sábado, 30 de junho de 2007
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Cantinho do poeta - 20
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Mário de Sá Carneiro
Esta perigosa democracia…
Os episódios são de todos conhecidos:
- o caso do autor do blogue Do Portugal Profundo, no qual primeiramente surgiram as dúvidas sobre as habilitações de José Sócrates. O que aconteceu? O primeiro-ministro põe o bloguista em tribunal.
António Barreto, no passado domingo no Público, também alertou para estes preocupantes episódios dados pelo actual governo.
Com todo este historial, já começo a ter muitas dúvidas sobre a ideia de juntar num único documento vários elementos dos cidadãos. Tal como com a centralização dos serviços secretos na dependência directa do Primeiro-ministro.
Isto não augura nada de bom…
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Encosta-te a mim
Chinesização das relações laborais
Este pacote de leis agora apresentado é só o começo, porque não terá os resultados esperados. Um dia destes, mais ano menos ano, algum Governo pensará que bom mesmo é termos as mesmas leis laborais que existem na China - isto é, quase nenhumas. Nessa altura, vamos crescer 10% ao ano ou mais - ou não. Subsistirá, contudo, sempre um problema. É que nós não somos chineses. Somos portugueses, gostamos de ter horas para almoçar e comer pastéis de nata. É uma desvantagem brutal."
Missa em Latim
Welcome back...
quarta-feira, 27 de junho de 2007
O adeus de Blair
No coração da Europa
Muito interessante a forma como decorrem as negociações, os contactos… O documentário debruçou-se sobretudo nas negociações da directiva dos serviços.
Para quem gosta de política como eu, foi um documentário excelente.
terça-feira, 26 de junho de 2007
Sem palavras!
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Disparate jornalístico
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Museu Berardo
Notícias fantásticas
“Os doentes que fizerem «uso excessivo» de consultas sem justificação clínica nos serviços públicos de saúde devem pagar mais, defende o relatório sobre a sustentabilidade financeira do Sistema Nacional de Saúde (SNS), avança hoje o Público.”
Pergunto a quem fez este estudo se quem recorre ao SNS o faz por prazer, desporto, porque não tem mais nada para fazer. Certamente que é um gozo extraordinário precisar de uma consulta e só poder ter acesso à mesma daqui a vários meses… Mas isto são coisas que quem fez o estudo certamente ignora. Há coisas que os gabinetes não dizem. Nem os médicos privados.
2 - Filhos mais velhos são os mais inteligentes
"Um estudo realizado por cientistas noruegueses indica que os filhos mais velhos têm mais hipóteses de ter QIs mais altos do que seus irmãos mais novos. As causas serão sociais
Os pesquisadores analisaram 250 mil pessoas e constataram que os primogénitos e os que são o segundo ou o terceiro na ordem de nascimento, mas que perderam um dos irmãos mais velhos, marcaram uma pontuação mais alta no teste de QI."
Eu já desconfiava que devia haver algum motivo científico para a minha inteligência. Claro, para além da minha inteligência.
domingo, 24 de junho de 2007
Michael Hublé - Home
Letra de Home.
sábado, 23 de junho de 2007
Bruno Nogueira: perfeito, perfeito...
E… gostei! O Bruno tem aquele humor corrosivo, inteligente, que mostra o lado B da vida, aquilo que por vezes não vemos à primeira vista…
Começou a medo, mas depois foi ganhando à-vontade e saltando de assunto em assunto. Aqueles que o tinham feito pensar para início de espectáculo…
Falou dos gordos, dos magros, de África, da publicidade, dos supermercados, dos espirros, dos tímidos, dos espirros tímidos, do 11 de Setembro, da Igreja, do Papa (João Paulo II era um querido, por isso o papa devia ser um koala. É montes querido…), dos mistérios de Fátima, dos ben-u-ron, da sabedoria estúpida dos provérbios… Genial!
Através daquele rosto quase sempre sério, Bruno Nogueira põe-nos a pensar ao falar “debruçado sobre temas que fazem comichão no céu da boca dos nervos”.
Pena que ele não tenha grande interacção com o público como se vê em outros stand up comedy… metendo-se com ele, surpreendendo, rindo com e do público. Claro que dizer isto é arriscado para quem é público. Ainda para mais como nós, sentados na primeira mesa junto ao palco. Ainda acabávamos no palco a fazer figura de urso…
De resto, é perfeito, perfeito…
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Joeberardidades
Ontem Joe Berardo esteve no Negócios da Semana, na SIC Notícias. Alguns dias antes esteve à conversa com Mário Crespo, no mesmo canal. E quer este, quer José Gomes Ferreira contiveram o riso várias vezes para traduzirem o que o milionário madeirense diz.
2007 tem sido o ano de Berardo. Foi a PT, foi o Millennium BCP, é o Benfica, são os museus…
Não demorará muito tempo até Joe Berardo ser candidato a qualquer coisa. Escrevam isto.
Mas, aproveitando as Novas Oportunidades, o Sr. Berardo não podia tirar um curso de português?
