Hoje, na SIC Notícias, Mário Crespo esteve à conversa com o Dr. Raimundo Quintal, ambientalista muito conhecido na Madeira (onde já foi vereador na Câmara do Funchal).
O homem fala de forma apaixonante sobre a natureza, a laurissilva (loureiros, urzes… que integra o único património natural classificado em Portugal pela UNESCO), conta histórias maravilhosamente. É dinamizador do Parque Ecológico do Funchal, através do qual desenvolve várias acções de intervenção e de conhecimento da natureza madeirense (por exemplo, passeios e caminhadas a través das levadas). Foi a sua acção enquanto vereador que permitiu retirar o pastoreio da meia-serra, que estava a caminhar para a desertificação.
Nesta curta conversa, enquadrada nas alterações climáticas, falou da história ambiental da ilha; do mito de a ilha ter estado a arder durante sete anos consecutivos; da frente fria (então desconhecida) que, aliada à devastação acelerada da floresta da ilha, provocou cheias terríveis em 9 de Outubro de 1803 – data ainda recordada em Machico, pois é neste dia que se celebra o dia do concelho e que se realiza a procissão do Senhor dos Milagres (surgida precisamente devido a essa catástrofe)...
Foi agradável ouvir Raimundo Quintal, pois há anos ele fez uma série de programas sobre as levadas, as formações rochosas, a natureza da ilha, ao estilo do Prof. José Hermano Saraiva, mas sobre temas ecológicos.
E lembrar os muitos passeios a pé que já fiz por algumas as levadas da Madeira. A mais repetida das quais é a que faz a ligação entre a Portela e o Ribeiro Frio. São cerca de 10 km que eram feitos apaixonadamente por um grupo de amigos teenagers, que saíam manhã cedo de casa e regressavam ao fim do dia (mesmo! pelas 21h/22h). Exaustos, mas felizes.
O homem fala de forma apaixonante sobre a natureza, a laurissilva (loureiros, urzes… que integra o único património natural classificado em Portugal pela UNESCO), conta histórias maravilhosamente. É dinamizador do Parque Ecológico do Funchal, através do qual desenvolve várias acções de intervenção e de conhecimento da natureza madeirense (por exemplo, passeios e caminhadas a través das levadas). Foi a sua acção enquanto vereador que permitiu retirar o pastoreio da meia-serra, que estava a caminhar para a desertificação.
Nesta curta conversa, enquadrada nas alterações climáticas, falou da história ambiental da ilha; do mito de a ilha ter estado a arder durante sete anos consecutivos; da frente fria (então desconhecida) que, aliada à devastação acelerada da floresta da ilha, provocou cheias terríveis em 9 de Outubro de 1803 – data ainda recordada em Machico, pois é neste dia que se celebra o dia do concelho e que se realiza a procissão do Senhor dos Milagres (surgida precisamente devido a essa catástrofe)...
Foi agradável ouvir Raimundo Quintal, pois há anos ele fez uma série de programas sobre as levadas, as formações rochosas, a natureza da ilha, ao estilo do Prof. José Hermano Saraiva, mas sobre temas ecológicos.
E lembrar os muitos passeios a pé que já fiz por algumas as levadas da Madeira. A mais repetida das quais é a que faz a ligação entre a Portela e o Ribeiro Frio. São cerca de 10 km que eram feitos apaixonadamente por um grupo de amigos teenagers, que saíam manhã cedo de casa e regressavam ao fim do dia (mesmo! pelas 21h/22h). Exaustos, mas felizes.
Que saudades destes passeios!!
Parque Ecológico do Funchal
A meio caminho entre o Monte e o Poiso encontra-se o Parque Ecológico do Funchal, com cerca de 1000 hectares. Faz parte deste Parque o Pico Alto, na zona da Ribeira das Cales, que constitui um excelente miradouro sobre a cidade do Funchal e o sítio do Chão da Lagoa que o conduzirá até aos pontos mais altos da Madeira, o Pico do Areeiro (1810 m) e o Pico Ruivo (1862 m). Recomenda-se o passeio até ao Poço da Neve, uma espécie de iglô de pedra, construído a 1600 m de altitude, onde outrora se armazenava o gelo, originado pela queda de flocos de neve e grãos de granizo nos dias de Inverno.
A meio caminho entre o Monte e o Poiso encontra-se o Parque Ecológico do Funchal, com cerca de 1000 hectares. Faz parte deste Parque o Pico Alto, na zona da Ribeira das Cales, que constitui um excelente miradouro sobre a cidade do Funchal e o sítio do Chão da Lagoa que o conduzirá até aos pontos mais altos da Madeira, o Pico do Areeiro (1810 m) e o Pico Ruivo (1862 m). Recomenda-se o passeio até ao Poço da Neve, uma espécie de iglô de pedra, construído a 1600 m de altitude, onde outrora se armazenava o gelo, originado pela queda de flocos de neve e grãos de granizo nos dias de Inverno.