quinta-feira, 30 de março de 2006
Escapadinhas
Nem mais!
quarta-feira, 29 de março de 2006
Sim...?
terça-feira, 28 de março de 2006
Criativex
segunda-feira, 27 de março de 2006
Simplex 2006
À partida, parece uma ideia interessante, cuja utilidade vamos ver na prática. Quanto ao nome... é ridículo! Simplex 2006??
Esperemos que não enferme do mesmo mal das Lojas do Cidadão, que eram/são apenas uma concentração das burocracias habituais num mesmo espaço, cujo funcionamento é assegurado pela mesma máquina burocrática. Enfim...
Certamente, com estas medidas, irão acabar com uma coisa no mínimo caricata: as certidões de óbito caducarem ao fim de 3 meses... Ao menos, Jesus Cristo ressuscitou mais rapidamente, logo ao fim de 3 dias!
domingo, 26 de março de 2006
Momentos da Mini-maratona de Lisboa - 2
Há quem vá para um casamento. De fato e gravata, como convém!
E outras imagens...
Há os que gostam de exibir cornos....
Se tiver inspiração, ainda volto a estes ambientes.
Momentos da Mini-maratona de Lisboa
E esta é uma experiência que vale a pena. Pelo desporto (!), pelo convívio, pelo passeio, pela paisagem, pelas cenas absolutamente líricas a que se assiste desde o início até ao fim.
Antes da partida, é preciso que tudo esteja em condições... por isso, há quem aproveite para “regar” a mata da berma...
Mas vamos à maratona propriamente dita...
Há quem leve o carrinho do supermercado, apetrechado com garrafão de vinho, chouriço e febras a rigor.
Há os que parece que vão para um casamento. Ou seja, de fato e gravata, pois claro!
Há os atletas simplesmente. Há as escolas de Braga. Há os cães. Há os carrinhos de bebés. Há os famosos (Ricardo Costa, jornalista da SIC, estava lá). Há os menos famosos.
Há os simpáticos. Há os labregos. Há as famílias. Há os individuais.
Houve também muita roupa pelo ar. Meias. T-shitrs. Calções....
Houve os dos chapéus vermelhos. Das t-shirts amarelas. Dos balões verdes.
Depois mostro mais algumas fotografias.
Mini-maratona de Lisboa
sábado, 25 de março de 2006
Cidade de Deus
A RTP, no Telejornal desta noite, apresentou uma interessante reportagem desta cidade multi-religiosa. E, entre outras coisas, ficamos a saber que o guardião da chave do sepulcro de Cristo é um homem de meia-idade. E – imagine-se! – muçulmano.
Cá está um excelente e notável exemplo de tolerância, liberdade e paz.
sexta-feira, 24 de março de 2006
Sensualidade, decotes, mamas!
- há 4500 novos casos de cancro da mama por ano em Portugal;
- uma em cada 12 mulheres portuguesas virá a desenvolver este tipo de cancro;
- 90% dos cancros de mama são curáveis se forem detectados a tempo.
No seguimento disto, nada melhor do que exibir - descaradamente! - umas belas mamas:
(Maryeva Oliveira)
Obviamente que não podia faltar...
(Soraia Chaves... claro!)
Tal como também não...
Para uma próxima oportunidade fica a Pamela Anderson, a Cher, a Cicciolina...
Afinal, saúde também é beleza, sensualidade, feminilidade. E o Verão está a finalmente a chegar. Certamente acompanhado dos belos e sugestivos decotes femininos...
quinta-feira, 23 de março de 2006
quarta-feira, 22 de março de 2006
PORTO!!
Fodavone (actualização)
António Carrapatoso pagou a alegada dívida que tinha de IRS, reclamou e, posteriormente, a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) veio a dar-lhe razão e promete devolver--lhe o dinheiro. A informação é prestada pelo próprio presidente da Vodafone, que em comunicado contesta, assim, a notícia de ontem do DN."
Revoluções...
Certamente que a ideia é reduzir o número de veículos a circular nas estradas nacionais, e, por essa via, reduzir a sinistralidade viária....
Na Madeira, a Assembleia Legislativa Regional não vai comemorar o 25 de Abril. O PSD diz que a cerimónia servia apenas para os partidos da oposição “darem porrada” (deputado da maioria dixit...) no PSD. A oposição de esquerda diz que este é mais um episódio do conhecido défice democrático.
