Ao passar na Rua do Carmo, junto ao Chiado, lá está um “jovem”, drogado até dizer “chega!”, que costuma lá estar, acompanhado por um cão. Tal como das outras vezes, a cambalear pela rua, ia ensaiando um acordes natalícios na sua flauta. Todos o ignoravam e tentavam manter à distância.
Num canto do passeio, o cão deitado, abafado com o casado do “artista”. E uma caixa para contribuições.
Num canto do passeio, o cão deitado, abafado com o casado do “artista”. E uma caixa para contribuições.
Ele magríssimo. O cão bem tratado.
Mas escrevo isto pelo seguinte: o artista no meio da rua a tentar angariar uns trocos; o cão, no canto, a olhar para ele com um ar inteligente e a falar com os olhos. Para mim, o cão dizia: “coitado! Ao que as pessoas chegam…”
Gostaria de ter tirado uma fotografia.
Mas escrevo isto pelo seguinte: o artista no meio da rua a tentar angariar uns trocos; o cão, no canto, a olhar para ele com um ar inteligente e a falar com os olhos. Para mim, o cão dizia: “coitado! Ao que as pessoas chegam…”
Gostaria de ter tirado uma fotografia.
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