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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A força do direito

A Cimeira Ibero-Americana reprovou "hoje em comunicado especial o golpe de estado nas Honduras e "condenaram as inaceitáveis e graves violações dos direitos e liberdades fundamentais do povo hondurenho".
"Neste contexto, consideramos que a restituição do Presidente José Manuel Zelaya ao cargo para o qual foi democraticamente eleito até completar o seu mandato constitucional é um passo fundamental para o retorno à normalidade constitucional", afirma o mesmo texto. (Público)

Lula da Silva já ontem tinha reafirmado a posição do Brasil quanto ao assunto. E hoje partiu para a Ucrânia, sem esperar o fim da cimeira.
Também Espanha tinha esta posição.
Quem tem força, impõe-a.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Para onde vamos?

Nos jornais gratuitos de hoje li dois artigos de opinião que me apetecia transcrever integralmente. Não sendo possível, deixo apenas algumas referências.

1-
No Meia Hora, Luciano Amaral comenta uma nova lei italiana feita propositadamente após um romeno ter violentado e assassinado a mulher de um alto oficial da marinha. Vai daí, o governo de Romano Prodi (novamente primeiro-ministro de Itália, após ter sido presidente da Comissão Europeia), “perante o horror público, decidiu que o problema era dos ciganos romenos em geral, pelo que fez passar no parlamento uma lei permitindo a deportação de estrangeiros “suspeitos” de perturbar a “segurança pública”. Num estado de direito todos são inocentes até prova em contrário. A lei inverte a lógica: os estrangeiros (ciganos romenos) são suspeitos sem sequer conseguirem provar o contrário. É típico da esquerda: vive tão convencida da sua razão que quando toma medidas não pára um segundo”.
Mais à frente acrescenta:
“O que levanta um problema, não apenas sobre a Itália mas sobre a Europa em geral. Tem-se expandido pelo continente um estranho consenso no ódio ao “estrangeiro”. A mais bem intencionada pessoa de esquerda está, num instante, a verberar a xenofobia e, no seguinte, a explicar quão horríveis são “os chineses”. O primeiro-ministro italiano Prodi, que tanto lutou pela liberdade de circulação na Europa quando Presidente da Comissão Europeia, no outro dia explicava que “ninguém previu o afluxo maciço de romenos a Itália””
Enfim….

2-
O outro texto era de Jaime Antunes, publicado no OJE, e, a propósito da polémica das Estradas de Portugal, versava assim: “Os contribuintes pagam os seus impostos para o Estado fazer face `s suas despesas, entre as quais se encontram os investimentos em infraestruturas. As estradas vão ser pagas com a nova taxa/imposto; na saúde cada vez mais se impõe e bem o princípio do utilizador pagador; no ensino superior vigoram as propinas e o básico e secundário é cada vez mais uma responsabilidade das câmaras; com a factura da electricidade pagamos a RTP. O Estado não paga nada. As receitas dos impostos servem para quê?”
3-
Ainda nos jornais diários, desta vez no Diário de Notícias, Pedro Lomba escreve sobre os recentes acontecimentos na Cimeira Ibero-americana protagonizados por Hugo Chávez e pelo rei Juan Carlos. Sob o título "O dia em que fomos monárquicos", acaba por afirmar que, não sendo monárquico (eu já tive mais alergia à monarquia...), "quando Juan Carlos saiu da mesa acho que me tornei num carlista. Quero um Rei destes. Até pode ser absoluto." Eu também!
* os destaques são meus.

domingo, 11 de novembro de 2007

Viva Espanha!

Aqui as primeiras declarações de Chávez.
A Cimeira Ibero-Americana foi marcada por Hugo Chávez. No seu melhor – o mesmo é dizer no seu pior. O homem não tem emenda!
Desta vez achou por bem chamar “fascista” a José Maria Aznar, ex-chefe de governo espanhol, entre outros disparates. E teve uma digna resposta da parte dos representantes espanhóis: Zapatero (que não aprecio particularmente), educadamente, exigiu respeito por alguém que foi eleito pelo povo espanhol. Já o rei Juan Carlos mandou Chávez calar-se. E abandonou a sala quando Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, voltou a ofender Aznar.

Tenho lido a notícia deste episódio nos sites de vári
os jornais nacionais, e os comentários que alguns leitores deixam são, no mínimo, idiotas. Com aquele discurso de que a Espanha é colonialista e afins.
Os jornais espanhóis, e bem, puseram-se ao lado de Zapatero e do seu rei. Apenas me parece errado o facto de o Partido Popular criticar Zapatero neste momento.

Curioso é verificar que, se um discurso semelhante tivesse sido feito por um líder de direita, já haveria protestos em meio mundo contra a opressão, o fascismo, a limitação à liberdade e mais não sei quê. Mas como se trata de Chávez, um ditador que alguns ainda pintam com tintas de romantismo e idealismo, nada se passa. Um presidente que se quer eternizar na Venezuela, que limita a liberdade, que quer acabar com a propriedade privada, que persegue a oposição, que fecha canais de televisão que não são do seu rebanho… Mas alguma esquerda é assim, enche a boca com liberdade, tolerância e povo, mas está muito longe disso.
Como diziam alguns comentários a estes vídeos, "viva el Rey y viva España!"