Durante o Governo de Durão Barroso tentou-se normalizar o “drama” do 25 de Abril, chamando a atenção para a evolução posterior à revolução... mas uma ideia que ía no bom sentido foi “assassinada” pela polémica. Horizontes limitados...
Em Espanha, a ETA anunciou um cessar-fogo permanente a partir da próxima sexta-feira, 24 de Março. O anúncio foi recebido com reserva por todos (Governo e oposição), pois não é a primeira vez que a ETA tem intenções destas.
A organização tem ainda dois dias para utilizar/destruir o seu arsenal de armas e bombas...
terça-feira, 21 de março de 2006
Muitos dias...
segunda-feira, 20 de março de 2006
Anita
Não, isto não é uma fotografia da lua-de-mel! A Anita agora mudou de nome.Chama-se irmã Ana da Paz...
domingo, 19 de março de 2006
Alterações no blogue
Espero que gostem.
Caso contrário, ainda mantenho o campo para "comentários", no qual podem deixar críticas, sugestões e/ou insultos (ou seja, CSI).
Dia do Pai
My Way
And now, the end is here
sábado, 18 de março de 2006
FC Porto: mais uma vitória
Reforma Administrativa em Portugal
De acordo com o semanário, esta revolução decorre da “proposta feita pelo grupo de trabalho que está a preparar o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e insere-se no projecto que prevê a divisão territorial do país em apenas cinco grandes regiões.” Nesta base, é proposta a extinção dos 18 distritos, dando lugar a cinco regiões. Que mais não são do que as antigas regiões-plano, e actuais CCDR.
Esta proposta do grupo de trabalho presidido pelo Prof. João Bilhim*, presidente do Conselho Directivo do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), implica um conjunto de alterações em todo o tecido administrativo do país, reformulando a Adminsitração Pública portuguesa, e criando uma estrutura coerente em todo o território nacional. Passando, desde logo, pela “extinção ou fusão de cerca de 120 organismo públicos, de um universo de pouco mais de 400.” Assim seja.
Se, em 1998, aquando da discussão sobre a regionalização, fez-se tudo ao contrário (primeiro definiram-se as regiões, e só depois se ía estudar quais seriam as suas competências), desta vez as coisas parecem bem feitas e articuladas como um todo.
Se esta reforma for, de facto, uma reforma, Portugal pode mudar. Para melhor. E só podemos agradecer a este Governo socialista (?!) ter implementado medidas liberais.
* uma nota pessoal, para referir que o Prof. João Bilhim foi o orientador do meu estágio para finalizar a licenciatura em Gestão e Administração Pública, no idos de 2000. O relatório de estágio tinha como título “A Modernização Administrativa na Direcção-Geral de Administração Educativa”.
Botellón: jovens em delírio
O mega-botellón (encontro de milhares de jovens nas ruas para beber álcool) que decorreu na noite de sexta-feira em Espanha resultou em confrontos com a polícia, com um saldo de 80 feridos e 70 detidos em Barcelona e Salamanca, de acordo com o El Mundo.
Convocados por SMS, milhares de jovens reuniram-se em cidades espanholas na sexta-feira à noite para tentar promover um recorde de ingestão de bebidas alcóolicas na rua, conhecida como «botellón» (garrafão).
O botellón tornou-se parte da vida dos jovens que, entediados em casa e sem dinheiro para frequentar bares, compram bebidas em supermercados e consomem-nas nas ruas durante toda a noite.
Como seria previsível, esta loucura juvenil colectiva desembocou em confrontos, em vandalismo puro. E obrigou à intervenção policial.
A polícia usou cassetetes e balas de borracha para tentar controlar os jovens, que estavam a lançar latas e garrafas, segundo a imprensa.
sexta-feira, 17 de março de 2006
FPF, Israel, Palestina... e Freitas do Amaral
O Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, esteve esta quinta-feira no Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde procedeu à entrega dos equipamentos e das bolas de futebol que a FPF vai oferecer a crianças israelitas e palestinianas.
Magno prognóstico
quinta-feira, 16 de março de 2006
Baboseiras
Há umas semanas, um estudo concluía que, nas idas às compras:
1 – as pessoas compram mais quando vão acompanhadas. (Talvez os filhos peçam mais qualquer coisa, não?)
2 – gastam mais dinheiro nos hiper e supermercados que na mercearia do bairro. (Genial! Talvez seja porque a mercearia seja para comprar coisas para desenrascar e os hiper/super para compras semanais/mensais, não?)
