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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A metamorfose

A Google pegou no Gmail e transformou-o em Google Buzz. (Público)
De simples (!) mail passou a uma coisa estranha que junta redes sociais e afins.
Já andei por lá e confesso que não percebo a funcionalidade da coisa. Ao entrar estão sempre lá os textos de sempre. No Google Reader posso dá-los como lidos e desaparecem. E sei quais são as novidades. No Buzz não.

Quem quiser, que se maravilhe com a novidade. Eu não.

Também já tinha aderido ao Twitter, andei por lá uns dias e depois... não tem interesse.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A primeria década do séc. XXI

Quase a chegarmos ao fim de 2009, em muitos sítios já começam a surgir os célebres balanços anuais. Este ano notei uma novidade nesses balanços: fazem-se balanços da década 2000-2009, coisa nova da qual nunca tinha ouvido falar.
No Público havia uma sondagem sobre a marca desta década. Na sua edição impressa de hoje, o Negócios fazia um balanço desta década e perspectivava a próxima.

No que tenho lido, as marcas da década andam nisto: crise, terrorismo, emergência de novas potências, explosão tecnológica.
Na minha humilde opinião, a diferença desta década fica registada na explosão tecnológica e da internet. As outras mais ou menos ciclicamente aparecem na História. O salto que se deu a nível tecnológico é que foi brutal e completamente novo.
Basta pensar numa coisa simples: há 10 anos com que regularidade utilizávamos o mail ou o próprio telemóvel?
Se focarmos a nossa atenção na internet, não ficamos indiferentes às redes sociais (facebook, hi5 e afins), aos blogues, ao twitter, ao Google, e a um sem fim de sites que se tornaram indispensáveis no nosso dia-a-dia.
A "aldeia global" de McLuhan chegou em força nesta primeira década do séc. XXI.

sábado, 2 de junho de 2007

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Falar de blogues

Ao início da noite fui assistir a um colóquio na Livraria Almedina (no Atrium Saldanha) sobre blogues. Já o ano passado tinham organizado uma série de debates sobre este fenómeno (e este ano este é já o terceiro, mas só ontem descobri o evento…).
Hoje o tema era “Falar de Blogues com Cronistas”. E contou com a participação dos autores do Abrupto (José Pacheco Pereira), do Bicho Carpinteiro (José Medeiros Ferreira), da Bomba Inteligente (Carla Quevedo) e do Glória Fácil (Fernanda Câncio). E as questões sobre a mesa eram apresentadas assim: “Há cronistas que têm blogues. Porquê? O que acrescenta o blogue à crónica na imprensa e ao comentário na televisão?”

Se calhar, haverá quem ache estas coisas uma baboseira. Mas, para quem tem um bloguito, ajuda a ver as coisas com outros olhos, a ter alguns conceitos e a perceber o que é este mundo da blogosfera. É um pouco como respirar: todos o fazemos desde sempre, mas só passados muitos anos é que aprendemos os conceitos e os mecanismos que nos permitem respirar.

Não tendo chegado a tempo de ouvir a Carla Quevedo e parte da intervenção de Medeiros Ferreira, deu para seguir os restantes intervenientes. O grosso da questão estava na caixa de ressonância que os blogues são dos restantes media e vice-versa.
Interessantes os depoimentos de Medeiros Ferreira e de Pacheco Pereira, que têm a experiência da censura. Portanto, a vivência de um mundo de limitação da liberdade de expressão – antes – e da blogosfera – agora. Medeiros Ferreira diz que a blogosfera é a esfera da liberdade de expressão por excelência.

Alguns apontamentos do colóquio:

- Fernanda Câncio defende que os jornalistas têm opinião. E têm direito à opinião. Afinal um jornalista é um ser humano, e como tal tem perspectiva sobre os acontecimentos.


- Carla Quevedo, a finalizar, diz que a blogosfera é um espaço de generosidade, na medida em que ninguém é pago para lá escrever (embora já haja publicidade paga nos blogues), e em que cada um se expõe, expõe o seu pensamento, a sua visão do mundo. (Curiosidade: o blogue chama-se Bomba Inteligente porque é assim que Carlos Quevedo trata a autora. Digamos que sim).

- Medeiros Ferreira afirma que “o blogue é um instrumento de sedução, enquanto no jornal é mais namoro”. Isto a propósito das linguagens.

- Pacheco Pereira refere que “tenho este vício de ter opiniões e gosto de as divulgar”. Isto a propósito dos episódios por que passou devido a escrever em jornais desde os seus 14 anos.

Na hora das perguntas e respostas, uma questão que me surgiu a propósito: blogues e restantes media acabam por ser uma caixa de ressonância uns dos outros (sobretudo nos blogues políticos, que são a maioria). E quem escreve nos jornais normalmente tem de cingir-se a essa actualidade. Por outro lado, num blogue é possível diversificar, abrir novas janelas, através de fotografias, poesia, escrever de outros temas que não a actualidade (pelo menos não se sente essa obrigação). E a experiência do GONIO, que era muito comentário da actualidade, mas ao qual estou a tentar imprimir um outro cunho mais variado e humano (até porque não sou o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa para comentar tudo e arredores), e menos caixa de ressonância da actualidade.
Lá não fui assim tão claro, talvez por isso os comentários passaram ao lado. E também já era hora de acabar o colóquio.

É sempre interessante assistir a estas palestras. Aprende-se sempre qualquer coisa.