É que as conversas dele são líricas: não diz uma única frase correcta. Utiliza palavras inglesas pelo meio quando não sabe em português, corta raciocínios, inventa verbos (“á” em vez de “é”..)…
Como diz o slogan, aprender compensa.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Verão!
O meu candidato a Lisboa!
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Refugiados
Tolerâncias
Lisboa: o debate que não vi....
E depois não me apeteceu ver o debate, porque hoje tinha de madrugar… De qualquer forma, os Incontinentes Verbais deixaram algumas notas do debate, candidato a candidato. Vale a pena ler. Pelo menos para quem vota na capital do país cujo resto é paisagem ou deserto…
Apontamento de rodapé:
segunda-feira, 18 de junho de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
EVERYTHING - Michael Bublé
Ocean's 13
sábado, 16 de junho de 2007
Fim do banco
Deus = Verdade
Os sikhs têm uma lei fundamental: “Só há um Deus e o seu nome é Verdade”
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Aproveitar oportunidades...
Blogosferando por aí - 2
- Ensaio sobre a má fé, acerca do momento actual no Médio Oriente, segundo o qual quando Israel se defende é agressivo e assassino, quando os palestinianos e o Hamas atacam Israel já é auto-defesa (no Incontinentes Verbais). Subscrevo inteiramente o argumento deste blogue (excepto o ataque quase pessoal ao Daniel Oliveira).
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Blogosferando por aí - 1
- O Zé propõe uma espécie de praia para o Cais do Sodré. Talvez seja uma forma de indemnizar a autarquia e os lisboetas por tanto embargo (no Tomar Partido)
- Sugestão para o atendedor de chamadas (no Vício de Forma);
- Amizades indiscretas (também no Vício de Forma);
- Mensagens azaradas (no Estado Civil);
- Horrores de Portugal, contra as 7 maravilhas (no Corta-fitas);
- Momento Chavez by Cavaco Silva (no Da Literatura).
Invernos
Se Saramago o diz...
A propósito... o que dirá Saramago de Chavez? Estúpido ou a verdadeira esquerda?
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Cantinho do poeta - 19
Os poemas são pássaros que chegam
Sarkozy: 1º episódio
Israel - boas notícias
Curiosidades
17,613
Total Uniques
10,351
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Magias literárias
Espreitar o que um livro esconde em cada palavra sempre me seduziu. Onde é que os escritores têm a fonte de tantas ideias? Onde encontram outros mundos, criam fantasias? Essa capacidade seduz-me. Por exemplo, um José Saramago, onde foi buscar a ideia para o “Ensaio sobre a Cegueira”? Ou de que recanto mágico saiu “Cem Anos de Solidão” a Gabriel García Márquez?
Lembro-me, quando era miúdo, de tentar escrever livros. Eu e a minha irmã fazíamos uma lista de possíveis títulos, e depois tentávamos desenvolver uma história a partir daí… Obviamente que tanta ideia criativa morria ao fim de poucas linhas escritas… Infantilidades.
Nunca tive essa capacidade para escrever, criar mundos imaginários, novas vidas, novos afectos, novas cidades, novas paisagens. A minha imaginação nunca chegou para construir novos mundos carregados de sedução. As palavras são apenas palavras, sem asas para voar e transformar-se em livros.
Por isso, nada melhor que me deixar envolver nas histórias de escritores de verdade.
Momento manjerico
Feira do Livro - balanço
Apesar da pobreza da feira deste ano…
"O balanço positivo prova que o modelo actual — centrado no livro, nos autores e nos leitores — continua a ser o melhor para celebrar e promover a leitura". No caso da Feira do Livro de Lisboa, "o regresso do certame à zona sul do Parque Eduardo VII, junto à Praça Marques de Pombal, com bons acessos de transportes e melhor visibilidade pública, e o facto de não terem decorrido outros grandes eventos culturais ou desportivos em paralelo", explicam, no entender do responsável, os bons resultados. (PÚBLICO)
Sugestão…
E se fizessem um dia dedicado a cada editora participante na feira? Assim como durante a Expo ’98 havia um dia dedicado a cada país… E, nesse dia, a editora em causa seria responsável pelos eventos e animação do recinto, e teria preços mais convidativos no respectivo pavilhão e todos (ou vários livros) seriam “livro do dia”.
Novo aeroporto
Na SIC Notícias, o presidente da CIP, Francisco Van Zeller, apresentou sucintamente os motivos e as conclusões no estudo que propõe Alcochete (Campo de Tiro) como localização alternativa para o Aeroporto Internacional de Lisboa, em vez da Ota.
Sem ideias preconcebidas, sem fundamentalismos, um contributo de cidadania. E de espírito tão livre, que a hipótese que acabou por “vencer” só apareceu a um mês da conclusão do estudo que hoje foi apresentado ao Presidente da República. E surpreendeu os próprios autores e responsáveis do estudo.