Hoje, no Destak, dizia-se que “a higiene em excesso favorece as alergias”. Claro! Há alguns anos, os miúdos sujavam-se (sem anúncios de detergentes), corriam na rua... portanto, activavam e fortaleciam as defesas. Passar o dia todo frente à playstation (agora, PSP) ou na TV apenas activa a gordura. Os nossos pais e avós sempre souberam isso!
Ontem, vi umas conclusões sobre a burocracia nacional: o facto de os cidadãos entregarem as declarações de IRS em papel sai caríssimo, porque as pessoas faltam ao trabalho, perdem tempo e entopem as repartições de finanças. O Director-geral de Impostos sugeria – no último dia! – aos patrões que deixassem os funcionários entregar o IRS através da internet no local de trabalho.
Agora, não um estudo, mas a estupidez em estado puro. O Governo ía apresentar hoje à tarde uma alteração no carregamento dos passes das regiões de Lisboa e Porto: passa a ser possível carregá-los através do multibanco.
Certamente que isto facilita a vida a muitos cidadãos. Mas é preciso vir o Governo apresentar isto?? O Governo não tem nada mais importante para fazer??
Assim que tiver disponibilidade, apresentarei também umas conclusões acerca de realidades óbvias.
Agradeço às entidades competentes que me contactem, por forma a pagarem os meus serviços. Obrigado.
quarta-feira, 15 de março de 2006
Taça Portugal: FCPorto nas meias-finais
Chapéus há muitos
terça-feira, 14 de março de 2006
Quem vamos co-incinerar?
O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) apresentou hoje um projecto de lei com vista à suspensão dos testes de co-incineração nas cimenteiras do Outão e Souselas durante seis meses, enquanto se avaliam os riscos da queima de resíduos para a saúde pública."
Pergunto:
Mil palavras
Quando não há nada a dizer, nada melhor do que recorrer às imagens. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras!
segunda-feira, 13 de março de 2006
Cantinho do poeta - 4
Sou eu, sou eu que não durmo,
contigo nos sentidos.
Sinto-te caminhar sobre as águas
do meu corpo – não sejas queimadura
nem boca do deserto.
Nenhum amor é esteril, um filho
pode ser uma estrela ou ser um verso.
domingo, 12 de março de 2006
Estranho mundo
sábado, 11 de março de 2006
Capote
sexta-feira, 10 de março de 2006
quinta-feira, 9 de março de 2006
Boa sorte, Sr. Presidente
O homem que, durante 10 anos, foi Primeiro-ministro e que modernizou o País, chega ao topo do edifício político nacional com uma grande responsabilidade nos ombros. Em parte, devido à situação de crise em que Portugal está mergulhado desde 2000. Em parte, porque alguns opinion makers nacionais alimentaram, desde antes da campanha eleitoral para as presidenciais, o mito sebastianista.
(Será que ninguém percebe que D. Sebastião já voltou quando ”incarnou” como Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal?). Adiante.
O Presidente, como todos sabem (ou deviam saber....), não governa. E é constitucionalmente entendido como o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas, sendo, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.
Isto implica um perfil de seriedade, de rigor, de confiança, de credibilidade, de autoridade. Características sobejamente reconhecidas ao Prof. Cavaco Silva. Que durante a campanha afirmou, por várias vezes, que o Presidente da República tem na palavra um instrumento importante da sua acção.
Certamente que Cavaco Silva será mais escutado que o seu antecessor. E não irá deixar que situações dúbias se arrastem por muito tempo (por exemplo, poucos dias antes das eleições, Jorge Sampaio pediu urgência no inquérito para se apurar responsabilidades pela publicação, no jornal 24 Horas, de uma determinada lista. Alguém sabe, passados quase um mês e meio, em que é que deu...?).
Será também uma presidência de cooperação, isenta de intriga política, sem conflitos estéreis com o Governo. Na medida em que Cavaco Silva é um institucionalista, um homem com grande sentido de Estado, e que vê a política como um serviço aos seus concidadãos. Procurando sempre o bem comum, e, por isso, olhando para além de interesses particulares e do mundo da pequena política. Basta dizer que o novo Presidente da República entende a democracia como um código de conduta. E reafirmou-o hoje no discurso de tomada de posse, na Assembleia da República.