A próxima será a 22 de Junho, com José Luís Orihuela. Trata-se de um “professor na Universidade de Pamplona, que tem corrido o mundo a falar de blogues e a formar especialistas e não especialistas na Web 2.”
Para finalizar, um pequeno apontamento: hoje é o Dia da Internet (Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação).

terça-feira, 13 de março de 2007

Hi5

José Alberto Carvalho, há algumas semanas na revista ÚNICA, do Expresso:

“O Hi5 é, de certa forma, um espelho das novas formas de aproximação entre as pessoas e de como adolescentes, jovens adultos e adultos se vêem a si próprios. O fenómeno destes “sites” comunitários (Hi5, Frienstar, MySpace e com características ainda mais especiais o YouTube) leva-me, de vez em quando, a percorrer aquelas páginas. Sugiro, aliás, que este gesto seja obrigatório para quem tem filhos prestas a entrar (ou em plena) adolescência. Percebendo a lógica comunicacional que ali se instala e que os seus utilizadores procuram, há porém uma característica que vinca.
Nos breves parágrafos em que fazem a sua apresentação, os utilizadores destes “sites” descrevem-se com frases do género “Sou boa pessoa, tolerante, não suporto que me pisem os calos. Adoro os meus amigos e faço tudo por eles. Sou simpático/a, perfeccionista e bom ouvinte. Amo a Vida!” Ninguém descreve os seus defeitos; se o faz é apenas porque pretende marcar um “estilo”. As fotos que acompanham estas breves descrições são escolhidas a dedo e pretendem reforçar o que foi escrito no perfil ao mesmo tempo que procuram aguçar a curiosidade de quem – quem? – percorrerá aquelas páginas. Insinua-se o mistério; cada um apresenta-se como único. Nestas páginas não há espaço para a imperfeição, para o erro. E é assim que estas pessoas, cada vez mais, em breve todas, se aproximam umas das outras. Só aí, no contacto real verificarão se o “perfil” era honesto. Entrámos assim numa fase de afirmação da humanidade vertiginosamente narcísica e hedonista. Quais 15 minutos de fama! Nem essa, a fama, é o que já foi.”
Estes sites são tudo isto e muito mais.
Graças ao Hi5, já encontrei amigos de que não sabia há anos! Que estão até no estrangeiro!
Afinal, com as novas tecnologias, o mundo é mesmo uma aldeia global.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Mensagens instantâneas

Há uma semana, Ana Sá Lopes escreveu no DN sobre a vida antes do Google. Esta semana escreve sobre as maravilhas das mensagens instantâneas. Ou melhor, do messenger, ou msn.
Cá fica o texto:
"No último fim-de-semana o meu filho instalou-me o messenger. Uma revelação. Andei anos a fugir do bicho - como de quase tudo o que possa causar dependências variadas. Alguns dos meus amigos fazem parte do clube dos "agarradinhos do messenger" e eu não queria. Durante muito tempo, expliquei-lhes que tinha mais que fazer. O que era razoavelmente mentiroso: perdi tempo noutros lugares e coisas.
Julgava que o evidente gozo da mensagem instantânea e fragmentada se resolvia bem com as sms. Mas também isso era falso: comparada com o messenger, a sms é uma operação da Idade da Pedra. É instantânea quando é: nem sempre a mensagem é entregue a horas, nem sempre o interlocutor está disponível. Perde-se o prazer do sms quando a resposta não é imediata - horas depois já estou "noutra", o instante passou, o fragmento de desejo de comunicação dissolveu-se, a minha disposição, o meu interesse e o meu chip mudaram irreversivelmente.
O encanto do messenger é que reproduz o instante e o desejo de falar é instantâneo e depois passa (muitas vezes passa).
O messenger imita o diálogo verbal fragmentário: a conversa como ela é, a conversa na esquina, as duas tretas que se dizem à beira da máquina do café (às vezes as melhores das tretas), aquilo que neste segundo eu desejo dizer a alguém, neste segundo apenas e que vai morrer no segundo seguinte se não for dito. Vai morrer porque não será mais dito e porque o desejo passa.
Ainda estou a dar os primeiros passos nisto. Já tenho o endereço do meu filho, do meu pai e dos amigos próximos que têm messenger. Comecei a convencer outros a registarem-se no coiso: tive um desejo súbito de lhes falar e, por serem excluídos da comunidade, não consegui.
Mas a experiência radicalmente nova foi ralhar no messenger. Mandei em mensagem instantânea o meu filho estudar.
- Vai estudar.
- Deixa-me ficar mais um bocado no msn.
- Não pode ser. Tens que ir já estudar.
- Mãe, não me obrigues a bloquear-te!!!!!
Bloqueei. Mas são doces ou mais doces as discussões online."

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Googlepolio

Supostamente, a versão beta do Blogger está esgotada, pelo que fiquei surpreendido com as modificações do site, permitindo a associação entre a conta do blogue e a caixa de mail do Gmail. Tudo da família Google, pois claro!
Excelente ideia!
Com um ponto fraco: agora vou ter de rectificar todos os links que tenha acentos e afins. É que sendo estes sites empresas americanas, não reconhecem os ditos acentos. Ignorantes!
Não tarda nada, cria-se uma corrente a exigir a possibilidade de escrever com acentos no blogger, tal como já sucede com o Hi5. Neste funcionou quando se criou uma corrente exigindo o português como “língua oficial” deste site de amizade/relações pessoais.
Afinal, nós é que somos a personalidade do ano. Time dixit.