Alcochete parece ser melhor em termos ambientais, mais próximo de Lisboa (36Km em vez de 50Km), mais barato, com menos risco de derrapagem financeira, com possibilidade de “ampliação ilimitada”, trata-se de terrenos públicos, fica operacional cerca de dois anos antes do que a previsão para a Ota …
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A propósito deste debate sobre o Aeroporto Internacional de Lisboa há um ponto em que tenho reparado: os debates têm sido feitos sobretudo por engenheiros e políticos, com o ruído de alguns ambientalistas.
Mas ninguém se lembrou de falar com os aqueles cidadãos que conduzem os aviões para os quais se pretende fazer um novo aeroporto: PILOTOS! Só tenho ouvido o presidente da TAP, Fernando Pinto, a dizer, por exemplo, que é necessário um novo aeroporto para testar aviões.
Ver notícias:
- PÚBLICO
- SOL
domingo, 10 de junho de 2007
Dia de Portugal
A propósito desta data, vale a pena ler o artigo de Pedro Lomba no Diário de Notícias:
"O DEVER DE COMEMORAR
Esclareço que nem estou a pensar nos símbolos nacionais, como o hino ou a bandeira. Não faço nenhuma defesa de uma política nacionalista de exaltação, quase sempre apócrifa, do País. O problema é que uma comunidade que pretenda funcionar como comunidade, que não queira ser só um amontoado de leis e poderes, precisa de uma política de símbolos, imagens e valores. Um país precisa de uma certa retórica pública, da celebração de que há valores acima das nossas cabeças. Há um livro recente, de Ajume Wingo (Veil Politics in Liberal States) que explica a importância da função de véu dos símbolos políticos nas sociedades democráticas. Esta função de véu reside no facto de os símbolos intermediarem a relação entre os cidadãos e as estruturas políticas, fazendo com que, através da sua força sugestiva, as pessoas adiram a valores importantes. A América leva a sério o "em busca da felicidade" da Declaração da Independência. O discurso prevalecente em Portugal é o de desprezo por qualquer retórica pública. Quais são os valores em que assentamos a nossa consciência colectiva? Por exemplo, não somos capazes de ser justos com os ex-combatentes de África, não tratamos dos nossos monumentos, não respeitamos a memória, não comemoramos: em quantas escolas, da primária à universidade, se celebra com dignidade o início do ano lectivo, a atribuição de diplomas, os feitos dos melhores estudantes? Para que serve Portugal no fim de contas?
Talvez porque andámos demasiado divididos no último século, talvez porque não sabemos distinguir os símbolos colectivos das mitologias políticas de esquerda e de direita, consentimos que se generalizasse uma atitude de suspeição por tudo o que possa ser visto como conservador e passadista. Mas os símbolos políticos nada têm de conservador. Uma política de símbolos é vital para as sociedades. A sua ausência só traz vazio e vulgaridade."
sábado, 9 de junho de 2007
Porta-voz sentimental
Eu não nomeei nenhum porta-voz dos meus estados de alma.... mas a F., no Ad Intra, esteve lá.
Mas, para continuar o dia-a-dia, às vezes é melhor desligar as colunas e ignorar a música que bate lá dentro...
Livros que vieram da feira - 2007
Antes de mais, trouxe uma espécie de biografia: “Freddie Mercury – auto-retrato”. É um livro feito da compilação de entrevistas, de intervenções, de palavras deste génio musical. Segue-se a vida, o sonho, a força do lendário vocalista dos Queen através das suas próprias palavras. Sempre inteligente, irónico. Freddie disse isto: “Não vou ser uma estrela, vou ser uma lenda.” É-o de facto.
Este livro foi um achado para um fã de Freddie Mercury e dos Queen.
Apanhado como livro do dia, trouxe também “Olhos de cão azul”, de Gabriel García Márquez. Um livro de contos vários, escritos nos anos 40 e 50 do século passado. Fabuloso como só Gabo sabe escrever. E lá vem, escrito em 1955, o “Monólogo de Isabel vendo chover em Macondo”, que iria fazer parte dessa obra-prima que é “Cem Anos de Solidão”. Um escritor de eleição.
Num dia de sorte, comprei o último romance de José Eduardo Agualusa, “As Mulheres do Meu Pai”. E sorte porque o escritor estava a autografar. Obviamente pedi-lhe um autógrafo. Dele só tinha lido “O Vendedor de Passados”, que tem uma osga como narradora. Criativo. Pelo que já folheei deste novo romance, parece muito bom.
Ainda me aventurei a comprar um livro da Isabel Allende. Nunca li nada dela, mas dizem que vale a pena. Vai daí, aproveitando ser livro do dia (e parece que o foi todos os dias, tendo em conta o mail diário que recebi sobre os ditos…) comprei “Inés da Minha Alma”. A história decorre no séc. XVI: “Inés Suárez é uma jovem e humilde costureira oriunda da Extremadura, que embarca em direcção ao Novo Mundo para procurar o marido, extraviado com os seus sonhos de glória do outro lado do Atlântico. (…) Na América, Inés não encontra o marido, mas sim uma grande paixão”. A ver vamos se será mais uma escritora de eleição.