quinta-feira, 26 de março de 2009

Pequenas grandes diferenças

Será pelas próximas eleições autárquicas, será deitar areia para os olhos, chamem o que quiserem... mas muitos jardins de Lisboa estão a ganhar vida. Em muitos há um cartaz-propaganda com a frase "obra a obra Lisboa melhora". E vê-se a melhorar: nos jardins da Av. de Ceuta; no jardim frente à estação de Benfica (finalmente tiraram os carros de lá!); nos passeios próximos do Fonte Nova e Califa, onde parece estar a surgior também uma ciclovia; no Campo Pequeno, finalmente estão a requalificar o resto do jardim que faltava junto à Av. João XXI...
É disto que o país precisa para ultrapassar a crise: pequenos arranjos, que dão emprego, que melhoram o aspecto das nossas cidades, dos espaços públicos, e que, por isso mesmo, inspiram, deixam-nos agradados.
O que não é preciso são obras faraónicas, elefantes brancos, grandes obras públicas que só gastam dinheiro, nos endividam ainda mais face ao estrangeiro e não consta que tenham alguma utilidade. Sim, estou a falar sobretudo do TGV!

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu concordo com o TGV. O problema não está no que investe no TGV. O problema está no resto do dinheiro que se desperdiçou com os 1300 estudos que já se fizeram sobre o TGV, a Ota... o dinheiro que se desperdiçou com os atrasos nas obras do Marquês, do Terreiro do Paço e da Administração do Porto de Lisboa... e o dinheiro que paga salários chorudos a quem governa e pouco sobra para benefício dos governados.
Infelizmente, por norma só se vê alguns frutos do dinheiro que é de todos nós em anos eleitorais. E se as obras me deixam tão agradada como tu... o facto de só se lembrarem do Zé Povinho que os sustenta em ano de eleições já não me agrada mesmo nada.
Bjocas...
Cris

GONIO disse...

Quanto ao aeroporto, admito que seja necessário. Se bem que, com a actual crise, o esperado crescimento de passageiros deve ter feio um belo compasso de espera.
Quanto ao TGV... quem é que vai de TGV para Espanha? ir de avião é bem mais rápido. E suspeito que mais barato. Ferreira Leite já apresentou umas contas de quantos aviões eram necessários descolar por hora rumo a Madrid para ser minimamente rentável um TGV.
Mas neste país a malta gosta de elefantes brancos...