quarta-feira, 27 de julho de 2011

A economia da coisa

O meu passe aumentou 5,40€.Isto, em percentagem, é 14,81%.
Bem abaixo da fortuna que vão aumentar os passes para a malta rica da linha de Sintra.
(E Passos Coelho já avisou que o acordo com o FMI/BCE impõe um aumento de 20%).

Se isto é simpático? Não, não é.
Se tem de ser feito porque as transportadoras estão falidas e não tem de ser o Estado a pagar? Tem.

Concordo tanto com isto como com o fim da oferta das portagens na Ponte 25 de Abril durante o mês de Agosto.
Eu não tenho carro, como tal não tenho de pagar, como contribuinte, as portagens de quem atravessa a ponte. Tal como não pode ser um contribuinte que nunca vai atravessar a ponte, seja de Trás-os-Montes ou dos arquipélagos, a pagar essas portagens através dos seus impostos.

O Estado tem de ficar mais pequeno.
O país não tem economia para sustentar um Estado que suga quase 50% da riqueza produzida. E mesmo que tivesse economia para tal, a economia não é para alimentar o Estado (que presta um mau serviço em muitos sectores). A economia serve para criar cidadãos livres, e para proporcionar-lhes bem-estar.
Os portugueses têm de se habituar a menos Estado. A serem livres de subsídios, sinecuras, favorzinhos e afins pagos por todos nós.
Cidadãos livres do Estado são pessoas mais livres na sua vida.
O Estado tem é de fazer as regras, ser o árbitro, e deixar funcionar a economia. 
Se isto é ser liberal, pois seja.

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