(actualizado em 18 Maio 2009)
No Abrupto, Pacheco Pereira analisa vários episódios sintomáticos da degradação a que chegou a nossa sociedade e Estado:
1 - Se Portugal fosse um país a sério não permitiria que um alto funcionário, seu representante numa instância internacional, sujeito a um processo disciplinar muito delicado, que o envolve, justa ou injustamente não sabemos, numa interferência abusiva num processo de corrupção que envolve o nome do primeiro-ministro, continue a gozar da confiança política que o cargo exige.
2 - Se Portugal fosse um país a sério reagiria com veemência ao anúncio do primeiro-ministro de ir à Madeira distribuir 200 computadores Magalhães, num acto de pura propaganda política, que transmite todas as mensagens erradas sobre a apropriação partidária e pessoal do Estado por um homem e por um partido.
3 - Se Portugal fosse um país a sério, não deixaria sequer um político balbuciar (como fazem no Bloco de Esquerda), face aos acontecimentos no Bairro da Bela Vista, que se trata de uma "questão social"
É inaceitável que tal se diga como explicação, argumento, desculpa, hesitação, em vez de dizer-se claramente que os pobres não fazem carjacking, não se armam com uma caçadeira e não vão assaltar bancos, bombas de gasolina, ourives e ourivesarias, e caixas multibanco, para comprar roupa de marca.
4 - Se Portugal fosse um país a sério, nós olharíamos para o Bloco de Esquerda como ele realmente é, a face do comunismo na sua roupagem actual, que nos cartazes por todo o lado, na sua súbita riqueza propagandística, propõe soluções só possíveis em sociedades totalitárias e não democráticas.
5 - Se Portugal fosse um país a sério, restar-lhe-ia como última esperança de sanidade que o Presidente da República vetasse a lei do financiamento partidário.
Se Portugal fosse um país a sério, teria mais respeito por si próprio e mais vontade de mudar. Sem isso, continua como está.
No Abrupto, Pacheco Pereira analisa vários episódios sintomáticos da degradação a que chegou a nossa sociedade e Estado:
1 - Se Portugal fosse um país a sério não permitiria que um alto funcionário, seu representante numa instância internacional, sujeito a um processo disciplinar muito delicado, que o envolve, justa ou injustamente não sabemos, numa interferência abusiva num processo de corrupção que envolve o nome do primeiro-ministro, continue a gozar da confiança política que o cargo exige.
2 - Se Portugal fosse um país a sério reagiria com veemência ao anúncio do primeiro-ministro de ir à Madeira distribuir 200 computadores Magalhães, num acto de pura propaganda política, que transmite todas as mensagens erradas sobre a apropriação partidária e pessoal do Estado por um homem e por um partido.
3 - Se Portugal fosse um país a sério, não deixaria sequer um político balbuciar (como fazem no Bloco de Esquerda), face aos acontecimentos no Bairro da Bela Vista, que se trata de uma "questão social"
É inaceitável que tal se diga como explicação, argumento, desculpa, hesitação, em vez de dizer-se claramente que os pobres não fazem carjacking, não se armam com uma caçadeira e não vão assaltar bancos, bombas de gasolina, ourives e ourivesarias, e caixas multibanco, para comprar roupa de marca.
4 - Se Portugal fosse um país a sério, nós olharíamos para o Bloco de Esquerda como ele realmente é, a face do comunismo na sua roupagem actual, que nos cartazes por todo o lado, na sua súbita riqueza propagandística, propõe soluções só possíveis em sociedades totalitárias e não democráticas.
5 - Se Portugal fosse um país a sério, restar-lhe-ia como última esperança de sanidade que o Presidente da República vetasse a lei do financiamento partidário.
Se Portugal fosse um país a sério, teria mais respeito por si próprio e mais vontade de mudar. Sem isso, continua como está.
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