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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Capacidade de arranjar problemas

A União Europeia tem problemas gigantescos que não parece estar à altura de resolver.
Cimeira após cimeira, os problemas vão sendo empurrados com a barriga para a frente. Muitas cabeças, muitas sentenças, egoísmos nacionais, eleições, poderes diversos, tudo contribui para o adiamento de uma solução definitiva e que dê sinais de confiança para o exterior.
Perante este cenário, o que é que aparece para ajudar a dar cabo de tudo?
Se isto não é um suicídio, não sei o que será.

Com sondagens a indicar que os gregos acham que as decisões da cimeira foram negativas, para que serve este referendo?
Para o executivo de Papandreou se suicidar e para acabar de vez com o €uro.

Ou a ideia é repetir referendos, cujos resultados não agradaram à Europa, até que os cidadãos tomem juízo e votem como seria suposto?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Plano inclinado

A agência de notação baixou o rating da República portuguesa em dois níveis, de A+ Para A-.

De acordo com a Standard & Poor’s (S&P), esta revisão em baixa justifica-se com “as fraquezas estruturais económicas e fiscais” que, na opinião da agência, deixam a República portuguesa “numa posição frágil para lidar com a deterioração significativa das suas finanças públicas e as perspectivas de crescimento económicos ténues no médio prazo”. (Público)

Acho muito bem o encontro, amanhã, entre Passos Coelho e José Sócrates a propósito deste "ataque especulativo". Sendo um primeiro-ministro e o outro eventual primeiro-ministro, acho que devem concertar posições, acordar medidas, demonstrar entendimento e partilha do caminho que - infelizmente - teremos de seguir.

De qualquer forma, isto não é um problema do Estado, do governo - isto é um problema dos cidadãos portugueses, que nos afecta a todos.

Aproveito para remeter para este texto do Prof. Nogueira Leite, no Albergue Espanhol.
Sendo a UE uma União Económica e Monetária, o ataque a um dos países é um ataque ao conjunto.
E lembro que há analistas a defender que toda este ataque a alguns países (sem dúvida prevaricadores nas suas contas públicas!) é uma forma de atingir o €uro, pois foi uma moeda que se impôs ao dólar em muitos mercados. E isso é uma chatice.


Por outro lado, temos esta análise no Corta-fitas, pela mão de Carlos Santos.

Ambas as perspectivas são verdadeiras.
Ambas vamos ser nós a pagá-las.

Endossadas pelos governos socialistas que nos meteram nisto. Agradecemos todos.