Hoje Espanha escolhe quem quer para chefe de governo nos próximos quatro anos: José Luis Zapatero ou Mariano Rajoy.
Mais uma vez, uma campanha marcada pelo terror. E é preocupante que a democracia possa ser condicionada por actos terroristas.
Há quatro anos, a campanha foi marcada pelos atentados de 11 de Março, que terão influenciado decisivamente os resultados. Desta vez foi o assassinato de um antigo vereador do PSOE que pôs fim à campanha.
E aqui surge-me uma dúvida: se, por uma questão de respeito, os partidos - todos - fizeram bem em suspender a campanha no seu último dia, por outro lado, não sei até que ponto é bom os partidos políticos e a democracia ficar suspensa devido à acção de terroristas. Assim, ficam a saber que sempre que quiserem dar cabo de uma campanha basta fazerem um atentado de qualquer tipo ou assassinarem alguém.
Após o assassinato do vereador a ETA apelou à abstenção. Para já, parece que os espanhóis estão a dar a melhor resposta com uma forte afluência às urnas.
Mais uma vez, uma campanha marcada pelo terror. E é preocupante que a democracia possa ser condicionada por actos terroristas.
Há quatro anos, a campanha foi marcada pelos atentados de 11 de Março, que terão influenciado decisivamente os resultados. Desta vez foi o assassinato de um antigo vereador do PSOE que pôs fim à campanha.
E aqui surge-me uma dúvida: se, por uma questão de respeito, os partidos - todos - fizeram bem em suspender a campanha no seu último dia, por outro lado, não sei até que ponto é bom os partidos políticos e a democracia ficar suspensa devido à acção de terroristas. Assim, ficam a saber que sempre que quiserem dar cabo de uma campanha basta fazerem um atentado de qualquer tipo ou assassinarem alguém.
Após o assassinato do vereador a ETA apelou à abstenção. Para já, parece que os espanhóis estão a dar a melhor resposta com uma forte afluência às urnas.
1 comentário:
Também não sou muito apologista de ceder perante o terrorismo, seja de que maneira for, porque é essa fraqueza que dá mais força aos terroristas. Se soubessem à partida que não incomodariam ninguém com os seus atentados provavelmente nem sequer os tentariam fazer. Quer queiramos quer não é necessária uma certa dose de insensibilidade para lidar com as consequências dos actos terroristas e com os terroristas em si.
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