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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A greve

Hoje o dia foi marcado por uma greve geral convocada pela CGTP e UGT.
A greve é um direito constitucional. 
Os cidadãos têm direito e motivos para estar descontentes com a situação do país.

Mas muitos desses cidadãos são os mesmos que exigem tudo do Estado, que lhes deve dar tudo de graça. Esquecendo que o "de graça" é pago pelos impostos de todos nós.
São muitos desses cidadãos que se vangloriam de fugir ao fisco, de arranjar esquemas, que gostam de trafulhar o Estado e cada um dos seus concidadãos.

São ainda cidadãos os que vandalizaram três repartições de finanças em Lisboa. Quem vai pagar a reparação desses actos de vandalismo? Os mesmos que se queixam do Estado lhes aumentar os impostos. Com essa destruição, evidentemente, esses vândalos reduziram a despesa do Estado e criaram riqueza (que o país precisa como de pão para a boca).

Além disto, muitos grevistas, cheios de direitos, impedem de ir trabalhar quem assim quer. Mas eles têm direitos. Quem quer ir trabalhar não tem direitos e é reaccionário e fascista.
Protestam, reclamam, insultam, destroem e dizem "se a gente não fizer nada, continua tudo na mesma". O que resolveu a greve? 
Com a greve, o país ganhou o quê? Quanto? Qual a riqueza que o país perdeu com esta greve?  Carvalho da Silva e João Proença sabem? Põem do seu bolso essa riqueza no país?
Gritam ainda que "O povo unido jamais será vencido". E se usassem essa união e força para ajudar a desenvolver o país?

Os cortes de rating de hoje não são por acaso. São o sinal do que vai acontecer se muitos continuarem a achar que o caminho para sair desta situação é paralisar o país.
Se Portugal não se ajudar, ninguém nos vem ajudar de fora.

A cidadania tem de se exercer de forma diferente.
O país somos nós.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Blogosferando - 62


Após aturada reflexão sobre a grave situação do País, as duas lusas centrais sindicais entenderam-se e decidiram dar as mãos numa greve geral, ainda sem data certa. Não descortinaram, ao que parece, outro processo de combater o dito alarmante estado da Nação. Contra a falta de trabalho e de dinheiro, nada melhor do que não trabalhar e não ganhar... 
Sucede, porém, que estas greves gerais invariavelmente tendem para a obvia parcialidade. Organizadas e frequentadas pela Esquerda mais extremista, redundam em norma numa guerra de comunicados, entre o Governo e os sindicatos, sobre os índices de adesão. E nada mais produzem, além do contributo assim prestado à baixa de produção. 
A greve, como direito constitucionalmente garantido, sempre foi considerada uma conquista dos trabalhadores. Politicamente - e mais relevantemente - é um afloramento das ideologias sustentadas no já velhinho conceito de "luta de classes". E digo assim porque, nos tristes dias que vivemos, a classe é só uma - a dos portugueses, todos à uma na maior aflição. 
O resto são os habituais abutres que engordam com a desgraça alheia. Mas a esses ninguém vê a cara... É de sempre. 
De modo que a greve será somente uma absoluta inutilidade ou, o que é pior, um cliché das condutas que vêm enterrando a Grécia, não obstante os apoios repetidamente solicitados - a países onde não consta haja tempo para brincar às greves. De outro modo não seriam poderosos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A guerra dos números


Os sindicatos dizem que foram 3 milhões os portugueses que fizeram greve (estarão também a contabilizar os que não foram trabalhar por impossibilidade de se deslocarem?).
O Governo, pela voz da Ministra do Trabalho, diz que foi "greve geral tranquila e Portugal não parou".

Quando cada uma das partes fala de realidades diferentes, é normal haver estas disparidades.

Por outro lado, consta que o Benfica também fez greve...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Considerações grevistas - o balanço

A propósito da greve de hoje, vale a pena ler esta alarmante e dramática notícia do PÚBLICO:
se aderirem à paralisação

Excerto:
"Em Portugal existem hoje mais de um milhão de trabalhadores que não podem fazer greve sem correr o risco imediato de perder o trabalho. Já lhes chamaram os trabalhadores do século XXI: são os contratados a prazo, os falsos recibos verdes, os temporários, os subempregados. Um contingente que tem vindo a aumentar à medida que se consolidam duas das tendências do mundo do trabalho actual. Nas empresas, há cada vez menos efectivos e cada vez mais serviços externos, frequentemente disponilizados por firmas de trabalho temporário."
A realidade não é bem como o Governo e os sindicatos a pintam…

Sobre os números da greve: o governo diz que não foi significativa e que não afectou o país; Carvalho da Silva, da CGTP, nem sequer apresentou números, ficando-se pelo enunciar de dezenas de “sucessos” e de “provas de descontentamento”.

Foi uma grevezita geralzita.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Considerações grevistas

- basta pararem os transportes públicos para ter uma greve geral, e muitos grevistas involuntários;
- se calhar, os grevistas têm razão no protesto: exploração, exploração, exploração…
- com os milhares de precários que para aí há (contratados, e recibos verdes sob a mais diversas formas, mesmo no exemplar Estado), a greve é capaz de ser boa ideia;
- mais um dia em que a força das estatísticas se vai impor: de um lado os sindicatos, de outro o Estado, números maravilhosos…

Curiosidade: o maior promotor de greves nacional, Carvalho da Silva, líder da CGTP, disse ontem que só fez greve uma vez na vida…
Hoje ouvi esta pérola sobre posições:
"Greve?
Se é contra, eu sou a favor; se é a favor, eu sou contra."