sábado, 18 de abril de 2009

Uma poética da geografia

Há alguns dias, este livro caiu-me literalmente nas mãos:


... e violei a minha auto-promessa de controlar os ímpetos consumistas livreiros.
A resenha impôs-me a compra.
Um desejo de partir?
De conhecer outras geografias?
Outras vidas?
Novos horizontes?

Uma resenha:
"Viajar tornou-se, não apenas uma espécie de apelo da humanidade civilizada e com um mínimo de meios económicos, mas também uma vitória sobre a eternidade; porque a viagem nos salva do que perdura e que não é tão eterno como julgávamos. Pertencendo a um mundo em que cada minuto tem um preço e uma medida exacta, o viajante recupera a poesia, a inutilidade, os monumentos em ruínas, os papéis que hão-de ser arquivados fora da memória, as varandas dos hotéis, os instantes fugidios de prazer e de clandestinidade."

1 comentário:

jardinsdeLaura disse...

Gonio,
Adorei essa tua definição de viajar! Ficou no ar um cheirinho a férias tão bom que dá vontade de sonhar!