (mais aqui)
Ao sair do cinema - e ao ouvir umas senhoras comentarem que Portugal precisava de alguém assim forte, e não "os bananas" (sic) que temos tido - lembrei-me da frase de Camões: "o fraco rei faz fraca a forte gente"
Uma coisa que me impressionou (não encontro outro verbo mais apropriado) neste filme foi a atitude intransigente da rainha em defesa da liberdade, tolerância e respeito pelas crenças dos seus cidadãos. Logo no início, os seus conselheiros defendem uma caça às bruxas contra os católicos (o contexto do filme é uma guerra do intolerante rei espanhol, Filipe, contra a demoníaca Inglaterra, não católica), mas Elizabeth diz que não vai punir os ingleses pelas suas crenças.
Já no séc. XVI a Inglaterra impunha valores que se viriam a tornar universais.
Um filme de Shekhar Kapur, e que conta com Geoffrey Rush, Clive Owen, Rhys Ifans, Samantha Morton. E um magnífico desempenho de Cate Blanchett como Elizabeth.
Um grande filme!

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