segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Momento cinéfilo

Call Girl

Sim, tem a Soraia Chaves. Mas “O Crime do Padre Amaro” tinha mais.
Tirando aquela parte da casa de banho, em que se vê o microfone por cima, e nem o Nicolau Breyner nem o Joaquim de Almeida deram por isso, o filme vale a pena. Os mecanismos de corrupção estão todos lá, talvez descaradamente explícitos. E a forma como justiça e crime se misturam, numa teia que amarra toda a sociedade, todo o país, e nos relega para a lista de países atrasados. Nada acontece por acaso.

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Quem não se lembra destes esquilos cantores, nos idos de 80? Aquela vozinha do Alvin é inesquecível!
É uma história bastante simples, embora interessante. Só fiquei com pena de não ser mesmo um filme de BD. Mas quando comparado com o filme Garfield, “Alvin e os Esquilos” bate-o aos pontos. Tem piada, tem momentos bem apanhados. A história podia se mais desenvolvida, pelo menos no fim, mas…
Os momentos musicais estão bem conseguidos. E a história tem momentos absolutamente deliciosos.
Gostei de rever o Alvin, o Theodore e o Simon.


Canais de Portugal, reponham este bonecos, sff!!

Eu quero ver!

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Jogos de Poder



Anos 80. Guerra Fria. EUA.
Tom Hanks, Julia Roberts, Philip Seymour Hoffman. Este último quase irreconhecível.
A história de como os EUA, pela mão de um congressista (Charlie Wilson/Tom Hanks), conseguem ajudar o Afeganistão a derrotar a outra super-potência, a URSS.
Interessante. Os segredos da diplomacia. Porque a alta política não vive de cimeiras e afins.
Só houve uma coisa que não percebi muito bem no filme: como é que um simples congressista, por mais contactos privilegiados que tenha, consegue desenvolver uma estratégia destas e quase agir em nome do Estado americano. Em nenhum momento se percebe a mão do Presidente Reagan, ou sequer das secretarias de Estado (MNE e Defesa).
Mas é, sem dúvida, um belo filme histórico.
Significativa a última frase do filme...

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