quinta-feira, 21 de maio de 2009

O sexo dos anjos. Ou não

Um dos casos da semana é o da professora de História na Escola Básica 2,3 Sá Couto, de Espinho.
Apenas uma palavra para isto: uma barbaridade.
Agora com a agravante justicialista: a professora em causa “está a ponderar avançar com uma queixa-crime contra a aluna do 7.º ano que gravou a aula onde a docente proferiu as polémicas declarações de cariz sexual.” (DN)
Ou seja, o acessório sobrepõe-se ao essencial. O costume, na justiça portuguesa.
Todos são direitos, mas há direitos que se sobrepõe a outros. (Há quem não entenda que o direito à vida tem supremacia sobre o direito de propriedade, e por isso mata o vizinho por dois metros de terreno...).
Sem mais comentários sobre isto. É o elogio do acessório.

Entretanto, a genial caricatura do Bico Calado no Meia Hora de hoje:

Tudo isto numa altura em que se discute pela enésima vez a lei sobre a educação sexual... que acho muito bem que exista, não sei se nos termos que está a ser proposta. Com a ressalva que o líder parlamentar do CDS, Diogo Feio, apontou:

"a intimidade, os afectos e a sexualidade não são competências do Estado."

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo com a educação sexual nas escolas. É uma componente formativa como outra qualquer, e a escola é o lugar onde por excelência se promove e fomentam os diversos saberes. Educação Sexual não é diferente de História, Matemática,Geografia... ou tudo o prepare o aluno para ser um adulto bem formado.
O que não concordo é que seja o único lugar onde devam ser ensinados e que os pais se demitam da responsabilidade que também têm de educar os filhos neste domínio.
Não percebo a celeuma que se gera em torno de algo que devia ser tão simples e natural como a própria sexualidade é.
Bjocas,
Cris