Sobre a alegada onda de criminalidade que para aí anda vale a pena ler o artigo da Fernanda Câncio no DN: "As ondas, mas de longe".
"O homicídio é um indicador seguro da violência por dois motivos: trata-se do crime mais grave, e os dados a ele relativos não sofrem distorções devido a uma maior ou menor taxa de denúncia. Indaguemos, então. Não estando à mão as estatísticas dos últimos 100 anos, debrucemo-nos sobre as que se encontram mais facilmente (na Internet, ao dispor de qualquer cidadão), as dos últimos catorze. Em 1994 foram registados 424 homicídios. Em 1995, 408. Em 1996 (o da outra "onda", a citada no início deste texto), 391. Em 1997, 381. Em 1998, 340. Em 1999, 299. Em 2000, 247. Em 2001, 282. Em 2002, 266. Em 2003, 271. Em 2004, 187. Em 2005, 133. Em 2006, 194. E, finalmente, em 2007, 135. Esta evolução corresponde a uma descida sustentada de 68,2%."
Claro que é preocupante esta sucessão de crimes, mas não se trata de "crime organizado" como gostam de dizer alguns alarmistas.
Lembro-me de outras ondas de crimes, por exemplo, a dos comboios da linha de Cascais em 2000...
Para acabar com esta paranóia, basta deixar a polícia actuar, e evitar que os responsáveis venham dizer disparates para a comunicação social. Por experiência própria digo: tendo em conta as condições em que trabalha, a polícia faz verdadeiros milagres.
"O homicídio é um indicador seguro da violência por dois motivos: trata-se do crime mais grave, e os dados a ele relativos não sofrem distorções devido a uma maior ou menor taxa de denúncia. Indaguemos, então. Não estando à mão as estatísticas dos últimos 100 anos, debrucemo-nos sobre as que se encontram mais facilmente (na Internet, ao dispor de qualquer cidadão), as dos últimos catorze. Em 1994 foram registados 424 homicídios. Em 1995, 408. Em 1996 (o da outra "onda", a citada no início deste texto), 391. Em 1997, 381. Em 1998, 340. Em 1999, 299. Em 2000, 247. Em 2001, 282. Em 2002, 266. Em 2003, 271. Em 2004, 187. Em 2005, 133. Em 2006, 194. E, finalmente, em 2007, 135. Esta evolução corresponde a uma descida sustentada de 68,2%."
Claro que é preocupante esta sucessão de crimes, mas não se trata de "crime organizado" como gostam de dizer alguns alarmistas.
Lembro-me de outras ondas de crimes, por exemplo, a dos comboios da linha de Cascais em 2000...
Para acabar com esta paranóia, basta deixar a polícia actuar, e evitar que os responsáveis venham dizer disparates para a comunicação social. Por experiência própria digo: tendo em conta as condições em que trabalha, a polícia faz verdadeiros milagres.
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