O filme já está em exibição há várias semanas, e, embora estivesse curioso, só agora o fui ver, após ter lido várias críticas.
Originalmente chamado The Brave One, a tradução portuguesa dá-lhe um título particularmente feliz e apropriado: A Estranha em Mim.
Começa num ambiente romântico, na preparação do casamento de Erica Bain e David, que uma tragédia brutalmente impede. E destrói a felicidade futura de ambos.
A partir daí, inicialmente por medo, depois de forma decidida, Erica irá fazer justiça pelas próprias mãos.
Originalmente chamado The Brave One, a tradução portuguesa dá-lhe um título particularmente feliz e apropriado: A Estranha em Mim.
Começa num ambiente romântico, na preparação do casamento de Erica Bain e David, que uma tragédia brutalmente impede. E destrói a felicidade futura de ambos.
A partir daí, inicialmente por medo, depois de forma decidida, Erica irá fazer justiça pelas próprias mãos.
O trauma de sair à rua após o assalto e assassinato do namorado. Mais que receio, o medo de ir à rua. O medo das pessoas, dos lugares. Da repetição.
A lentidão da justiça para fazer justiça. O sentimento de que as autoridades nada fazem, protelam, envolvem tudo em burocracias…
O desempenho de Jodie Foster – fantástico! – traz à tona as personalidades secretas e desconhecidas que cada um tem. O estranho que mora dentro de nós, e que ignoramos até ao limite. Ou, visto de outra forma, as forças desconhecidas que descobrimos ter em tempos de provação, em situações limite.
Embora sem comparação possível com o enredo do filme, também já tive algumas destas sensações após ter sido assaltado no Metro no início do ano passado. E não me considero curado. Há receios que se entranham e permanecem.
Este filme tem algumas críticas e análises muito boas. Destaco a do Corta-fitas e a de Paulo Portas, no SOL.
Sem dúvida alguma, um filme a ver e a rever.
Leva 5 estrelas.
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