A sorte do Estado português é haver quem pague todos os descalabros financeiros.
Graças a isso, os governos podem fazer números como os de hoje ao anunciar a Síntese da Execução Orçamental:
"De acordo com os dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO), hoje divulgados, a receita efectiva cresceu 4,6 por cento, acima dos 3,3 por cento que estavam previstos no Orçamento de Estado (OE) de 2010. A receita fiscal também subiu bem mais do que se previa inicialmente. Em vez dos 1,2 por cento previstos no OE do ano passado, disparou 5,5 por cento.
Do lado da despesa, os números da execução orçamental mostram um aumento. Em vez dos 2,7 por cento previstos no OE 2010, a despesa efectiva cresceu 3,7 por cento, enquanto a despesa primária aumentou 4,2 por cento face aos 1,9 inicialmente previstos."
Apesar disto, o facto de o défice de 2010 poder ficar abaixo dos 7,3% é uma boa notícia.
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