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quinta-feira, 29 de março de 2012

Uma Passos Coelho sólido

Só hoje pude ver a entrevista de Passos Coelho, à TVI, ontem.
Está cada vez melhor. Sólido. Seguro. Sem o que estávamos habituados na arte da areia para os olhos. Bem preparado, conhecedor dos assuntos. Em português claro e sem artes de prestidigitador. 
A entrevistadora é que queria certezas onde não são possíveis. E Passos Coelho teve uma paciência de santo para responder a uma série de insistências descabidas da parte de Judite de Sousa.

Como disse há uns dias: se continuar assim, será um dos melhores primeiros-ministros que Portugal já teve.

sábado, 5 de setembro de 2009

TVI: culpas solteiras

Ainda o caso do Jornal Nacional de Sexta...
Hoje, no Público, este título: "Ninguém quer assumir o fim do Jornal de Moura Guedes"

Para clarificação do episódio que marca a actualidade político-informativa portuguesa, este título é revelador de muita coisa. Ao ler a notícia em causa, fica no ar algo muito mal explicado.
Se, como diz o governo (e Mário Soares), é uma simples decisão tomada por uma empresa, a que se deve esta embrulhada?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Em política, o que parece é

Logo de manhã, a bomba: o Jornal Nacional de sexta-feira, na TVI, era suspenso.
De seguida, a Direcção de Informação, da qual também faz parte Manuela Moura Guedes, apresentadora do noticiário em causa, demite-se em bloco. Um protesto.
As informações e contra-informações sucedem-se.
Manuela Moura Guedes, em entrevista, diz que a TVI tinha pronta uma peça sobre o caso Freeport. Peça que serie emitida amanhã, dia em que o noticiário voltava após as férias.
A Prisa vem dizer que a suspensão do polémico programa se prende com razões económicas.
As reacções dos partidos políticos sucedem-se.
A ERC, em vez de se preocupar com a dúvida legítima que paira sobre o que motivou a suspensão do noticiário, dispara ao lado: a oportunidade desta suspensão (dando a entender que “agora não dá jeito ao governo”…) Isto é o que ouvi da boca do seu presidente, na TVI.
Entretanto, lê-se no comunicado da ERC: "Perante a situação descrita e a eventual violação de valores com dignidade constitucional, de que é exemplo a liberdade de imprensa, o Conselho Regulador delibera, no âmbito das suas atribuições relativas à defesa do 'livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa', a imediata abertura, com carácter de urgência, de um processo de averiguações"

Notas ao lado:
- dia 27 de Setembro há eleições legislativas;
- em Fevereiro, no Congresso do PS, Sócrates atacou sobejamente a TVI e o Jornal Nacional das sextas-feiras;
- há uns meses, no parlamento, o mesmo Sócrates deixou no ar a ideia da intervenção estatal no canal através da PT. E por essa via afastar Manuela Moura Guedes.
- o currículo deste governo tem demasiadas zonas sombrias no que à liberdade de imprensa diz respeito;
- o currículo deste governo tem muitas actuações duvidosas no que à liberdade diz respeito (lembrar casos do professor Charrua, de um centro de saúde não sei onde, das polícias nas escolas devido a manifestações…).
- a mão deste governo no mundo empresarial também é abusiva.
- estes casos, bem explorados pela oposição, retiram uma bela resma de votos a Sócrates. E a altura não podia vir mais a jeito. E foi o próprio primeiro-ministro que se pôs a jeito.
O PS perdeu hoje as eleições. Definitivamente.

Já dizia Salazar: "em política, tudo o que parece é".

E o clima de asfixia democrática é demasiado pesado nesta longa legislatura do PS-Sócrates.

Mais 4 anos de governo Sócrates? JAMAIS!

sábado, 30 de maio de 2009

MMG: jornalista contundente

Manuela Moura Guedes, igual a si própria, em entrevista ao I:

Há quem diga que este governo lida mal com os media. Concorda?
Este governo lida mal com a liberdade de informação. Mas a culpa é dos jornalistas. Se o governo estivesse habituado a uma comunicação social mais contundente, directa e que o confrontasse mais, ou seja, se a comunicação social fosse aquilo que devia ser, talvez o governo não apontasse o dedo a quem se limita a fazer jornalismo. Nós não fazemos mais nada além disso: fazemos investigação, mostramos casos que devem ser mostrados à opinião pública, fazemos aquilo que é normal fazer em qualquer país.

(...)

Incomodar o poder é uma das características do "Jornal Nacional" que apresenta?
Não fazemos as peças para criar incómodos ao poder. Enfim, os jornalistas têm de ser contrapoder. Faz parte! Temos de estar sempre lá, cuscar, roer as canelas, porque isso faz parte do jornalismo. Quanto mais responsabilidade tem um político, mais nós temos de estar atentos. Quem não pensa assim, está mal no jornalismo. Não é o "bota abaixo". É o alertar, pedir contas, desmontar a mensagem política. Eles [governantes] vão para lá e já sabem que isto tem de acontecer. Nós não podemos ser um eco, temos de ser o descodificador. Quem faz o contrário está errado e os políticos que não o entendam também.

