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terça-feira, 5 de maio de 2009

O país de sempre...

Ando a reler "Os Maias", de Eça de Queirós.

Às tantas, João da Ega diz isto a Carlos da Maia:

" - (...) Aqui importa-se tudo. Leis, ideias, filosofias, teorias, assuntos, estéticas, ciências, estilo, indústrias, modas, maneiras, pilhérias, tudo nos vem em caixotes pelo paquete. A civilização custa-nos caríssima, com os direitos da Alfândega: e é em segunda mão, não foi feita para nós, fica-nos curta nas mangas... Nós julgamo-nos civilizados como os negros de São Tomé se supõem cavalheiros, se supõem mesmo brancos, por usarem cm a tanga uma casaca velha do patrão... Isto é uma choldra torpe."

Para os mais distraídos, Os Maias foram publicados pela primeira vez em 1888...

Esta frase vem tão a propósito da entrevista de Medina Carreira, ali em baixo...

Nota de rodapé: se alguém dissesse uma coisa destas hoje o que lhe acontecia...?
É automaticamente chamado de xenófobo e mais uma série de nomes bonitos...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Páginas cruzadas

Que quantidade de livro é preciso ler para concluir se devemos continuar a leitura ou abandoná-lo?
82 páginas? 4 capítulos? Ir espreitar duas páginas a meio do livro?
É esta dúvida que me assalta enquanto vou lendo "O Labirinto", de Pano Karneziz.

Num fantástico gesto de impulsividade, comprei o livro devido à capa. Melhor, sobrecapa. A capa original nunca me convenceu.

Entretanto, já tomei uma resolução: NÃO comprar mais livros até à Feira do Livro...
Se bem que já ando com um em vista: "A mão esquerda de Deus", de Pedro Almeida Vieira. O título gera curiosidade, tal como a resenha:
"Baseado na fábula do falso núncio de Portugal – considerada verídica durante vários séculos, e acreditada por homens como Voltaire –, A Mão Esquerda de Deus é um romance empolgante que reconstrói a vida aventureira e heterodoxa de Alonso Perez de Saavedra, o andaluz que ousou tornar tornar-se, através de burlas e falsificações, o primeiro Inquisidor Inquisidor-Geral de Portugal Portugal, no reinado de D. João III."

quarta-feira, 25 de março de 2009

Páginas inspiradas

Ontem acabei de ler, pela segunda vez, o emocionante romance de Sándor Marai "As velas ardem até o fim". Um livro cujo deslumbramento começa no título.
Em breve, colocarei algumas impressões no Palavras Impressas.


Era altura de agarrar um novo livro.
A escolha recaiu num pequeno livro editado pelo Público há algumas semanas: "Dez discursos históricos", todos eles de Barack Obama.

É absolutamente inspirador absorver as suas palavras logo pela manhã, a caminho do trabalho.
Enche-nos de esperança, de capacidade de fazer, de sonho, de possibilidades, de ímpeto de mudança.

A política, a vida, tudo, é, antes de mais, a capacidade de acreditar que é possível realizar os sonhos.

Em 8 de Janeiro de 2008, em New Hamphire, onde ficou a escassos votos de vencer as primárias a Hillary Clinton, Obama galvanizou as pessoas e gravou a divisa que marcou a sua campanha "Yes, we can".
Um excerto desse notável discurso:
"Mas, ao longo da improvável história da América, a esperança nunca foi uma coisa falsa. Porque quando enfrentámos situações aparentemente impossíveis; quando nos disseram que não estávamos prontos, ou que não devíamos tentar, ou que não íamos conseguir, gerações de americanos responderam com o credo que resume o espírito de um povo: Sim, nós podemos."

quinta-feira, 12 de março de 2009

O Pecado de Darwin


E mais um livro lido este ano... O Pecado de Darwin.

Nos próximos dias, algumas palavras sobre ele no Palavras Impressas.

Agora a dúvida: que livro escolher para começar a ler a seguir...