Neste mesmo discurso, Cavaco Silva propôs cinco desafios à sociedade portuguesa:
- criação de condições para um mais rápido crescimento da economia;
- qualificação dos recursos humanos;
- reforço da credibilidade do sistema de justiça;
- sustentabilidade do sistema de segurança social; e,
- credibilização do sistema político.
E, ao mesmo tempo que manifestou a sua total disponibilidade para com o Governo chefiado por José Sócrates, deixou um apelo aos portugueses para que “ajudem Portugal a vencer as dificuldades.” Considerando ainda, na senda de uma célebre frase de Kennedy, que “é uma ilusão pensar que basta a acção do Governo, da Assembleia da República ou do Presidente da República.”
Ou seja, “Portugal precisa de todos os portugueses numa atitude de dedicação, num esforço redobrado para fazer bem e com qualidade o que lhes compete fazer”.
Um homem simples, humilde, rigoroso, trabalhador. Um Presidente para Portugal. Que - espero - continue o caminho de cidadania iniciado por Jorge Sampaio. Como escreve Henrique Monteiro (Expresso, 11 Março 2006), "o papel de Cavaco Silva terá de ser, a exemplo dos seus antecessores - mas sobretudo a exemplo de Jorge Sampaio - um papel discreto, mas efectivo."
Para concluir, porque “falta cumprir-se Portugal!”, o NEVOEIRO, de Fernando Pessoa:
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
De fazer um Portugal Maior.
PS: o Dr. Mário Soares, ex-Presidente da República e ex-candidato nas últimas eleições, não foi cumprimentar o recém-empossado Presidente da República. Esta atitude demonstra tudo: o espírito democrático, a aceitação da decisão dos cidadãos eleitores... Onde está aquilo que disse na noite das eleições?
Pois é, Dr. Soares, a Presidência não é uma coutada dos socialistas. E muito menos sua...
quarta-feira, 8 de março de 2006
Adeus, Sr. Presidente
Jorge Sampaio tentou instaurar uma presidência pedagógica. Os seus discursos, a sua acção, demonstram-no. Defendeu uma visão positiva do País. Sem as “lamúrias”, sem as queixinhas, sem o desencanto, sem a desilusão. Consubtanciou toda essa acção nas suas Presidências Abertas, que dedicou à economia, ao ambiente, à educação, ao desenvolvimento científico, à justiça, à cultura.... E desta forma puxou pela auto-estima dos portugueses.
Foi com Jorge Sampaio em Belém que pela primeira vez os portugueses participaram, em 1998, em dois referendos: primeiro sobre a interrupçaõ voluntária da gravidez; uns meses depois, sobre a regionalização.
Foi também com Jorge Sampaio em Belém que se fechou o ciclo do império, com a transferência da soberania de Macau para a China. E foi também graças à sua acção que se resolveu o problema de Timor. Todos nos lembramos desses dias de 1999, em que Sampaio é entrevistado pelas grandes cadeias de informação mundial, BBC e CNN.
Foi também este homem que forçou a demissão de Armando Vara e de Luís Patrão do Governo de Guterres, aquando do escândalo da Fundação para a Prevenção e Segurança, no longínquo mês de Dezembro de 2000.
Um ano depois dá-se a saída de Guterres, atolado no “pântano”. No início de 2002, Durão Barroso é empossado Primeiro-ministro, com base na coligação de maioria PSD-CDS/PP.
É durante este Governo, com uma forte linha de controlo do défice orçamental, que Jorge Sampaio profere uma frase que há-de ficar célebre: “há mais vida para além do défice”.
Em Novembro de 2003, Portugal envia para o Iraque um contingente da GNR. “Com um Presidente contra o envio de tropas sem o aval das Nações Unidas, a escolha da GNR foi a solução encontrada pelo Governo (com a concordância de Sampaio) para a participação portuguesa naquele conflito.”
No Verão de 2004 tem lugar a crise governamental, provocada pela saída de Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia. O Presidente Sampaio, segundo os críticos, mergulha na “indecisão” sobre o que deve fazer. Opta – quanto a mim, bem – pela manutenção da maioria parlamentar. Embora a escolha do líder, Santana Lopes, seja péssima. Na tomada de posse, Sampaio avisa o novo Primeiro-ministro que não irá tolerar derivas eleitoralistas e desvios ao programa de governo sufragado.
