Recebido por mail há uns dias:
"Cavaco Silva não fala sobre o caso das escutas. Faz mal, dizem os sábios, que esperavam do Presidente dois caminhos possíveis: demitir o primeiro-ministro, caso acreditasse no crime; ou demitir o assessor que falou com o ‘Público’, desmentindo-o.
Com a devia vénia, discordo. Se demitisse o primeiro-ministro, Cavaco punha a cabeça no cepo ao oferecer ao PS o trunfo da vitimização e a possibilidade de vitória em Setembro. Se demitisse o assessor, daria mostras de balbúrdia na sua própria Casa Civil. Qualquer dos caminhos seria uma derrota para Cavaco. Só o silêncio lhe convém e, mais, é a resposta lógica a um PS que, do Estatuto dos Açores às ‘roubalheiras’ do BPN, sempre o tratou com espantosa hostilidade. Agora, em vésperas de eleições, ele devolve a gentileza. O ‘silêncio’ de Cavaco, obviamente ensurdecedor, só diz uma coisa: não confiem mais neste engenheiro."
João Pereira Coutinho, colunista
"Cavaco Silva não fala sobre o caso das escutas. Faz mal, dizem os sábios, que esperavam do Presidente dois caminhos possíveis: demitir o primeiro-ministro, caso acreditasse no crime; ou demitir o assessor que falou com o ‘Público’, desmentindo-o.
Com a devia vénia, discordo. Se demitisse o primeiro-ministro, Cavaco punha a cabeça no cepo ao oferecer ao PS o trunfo da vitimização e a possibilidade de vitória em Setembro. Se demitisse o assessor, daria mostras de balbúrdia na sua própria Casa Civil. Qualquer dos caminhos seria uma derrota para Cavaco. Só o silêncio lhe convém e, mais, é a resposta lógica a um PS que, do Estatuto dos Açores às ‘roubalheiras’ do BPN, sempre o tratou com espantosa hostilidade. Agora, em vésperas de eleições, ele devolve a gentileza. O ‘silêncio’ de Cavaco, obviamente ensurdecedor, só diz uma coisa: não confiem mais neste engenheiro."
João Pereira Coutinho, colunista
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