domingo, 11 de novembro de 2007

Viva Espanha!

Aqui as primeiras declarações de Chávez.
A Cimeira Ibero-Americana foi marcada por Hugo Chávez. No seu melhor – o mesmo é dizer no seu pior. O homem não tem emenda!
Desta vez achou por bem chamar “fascista” a José Maria Aznar, ex-chefe de governo espanhol, entre outros disparates. E teve uma digna resposta da parte dos representantes espanhóis: Zapatero (que não aprecio particularmente), educadamente, exigiu respeito por alguém que foi eleito pelo povo espanhol. Já o rei Juan Carlos mandou Chávez calar-se. E abandonou a sala quando Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, voltou a ofender Aznar.

Tenho lido a notícia deste episódio nos sites de vári
os jornais nacionais, e os comentários que alguns leitores deixam são, no mínimo, idiotas. Com aquele discurso de que a Espanha é colonialista e afins.
Os jornais espanhóis, e bem, puseram-se ao lado de Zapatero e do seu rei. Apenas me parece errado o facto de o Partido Popular criticar Zapatero neste momento.

Curioso é verificar que, se um discurso semelhante tivesse sido feito por um líder de direita, já haveria protestos em meio mundo contra a opressão, o fascismo, a limitação à liberdade e mais não sei quê. Mas como se trata de Chávez, um ditador que alguns ainda pintam com tintas de romantismo e idealismo, nada se passa. Um presidente que se quer eternizar na Venezuela, que limita a liberdade, que quer acabar com a propriedade privada, que persegue a oposição, que fecha canais de televisão que não são do seu rebanho… Mas alguma esquerda é assim, enche a boca com liberdade, tolerância e povo, mas está muito longe disso.
Como diziam alguns comentários a estes vídeos, "viva el Rey y viva España!"

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