Os meses seguintes agudizam a crise governamental. Em Dezembro de 2004, Jorge Sampaio dissolve o Parlamento. Uma avalição – quanto a mim – também correcta. E que não é contraditória com a decisão tomada em Julho. Na prática, confirmou o sistema semi-presidencialista português, promovendo a responsabilização política do Parlamento perante os cidadãos eleitores.
No ano seguinte, Sampaio irá dar posse a um Governo baseado numa maioria absoluta do PS, e liderado por José Sócrates.
A nível internacional, de realçar o seu envolvimento nas grandes causas, nomeadamente na luta contra a pobreza, contra a sida. Junto da ONU, e não só. Um Presidente atento aos problemas do mundo de hoje.
Pontos positivos:
Preocupação com a coesão nacional, com o desenvolvimento; tentando inverter o espírito de lamúria, de descrença. Uma Presidência Pedagógica de um homem sério e íntegro que acredita nas capacidades de Portugal. Um Presidente próximo dos cidadãos, um Presidente-cidadão.
Pontos Negativos:
O facto de ninguém dar ouvidos aos seus discursos de preocupação, de alerta, de chamada de atenção. Faltou-lhe autoridade.
Um resumo necessariamente curto, certamente incompleto, de uma Presidência a tempo inteiro de um Presidente pedagogo que promoveu a normalidade democrática.
OBRIGADO, SR. PRESIDENTE.
Sucede-lhe Cavaco Silva, o homem que derrotou aquando da primeira candidatura, em 1996.
Dia da Mulher
Não me apeteceu.
Liverpool - Benfica
PAULO PORTAS - o regresso
E regressa na mesma semana em que Cavaco Silva toma posse como Presidente da República, voltando desta forma à ribalta política. Coincidências...
Assim, um dos animais políticos nacionais (a par de Mário Soares e de Alberto João Jardim...) volta a dizer que todas as notícias sobre a sua morte foram manifestamente prematuras...
E – finalmente! – um político, que se diz conservador e liberal, tem um espaço próprio para contrabalançar a “overdose de esquerda e esquerdismo” (DN) instalada no País. Isto só enriquece a nossa democracia. E, citando o próprio, “só vencendo batalhas culturais é que se vencem batalhas políticas”.
No programa de hoje....
Paulo Portas foi igual a si próprio.
Claro. Conciso. Aberto à discussão. Provocador. Liberal. Lúcido. Inteligente. Professoral. De direita.
Apontou caminhos. Tentou condicionar a agenda política.
E afirmou:
“A Constituição portuguesa é um azar histórico”
“Em relações internacionais dificilmente há relações óptimas”
Cantinho da má-língua
Repararam como Paulo Portas deixou crescer as suiças...?
segunda-feira, 6 de março de 2006
Cantinho do poeta - 3
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido...
Qause o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expasão...
Mas na minh’alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser-quase, dor sem fim...-
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol – vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
........................................................
........................................................
Um pouco mais de sol – e fora brasa,
Um pouco mais de azul – e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
domingo, 5 de março de 2006
Big Brother, JÁ!
Continuei no Metro. Fui sair ao Marquês de Pombal, onde estavam uns “picas”. Com os quais comecei logo a reclamar. O Metro gastou milhões de euros a colocar cancelas em todas as estações de metro. E agora tem-nas abertas. Uau!
Um dos senhores disse-me para ir à esquadra, mesmo lá no Marquês. Fui. Quase uma hora para descrever a situação, descrever os sujeitos, e assinar a participação de furto.
Com esta aventura, passei a defender o big brother. Quero câmaras em todo o lado. Nas ruas. Nas lojas. Nos transportes. Nos túneis. Em todo o lado! Deve ajudar a apanhar estes tipos, e é uma forma de dissuasão contra o crime.
Po outro lado, como sou contra a pena de morte, só posso desejar a conservação destes fdp’s (sim, FILHOS DA PUTA!). Na Sibéria!
Toda a gente guarda carne no frigorífico/congelador para conservá-la. É só isso que peço para todos estes fdp’s. Certamente haverá uma linha de comboio a contruir naquela zona... E temos aqui quem a vai construir. Vestidos apenas com uns térmicos boxers.
CONSELHOS ÚTEIS
Guardem sempre o IMEI do telemóvel. São uns números que estão inscritos no interior do mesmo, no compartimento da bateria. Quando acontecer uma situação destas (furto, perda...), vão a uma loja do vosso operador com a factura de compra do telemóvel, com o IMEI e peçam para bloquear o telemóvel. Assim os larápios ficam com uma bela peça de decoração em casa, pois deixam de poder fazer chamadas através do telemóvel.
sábado, 4 de março de 2006
(In)sanidade diplo-mental
Mas vir, agora, dizer que faltou a umas reuniões em Bruxelas porque não tinha orçamento para alugar o Falcon??
