Para quem gosta de pensar a política, de questionar as opções, de analisar este mundo, acabou de acontecer uma notável entrevista na SIC-N a Ângelo Correia.
Lúcido, sem bichinhos na cabeça, descomplexado, pensando a filosofia política e a sua prática, analisando os principais partidos portugueses, projectando o que poderá acontecer em Outubro de 2009.
Não terá grandes repercussões na comunicação social adormecida no marketing socrático, mas Ângelo Correia foi certeiro ao criticar o anúncio do primeiro-ministro, hoje: desde o início da legislatura, já criaram 133 mil posto de trabalho. Pena que não considere o emprego destruído entretanto, pois a taxa de desemprego não tem subido devido às alterações climatéricas. Este "emprego criado" tem sido alimentado por muito do emprego destruído nesta legislatura, mantendo-se um saldo deficitário nessa matéria.
Pelo que percebi, o pretexto para esta conversa com Mário Crespo foi a ideia avançada por Alberto João Jardim de criar um novo partido político em Portugal. Não sei se será a solução tendo em conta o estado a que isto chegou, mas não deixa de ser uma questão com alguma pertinência. O problema é que, goste-se ou não do senhor, muitos insistem em considerar Jardim como um o pateta, coisa que ele manifestamente não é. E tem posto o dedo em muitas feridas em que ninguém quer mexer.
Lúcido, sem bichinhos na cabeça, descomplexado, pensando a filosofia política e a sua prática, analisando os principais partidos portugueses, projectando o que poderá acontecer em Outubro de 2009.
Não terá grandes repercussões na comunicação social adormecida no marketing socrático, mas Ângelo Correia foi certeiro ao criticar o anúncio do primeiro-ministro, hoje: desde o início da legislatura, já criaram 133 mil posto de trabalho. Pena que não considere o emprego destruído entretanto, pois a taxa de desemprego não tem subido devido às alterações climatéricas. Este "emprego criado" tem sido alimentado por muito do emprego destruído nesta legislatura, mantendo-se um saldo deficitário nessa matéria.
Pelo que percebi, o pretexto para esta conversa com Mário Crespo foi a ideia avançada por Alberto João Jardim de criar um novo partido político em Portugal. Não sei se será a solução tendo em conta o estado a que isto chegou, mas não deixa de ser uma questão com alguma pertinência. O problema é que, goste-se ou não do senhor, muitos insistem em considerar Jardim como um o pateta, coisa que ele manifestamente não é. E tem posto o dedo em muitas feridas em que ninguém quer mexer.
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