domingo, 18 de abril de 2010

Assim também eu

António Nogueira Leite, no Albergue Espanhol:
"Sou católico. Professo e pratico. Dia 13 estarei em Fátima. Não preciso de tolerância de ponto para nada. Tenho pena de viver num país em que o Estado concede tolerância de ponto aos seus funcionários na visita papal. Fraca fé a dos que dela precisam para celebrar a vinda do Santo Padre."

Esta conversa é muito bonita quando se é gestor/administrador de uma empresa, e como tal não tem de dar satisfação a nenhum chefe sobre as suas ausências.
Agora experimente ser um simples trabalhador numa fábrica, num escritório, numa loja. Falte para ir a Fátima no dia 13 de Maio (que é uma quinta-feira) e depois pergunte quem é que lhe paga o dia devido a essa ausência.

3 comentários:

Luís disse...

Tirar um dia de férias?

GONIO disse...

Um dos pressupostos da minha questão é a facilidade com que se consegue obter essa "tolerância", "dia de férias" ou o que quiserem. Se para alguns pode ser só pedir, para outros não é bem assim.
De qualquer forma isto é irrelevante: não tenho a mínima intenção de ir a Fátima. Ou citando o engenheiro de todos nós (salvo seja): "Essa é uma questão que não me ocupa um milímetro do meu pensamento".
(sim, o homem disse isto a propósito da destruição das escutas em que ele alegadamente consta).

Sofia disse...

Pois... nada de grave, a não ser a a falta, tão comum, de não se colocar no lugar dos outros... e a facilidade de dizer coisas da boca para fora! Lá está a responsabilidade e o poder da palavra... tão poderosa e tão mal usada. Mas foi sincero, LOL, é o que é!