Primeiro: um MNE – portanto, diplomata – não diz estas barbaridades.
Segundo: a única forma de ir a Bruxelas é num Falcon? Não há voos comerciais (que, por acaso, até são muito mais baratos...) para Bruxelas?
Terceiro: depois de se ter permitido umas “licenciosidades” sobre os cartoons, e consequentes manifestações no mundo árabe, o Prof. Freitas do Amaral, mais uma vez, dá provas de que perdeu a noção da realidade. E do ridículo!
Diário de um infeliz
sexta-feira, 3 de março de 2006
Falar de blogues
Depois, fui a um debate/colóquio na Livraria Almedina (www.almedina.net). Soube esta semana que lá há estes encontros de vez em quando, e sobre vários assuntos. Hoje o tema era “Falar de Blogues: Feminino/Masculino”.
Como convidados estavam Francisco José Viegas (A Origem das Espécies), Sofia Vieira (Controversa Maresia), André Carvalho (Geração Rasca), e Rita Barata Silvério (Rititi).
Foi um debate interessante, leve, divertido. Para mim, esclarecedor, já que estou na blogosfera há apenas um mês.
Pelos vistos, há babyblogs (já vi umas coisas estranhas destas pela blogosfera...), blogues femininos, blogues masculinos, blogues políticos, económicos, de poesia, de sexo, diários,.... E eu que pensava que apenas havia blogues interessantes e desinteressantes... Que básico!
Depois, há a questão de quem escreve os blogues, e porque o faz. O consenso: quem escreve blogues, fá-lo por vaidade. Hummm... sim, é verdade! E também é um humilde contributo para o choque tecnológico do Eng. Sócrates.
Há também o drama dos comentários. Há quem tenha por profissão insultar seja lá o quê ou quem for nos comentários. O bloguer deve ou não apagar esses comentários? Consenso: se o comentário é só ordinarice e ofensas gratuitas, claro que sim. O blogue é como a minha casa: só entra quem eu quero (Sofia Vieira).
E porquê é que as mulheres falam mais da casa/marido, e nos blogues masculinos isso é inexistente? Ou porquê é que os bloguers são todos solteiros?....
Tudo questões interessantes.
Os debates continuam.
O próximo é no dia 30 de Março, às 19h.
Tema: Falar de Blogues Temáticos.
Apareçam. E ficamos a aguardar que a Almedina arranje um espaço maior....
quinta-feira, 2 de março de 2006
Convívio de civilizações
A Selecção Nacional joga amanhã com a Arábia Saudita. O jogo é amigável. "
Não resisti a citar o Mau Tempo no Canil (http://mautemponocanil.blogspot.com)...
Mais certeiro é impossível!
Com o alto patrocínio de S.Exa, o Prof. Freitas do Amaral...
Não consta que tenha havido confrontos.
Apesar dos 3-0 infligidos à Arábia Saudita. Ou irão começar por atacar a Madeira-Cristiano Ronaldo?
Só digo: cuidado com Alberto João Jardim...
Para Fátima?
Em frente à paragem, pára um carro (ou deverei dizer “coche”?). Uma mulher, espanhola, pergunta aos que estão na paragem... qual é o caminho para Fátima! Ficámos todos a olhar uns para os outros, a pensar o que haveríamos de responder. Como indicar o caminho para Fátima, a partir do coração de Lisboa??
Depois de tanta hesitação, lá fui tentar orientar os “hermanos”. Lá tentei dizer que seguissem pela Av. Fontes Pereira de Melo, indicando com o braço por onde deviam ir... Eles a perguntar se era para Aveiro...!! E eu a dizer que ficava perto de Leiria, no caminho para o Porto. Que mais poderia dizer ali, no Marquês? Ainda perguntei se tinham mapa, pero no tenian planta...
Uau! Grandes turistas: virem para outro país sem mapa...! Só mesmo o no te entiendo
Se seguissem pela Av. Fontes Pereira de Melo e seguintes, hão-de ir dar ao Campo Grande, onde certamente há placas a dizer Porto... Caso contrário, já devem conhecer Santiago de Compostela, na espanhola Galiza...