Luís Filipe Menezes, que ao deixar a liderança do PSD disse que só o voltariam a ouvir em 2009, após as eleições, já veio dizer de sua justiça.
Há uma ou duas semanas criticou Manuela Ferreira Leite por pôr em causa as obras públicas agendadas pelo governo PS.
Ontem publicou um longo artigo no Diário de Notícias sobre o PSD versão Ferreira Leite.
Não terá respeitado o prazo que a si próprio impôs, nota-se a mágoa, mas não se pode deixar de dizer que tem razão nalgumas coisas que diz.
Afirma:
"Em seis meses, definimos uma nova orientação para a política económica. Demos consistência ao choque fiscal com a ideia da harmonização fiscal ibérica. Definimos um modelo de desenvolvimento competitivo do interior. Avançámos com a ideia do Polis Social para combater assimetrias sociais graves. Defendemos o fim da publicidade na televisão pública. Apontamos para a separação das águas entre medicina pública e privada, apresentámos um programa de formação para jovens licenciados desempregados, construímos um pacote de medidas descentralizadoras a favor do municipalismo."
Terá coisas discutíveis, tal como algumas ideias interessantes - o Polis Social sempre me agradou. Pecava ao comentar tudo. Tinha alguma falta de consistência. A comunicação social e a "oposição interna" fizeram-lhe a vida negra. Mas não deixa de colocar algumas questões interessantes sobre a dualidade de critérios com que política nacional é escrutinada permanentemente (como seria se alguns dos episódios que ocorreram no actual governo tivessem tido lugar no governo de Santana...?).
Há uma ou duas semanas criticou Manuela Ferreira Leite por pôr em causa as obras públicas agendadas pelo governo PS.
Ontem publicou um longo artigo no Diário de Notícias sobre o PSD versão Ferreira Leite.
Não terá respeitado o prazo que a si próprio impôs, nota-se a mágoa, mas não se pode deixar de dizer que tem razão nalgumas coisas que diz.
Afirma:
"Em seis meses, definimos uma nova orientação para a política económica. Demos consistência ao choque fiscal com a ideia da harmonização fiscal ibérica. Definimos um modelo de desenvolvimento competitivo do interior. Avançámos com a ideia do Polis Social para combater assimetrias sociais graves. Defendemos o fim da publicidade na televisão pública. Apontamos para a separação das águas entre medicina pública e privada, apresentámos um programa de formação para jovens licenciados desempregados, construímos um pacote de medidas descentralizadoras a favor do municipalismo."
Terá coisas discutíveis, tal como algumas ideias interessantes - o Polis Social sempre me agradou. Pecava ao comentar tudo. Tinha alguma falta de consistência. A comunicação social e a "oposição interna" fizeram-lhe a vida negra. Mas não deixa de colocar algumas questões interessantes sobre a dualidade de critérios com que política nacional é escrutinada permanentemente (como seria se alguns dos episódios que ocorreram no actual governo tivessem tido lugar no governo de Santana...?).
3 comentários:
Se o objectivo de LFM, ao demitir-se, era provar que quem para lá fosse a seguir não conseguiria fazer melhor... aparentemente está a conseguir, dado que MFL mal começou e já se mostra incapaz. Ainda não percebi é se isso o deixa feliz (por poder demonstrar que a culpa de ter falhado não é exclusiva nem maioritariamente sua) ou se o deixa triste (por observar a incapacidade do seu próprio partido de conquistar novamente o poder.
Numa coisa tem razão. Só tiveram dois líderes incontestados. Talvez conseguissem ter mais se a prioridade de todos os políticos portugueses(não só os do PSD) fosse Portugal e não apenas a sua sede pessoal de poder.
No teu comentário fica evidente um trocadilho que fiz com os nomes deles na altura das directas do PSD, mas a que ninguém ligou:
LFM - MFL
É o efeito espelho... :)
(direito de autor desta brincadeira são meus!)
LOL.
Agora que me falas nisso, recordo-me:)
Não tive qualquer intenção de fazer trocadilhos, mas tão só poupar tempo a escrever nomes. Foi o mesmo que escrever PSD, em vez de Partido Social Democrata.
De qualquer forma, é um mérito teu, que nunca me ocorreu tirar.
Bjocas doces...
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