Há quem diga que faz oposição ao governo...
Isso é uma estupidez. Se calhar é porque há ausência de oposição política. Mas esse tipo de opiniões só surge porque há uma ausência de tudo o mais. Se são relatados casos em que a política de gestão do país está mal, é-se logo encarado como oposição. Mas nós relatamos factos. Fico furiosa quando me dizem isso de fazermos oposição.

(...)

Acha que vivemos submersos em propaganda política e que isso também complica a vida aos jornalistas?
Complica como? Se não fizerem eco de tanta propaganda, não complica. Quantas vezes é que o governo apresenta as mesmas coisas? Ora, se os jornalistas, em vez de estarem a fazer eco como se aquilo fosse novidade, tivessem outra postura, tudo seria diferente. A culpa é nossa. Por isso é que me envergonho da nossa classe. Envergonha-me, que um director de um jornal [do DN, João Marcelino] escreva um editorial a perguntar como é que a ERC ainda não se pronunciou sobre "o Jornal Nacional de sexta-feira, que bate no primeiro-ministro".

-- / / --

Pode não se gostar do estilo MMG, do Jornal Nacional, da TVI e arredores, mas que ela aqui tem razão, tem.

sábado, 23 de maio de 2009

Manuela Moura Guedes vs Marinho Pinto

Ontem foi este momento altamente edificante entre Manuela Moura Guedes e Marinho Pinto, na TVI:



Manuela Moura Guedes não faz minimamente o meu estilo como jornalista, mas aqui esteve à altura do comportamento de um jornalista.
Quanto a Marinho Pinto, é o bastonário da ordem dos advogados, não o Zé Manel da esquina. Como tal, acho mal que se envolva neste tipo de cenas. Mesmo sendo ele um polemista compulsivo e reincidente que todas as semanas faz acusações, alusões, ameaças e mais não-sei-quantos sobre tudo e não prova nada nem apresenta queixas a quem de direito sobre o que diz, seja corrupção, crimes vários, ou seja o que for.

sexta-feira, 30 de março de 2007

É hoje!!

Que na TVI, numa novela qualquer que chega ao fim, iremos saber quem é o "tubarão".
Portugal inteiro está preso desta revelação...
Lol

segunda-feira, 12 de março de 2007

Alarvidade em TVI: a bela e o cromo

Ontem começou na TVI mais um magnífico concurso ao estilo "big brother", segundo vi hoje de relance ao passar por lá. Ontem foi muito baixo e até ofensivo para qualquer mulher que se preze. Foram escolhidas a dedo... boas, minimini saias, e ignorantes (para não chamar mais nada). Eles? uns totós. Não fosse o apresentador-palhaço (e acompanhante) e dava para dormir.
Só não percebi como é que o Rui Zink, a Clara Pinto Correia, o Carlos Quevedo e a Marisa Cruz se prestam àquelas figuras...
O Arrastão, de Daniel Oliveira, disse tudo o que eu penso. Cá fica, na íntegra, o texto dele:
"Para quem ficou muito chocado com imagens eróticas de dominação em publicidade devia ter passado ontem por um inenarrável concurso: "A Bela e o Mestre". Uma espécie de "Big Brother". De um lado, raparigas supostamente belas (os gostos não se discutem, lamentam-se) que estiveram a vida inteira enfiadas numa cave e por isso nunca ouviram falar de Fidel Castro, de Putin, de Gorbachev ou de fosse quem fosse. O estereótipo boneca-boa-burra-mimada-infantil. O apresentador vai gozando com a inesgotável ignorância das meninas (ao pé das quais até ele parece ser dotado de alguma massa cinzenta) e o público diverte-se com as asneiras das cachopas. Os medíocres entram em delírio quando encontram alguém pior do que eles. Do outro, uns "nerds" supostamente inteligentíssimos, mas flácidos, feios, desajeitados e tímidos, mostram a sua humilhante falta de virilidade, compensada por cursos de ciências em Coimbra. Elas burras e giras, como se quer. Eles feios e cultos, como se espera.
O programa, que se deve julgar muito moderno e até feminista, vai tentar que, por osmose, as mulheres fiquem mais espertas e os homens mais belos. No fim, teremos a igualdade. Se era para provar que as duas coisas se ensinam, porque não ocorreu a ninguém misturar na brincadeira uns belos-burros e umas feias-espertas? Porque seria insuportavelmente humilhante para uns e outros. E não teria graça. Como se vê pelo apresentador, as audiências até aguentam homens pouco dotados de neurónios, mas não suportam mulheres feias. E não costa que o "shares" aumentem quando uma mulher inteligente abre a boca.
O programa, por si só, nada tem de mal. É só a alarvice do costume. Talvez só tenha impressionado quem, como eu, não descia há muito tempo do canal 5. Mas não consigo deixar de ficar perplexo ao perceber que, em 2007, ainda haja gente que queira ver isto. Para quem este estereótipo, mesmo como estereótipo, ainda funcione. E, mais extraordinário, que Rui Zink e Clara Pinto Correia estejam lá para abrilhantar a festa."

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Bruna Surfistinha

A "ex-moça de programa" deu ontem uma entrevista ao Vitor Bandarra, no jornal da TVI.
O Jô Soares também fez uma entrevista. Muito melhor e sem os pruridos da entrevista portuguesa.
Ver também a Prova Oral.