sábado, 30 de junho de 2012

Domingo com mais um segundo

"O próximo domingo vai ter mais um segundo. A velocidade de rotação da Terra tem vindo a diminuir e, por isso, a hora tem de ser acertada. 
A decisão segue uma recomendação da International Earth Rotation Service (IERS), a entidade da União Astronómica Internacional que estuda a relação entre a rotação da Terra e a medição do tempo.
Em todo o mundo, o acerto ocorrerá em simultâneo. De acordo com a autoridade portuguesa que estabelece e fornece a hora legal do país, o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), essa mudança acontecerá nos Açores na noite deste próximo sábado, 30 de Junho, sendo o segundo a mais introduzido entre 23h59m59s e as 00h00m00s. Em Portugal Continental e na Madeira, onde é uma hora a mais do que nos Açores, o acerto ocorrerá por isso já a 1 de Julho, entre as 00h59m59s e as 01h00m00s. 
Este tipo de acerto, com a introdução de um “segundo intercalar”, como é chamado, é feito no final dos meses de Junho ou Dezembro e começou a ser realizado em 1972. Desde então, este acerto já foi feito 24 vezes, refere o OAL. 
O director do observatório, Rui Agostinho, explica que a rotação da Terra a muito longo prazo - daqui a 4600 milhões de anos, tantos quantos tem agora o nosso planeta - vai abrandar ao ponto de um dia ter então a duração de cerca de 53 dias actuais. Ou seja, em vez das actuais 24 horas, um dia terá qualquer coisa como 1272 horas."

Redundante?


“Eles estão a ser vítimas da vítima que nós estamos a ser vítimas”

Esta frase foi dita por um homenzinho a protestar contra as portagens da A125, no Algarve.
Se alguém conseguir perceber o que ele quis dizer...

Jornalismo idiota

No site do jornal I estão esta fotografia e este título com uma ligação idiota:


domingo, 24 de junho de 2012

Imagem sem palavras - 171


Euro-parvoíces

"Eusébio está determinado a acompanhar esta epopeia que se prevê histórica da selecção nacional neste euro 2012."

Acabei de ouvir esta parvoíce na TVI pela voz de uma jornalista a relatar o estado de saúde de Eusébio.
Quanto à saúde dele, já não bastava terem perguntado aos jogadores se aquele mal-estar prejudicava a equipa...
Haja paciência!

Às portas de Lisboa

Manhã de domingo. 
Terreiro do Paço. Ou Praça do Comércio. O mesmo local, dois nomes.


Ali vou parar, depois de ter vindo do Rossio, descendo a quadrícula pombalina.


Sento-me na esplanada do Aura, na ala poente da Praça, onde antes havia uma estação de correios. Do meu lado esquerdo, o imponente arco da Rua Augusta. À minha direita, mais longínquo, o Tejo. 




O sol inclina-se para este lado, mas os chapéus são protecção suficiente. 
Algumas mesas ocupadas, aqui e na esplanada ao lado. Sobretudo turistas a aproveitar o espaço. 
O burburinho da praça, as pessoas a passar, os eléctricos sobre os carris, os autocarros. Palavras imperceptíveis, gargalhadas ao longe, ruído de chávenas. 
Está-se bem aqui. Na praça aberta ao Tejo, porta de Lisboa, sinto-me numa capital europeia. Europa. A elite do mundo. Apesar de tudo. 
Hoje a praça está limpa, aberta, livre. 



A semana passada estava ainda com os restos de um evento comercial. Um espaço desagradável. 
Nesse dia fui ainda a um dos novos recintos na ala nascente. Não gostei. Muito tempo para ser atendido. Muito tempo para chegar o meu café. Um café mau. Um preço exorbitante. Nunca mais lá irei. 
Hoje, pelo contrário, neste lado da praça, apetece estar. Ao ambiente junta-se o som da música. Agradável o piano que se ouve lá atrás, vindo das arcadas. 



A Praça do Comércio está renovada, num estilo clean. Os candeeiros históricos do século XIX, perfeitamente enquadrados pelos edifícios, foram substituídos por outros modernos, em forma de tubos. Não decidi ainda se gosto ou não. Mas a renovação da praça, o encerramento das faixas laterais ao trânsito, a abertura de esplanadas nas arcadas, são positivas. 
Lisboa ganha com esta novidade, trazendo as pessoas para aqui. 
A vida, as pessoas, Lisboa chegaram à Praça do Comércio. E não apenas para os turistas.



sábado, 23 de junho de 2012

Saudável inveja

Esta semana, lá no trabalho, houve um mini check up com uma rede de health club.
Entre medição da tensão, do peso, da massa muscular, da massa gorda, do IMC, é caso para dizer que estou excelente.
Entre colegas, o que mais polémica provocou foi a massa gorda. Todas (sim, porque trabalho rodeado de mulheres) a queixarem-se de terem 26%, 34%, não sei quantos por cento, sempre por aí acima.
Pois eu estou nuns invejosos 14%.
É nisto que dá comer saudavelmente e andar imenso a pé.
Neste campeonato europeu de futebol há uma coisa que me irrita: a transposição da situação financeira dos países para o campo de jogo. Por exemplo, hoje, nos noticiários, era anunciado que a Grécia tinha saído do euro. Assim, em tom dúbio para quem não estivesse a ver as imagens. Idiotices.

domingo, 17 de junho de 2012

Selecção de alto nível

Belíssimo jogo de Portugal frente à Holanda.
E vamos ao próximo jogo, com a República Checa.


