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sábado, 20 de março de 2010

Solução: todos culpados

"O PS quer criminalizar o recebimento de prendas por agentes do Estado, desde o mais modesto funcionário de uma repartição fiscal até ao Presidente da República. As alterações ao Código Penal necessárias para traduzir esta vontade serão apresentadas na comissão parlamentar da corrupção."
Assim, "pretende[-se] criminalizar o recebimento de dádivas por qualquer agente do Estado e que não lhe sejam devidas pelas funções que ocupa. E isto independentemente de se provar ou não que a dádiva funcionou como um suborno para obter um tratamento de favor."
"O PS pretende "quebrar" a relação de causa-efeito que tem condenado ao arquivamento a maior parte das investigações por corrupção. Estas falham, não chegando muitas a reunir condições para ir a julgamento, porque, por lei, é indispensável que se faça a prova de que um determinado recebimento por parte de um agente do Estado teve como comprovada consequência a obtenção pelo pagador de um favor praticado por aquele que recebeu. Tem ser provada a causa (o pagamento) e o efeito (a acção desencadeada pelo pagamento)
Doravante, se o projecto do PS for avante bastará um agente do Estado receber uma dádiva considerada ilícita para poder ser condenado. Não tem que ficar provado que, depois de a receber, usou o seu poder para dar tratamento de favor a quem lha ofereceu e que houve uma relação directa entre uma coisa e outra."(DN)

Este país não tem emenda!
Como as leis são feitas de forma a nunca ninguém (graúdo) ser condenado, cria-se mais uma lei a dizer que todos são culpados.
Se isto não é inversão do ónus da prova, não sei o que é.

Apetece lembrar o que disse o actor José Pedro Gomes, hoje, num programa da SIC. Qualquer coisa como: todos os governos têm feito questão de afundar o país. Mas este é o que tem levado a coisa mesmo a peito!

domingo, 22 de novembro de 2009

O estado disto

"Enquanto o país brama contra a justiça e a corrupção, no centro do regime, o PSD apodrece."

É nestes termos que Vasco Pulido Valente escreve hoje no Público sobre o estado do principal partido da oposição.


Ontem, no mesmo jornal, escrevia isto sobre o estado do Estado:
"O Estado absorve mais de 50 por cento do PIB. O Estado autoriza e proíbe, compra, vende, contrata. E com essa intervenção beneficia quem protege e paga fielmente a quem o protegeu. O que sempre sucedeu e continua a suceder. O dr. Soares não se enganou: o problema da Face Oculta é fácil de compreender, simples, trivial e caseiro"

domingo, 11 de outubro de 2009

Noite eleitoral - 2

Há um facto curioso - e negativo - nos resultados autárquicos: muitos autarcas são reconduzidos apesar de terem problemas com a justiça, ou de já terem sido condenados: Isaltino Morais, em Oeiras; Fátima Felgueiras, em Felgueiras, Mesquita Machado, em Braga; Valentim Loureiro, em Gondomar; e vários outros.
Que país - e que cidadãos-eleitores - é este que escolhe autarcas de perfil não recomendável?

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De acordo com a TVI, o CDS conquistou a sua segunda câmara: Mondim de Basto.Muito bem!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Momento cinéfilo

Call Girl

Sim, tem a Soraia Chaves. Mas “O Crime do Padre Amaro” tinha mais.
Tirando aquela parte da casa de banho, em que se vê o microfone por cima, e nem o Nicolau Breyner nem o Joaquim de Almeida deram por isso, o filme vale a pena. Os mecanismos de corrupção estão todos lá, talvez descaradamente explícitos. E a forma como justiça e crime se misturam, numa teia que amarra toda a sociedade, todo o país, e nos relega para a lista de países atrasados. Nada acontece por acaso.

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Quem não se lembra destes esquilos cantores, nos idos de 80? Aquela vozinha do Alvin é inesquecível!
É uma história bastante simples, embora interessante. Só fiquei com pena de não ser mesmo um filme de BD. Mas quando comparado com o filme Garfield, “Alvin e os Esquilos” bate-o aos pontos. Tem piada, tem momentos bem apanhados. A história podia se mais desenvolvida, pelo menos no fim, mas…
Os momentos musicais estão bem conseguidos. E a história tem momentos absolutamente deliciosos.
Gostei de rever o Alvin, o Theodore e o Simon.


Canais de Portugal, reponham este bonecos, sff!!

Eu quero ver!

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Jogos de Poder



Anos 80. Guerra Fria. EUA.
Tom Hanks, Julia Roberts, Philip Seymour Hoffman. Este último quase irreconhecível.
A história de como os EUA, pela mão de um congressista (Charlie Wilson/Tom Hanks), conseguem ajudar o Afeganistão a derrotar a outra super-potência, a URSS.
Interessante. Os segredos da diplomacia. Porque a alta política não vive de cimeiras e afins.
Só houve uma coisa que não percebi muito bem no filme: como é que um simples congressista, por mais contactos privilegiados que tenha, consegue desenvolver uma estratégia destas e quase agir em nome do Estado americano. Em nenhum momento se percebe a mão do Presidente Reagan, ou sequer das secretarias de Estado (MNE e Defesa).
Mas é, sem dúvida, um belo filme histórico.
Significativa a última frase do filme...