Em nome do PEC, da crise, e de sei lá mais o quê, o governo, com o alto patrocínio das confederações patronais, vai cortar o subsídio de desemprego.
Supostamente vão poupar 40 milhões de euros (valor que ninguém sabe de onde veio), uma gota no buraco que estão a cavar prosseguindo com obras públicas mastodônticas.
Olhando com atenção para o quadro que o Jornal de Negócios hoje publicou, percebemos o que isto vai dar. E percebemos a alegria do patronato com a nova filosofia de atribuição do subsídio de desemprego: vai baixar os salários já de si miseráveis a milhares de pessoas.
A conversa pateta de muitos viverem do subsídio de desemprego vai levar a uma redução geral dos salários, aumentando a pobreza e a miséria.
Uma pessoa cujo vencimento bruto seja de 550€ é obrigado a aceitar viver com 461,10€. Um corte de 16,2%. Passa de miséria para miséria.
Para além destas medidas contabilísticas e sovinas, esquecem um pormenor: as pessoas, empregadas, têm um determinado nível de vida. Só pelo facto de ficarem desempregadas, o nível de vida desce. E, através destas novas regras no subsídio de desemprego, as pessoas ficam ainda mais lesadas.
Enquanto neste país não se perceber que a solução passa por acabar com os pobres, e não com os "ricos", não saímos da cepa torta. Promover a indigência nunca levou a lugar nenhum.
Supostamente vão poupar 40 milhões de euros (valor que ninguém sabe de onde veio), uma gota no buraco que estão a cavar prosseguindo com obras públicas mastodônticas.
Olhando com atenção para o quadro que o Jornal de Negócios hoje publicou, percebemos o que isto vai dar. E percebemos a alegria do patronato com a nova filosofia de atribuição do subsídio de desemprego: vai baixar os salários já de si miseráveis a milhares de pessoas.
A conversa pateta de muitos viverem do subsídio de desemprego vai levar a uma redução geral dos salários, aumentando a pobreza e a miséria.
Uma pessoa cujo vencimento bruto seja de 550€ é obrigado a aceitar viver com 461,10€. Um corte de 16,2%. Passa de miséria para miséria.
Para além destas medidas contabilísticas e sovinas, esquecem um pormenor: as pessoas, empregadas, têm um determinado nível de vida. Só pelo facto de ficarem desempregadas, o nível de vida desce. E, através destas novas regras no subsídio de desemprego, as pessoas ficam ainda mais lesadas.
Enquanto neste país não se perceber que a solução passa por acabar com os pobres, e não com os "ricos", não saímos da cepa torta. Promover a indigência nunca levou a lugar nenhum.
1 comentário:
Muito,muito bom!
Gostei!
Cris
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