PS: a selecção que joga na tasca do outro lado da rua joga melhor que a da minha TV. Lá marcam os golos alguns segundos antes da minha.
Por exemplo, no primeiro do Ronaldo, marcou do outro lado, e na minha TV ainda ia no meio campo...

sábado, 16 de junho de 2012

Esses gregos

Do que tenho ouvido nas notícias acerca das eleições gregas de amanhã, há uma coisa que me intriga: os eleitores provavelmente preparam-se para fazer com que o Syriza ganhe. Esses mesmos eleitores estão a correr aos bancos tirar o dinheiro, com medo das consequências.

Os gregos são bipolares ou há algum pormenor que me escapa?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cantinho do poeta - 73

Há 7 anos desapareceu Eugénio de Andrade.
Fica um dos seus poemas mais conhecidos:

"É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer."

Blogosferando - 75


"Quando hoje, compreensivelmente, tantos se queixam dos sacrifícios que o actual Governo é obrigado a impor aos Portugueses – diga-se que em cumprimento do Memorando de Entendimento que o anterior executivo do PS assinou com a Troika –, deviam antes ter bem presente o nome - e o cognome - do principal responsável pela actual situação de miséria nacional: Sócrates, o infame!"

Touché!

terça-feira, 12 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Efeito dominó

No Público de hoje, um interessante resumo dos países que já tombaram face à crise:


Depois destes, parece que já se apresentou o seguinte: Chipre, que pedirá ajuda até final do mês.


Entretanto, António José Seguro delira por terras lusas: "exigiu hoje ao primeiro-ministro que ponha fim ao "tabu" e esclareça os portugueses sobre quais são as condições exigidas a Madrid pela assistência financeira destinada à recapitalização da banca espanhola."
Há ali uma sinapse qualquer a impedi-lo de distinguir o primeiro-ministro português do espanhol...

Ideias peregrinas

Em tempos de crise, não só económico-financeira, parece que as ideias ficam turvas e começam a surgir propostas que são completos disparates.

Ficam aqui algumas dessas sugestões, só para citar duas:



Em relação a esta lei, Marinho Pinto (personagem cujos estilo e dislates não me agradam) disse que é um convite ao linchamento das pessoas em causa (depois disse umas palermices, como é hábito). É disso que se trata. Se o pedófilo foi punido, punido está. Não faz sentido esta perseguição por via legal. Ou será que alguém que roubou um champô num supermercado passa a ter um alarme que dispara sempre que entra numa loja?
Ou quem matou alguém passa a ter um sinal na testa, como Caim?
Assim não há justiça.

Rio, um dos políticos mais sensatos do país, teve este momento de loucura. Enquanto Manuela Ferreira Leite, de uma forma irónica que ninguém entendeu, falou em suspender a democracia, Rui Rio propõe esta solução para as autarquias em tom sério. 
Parece que não basta a Itália ter um primeiro-ministro não eleito, e a Grécia ter tido solução semelhante antes da bagunça eleitoral que por lá impera.
Por aquela ordem de ideias, sempre que houvesse um problema instalava-se uma qualquer comissão administrativa para o solucionar. Democracia? Ah, não, agora não é possível. Salazar ia gostar desta ideia. Afinal, os portugueses não estavam preparados para a democracia.
Li algures que que esta solução defendida por Rui Rio enquadra-se na Lei de Finanças Locais. Seja. Mas isso não quer dizer que seja uma solução legítima.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Chaves?

Mais quatro porta-chaves para a minha humilde colecção: Cambodja, Tailândia, Vietname e Roma :)



Big brother

Ontem, enquanto esperava numa passadeira, passou à minha frente o Nuno Vasconcellos, da Ongoing, no seu belo Jaguar.
Estarei a ser vigiado?

"Somos nós"

Basta que a selecção esteja na fase final de uma qualquer competição para vir ao de cima o orgulho de ser português (portuga?): começam a aparecer bandeiras nacionais nas janelas dos prédios, nos carros, como lenço na mala das senhoras...
Tão portugueses que nós somos!...

E nas alturas em que não há selecção, hein?




Só para chatear: tal como um jogador qualquer disse num destes dias, também me apetece achar que o vencedor do Euro 2012 será a Alemanha.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Portugal = futebol

Coisa verdadeiramente interessante, relevante, importantíssima para o país é ver a chegada, em directo, da selecção de futebol e respectiva trupe a um qualquer aeroporto de um país em que decorrerá a competição.
Se Portugal podia viver sem toda a irrelevância televisiva que envolve a selecção de futebol? Podia, mas não era a mesma coisa...

O país segue daqui a um mês.

sábado, 2 de junho de 2012

Jacarandás alegram Lisboa







Diz que é uma solução...

Esta solução está na Av. de Berna, em frente à FCSH:
"Suspensão imediata do pagamento da dívida!! Nacionalização da banca!! Saída da UE!!"

Os radicais que vandalizaram esta parede têm a mínima noção das implicações e custos da adopção destas três barbaridades?
Isto só tem um nome: terrorismo político.


Humores tecnológicos



Apoios à selecção e tretas

Uma das coisas que me intriga nestes tempos de loucura pela selecção de futebol é a criatividade dos apoios...
Isto sugere-me algumas perguntas:
- se for à GALP, como é que estou a apoiar a selecção?
- se comprar uma televisão XPTO na Worten, como é que estou a apoiar a selecção?
- se o bacalhau Riberalves se lembrar de um anúncio de semelhante patetice, quando comer uma posta do fiel amigo a selecção jogará melhor?