domingo, 30 de setembro de 2007

Substituição de gerações

Da "geração rasca" à "geração broche".
No Estado Civil, por Pedro Mexia.

Fim

Alguém tinha de encontrar esta página...

Regularidades azuis


Seis jogos, seis vitórias.

Excelente!

Quanto a um derby na 2ª circular, como não sou simpatizante de nenhum dos clubes, tenho de ser imparcial. O empate é perfeito!

Um campeonato de futebol é uma prova de regularidade: a equipa mais regular, ganha.

O FCP está a fazer tudo bem...

Inés da Minha Alma


Esta semana acabei de ler o livro que me acompanhou por todo o mês de Setembro: Inés da Minha Alma, da consagrada Isabel Allende.
Como já devo ter dito noutro post, trata-se da história dos espanhóis que saíram da Europa rumo ao Novo Mundo no início do séc. XVI, e em particular da vida de Inés Suárez (1507-1580). Esta invulgar mulher vai para o Novo Mundo à procura do marido, que tinha partido alguns anos antes.
Lá não encontra o marido, mas Pedro Valdivia. De quem se irá tornar amante e que irá acompanhar durante anos na aventura da conquista do Chile e da fundação da cidade de Santiago.
E seguem-se lutas com índios, percursos por desertos, armadilhas, a construção das cidades, as traições, a política, as tradições (em Espanha e no Novo Mundo)...
A descoberta de um novo continente. E cada homem é um continente.

E… mais? Leiam!!

Pergunta parva: por que carga de água é que para cada Inês há sempre um qualquer Pedro? Já foi assim na história de Portugal, entre D. Pedro I e D. Inês de Castro… (das coisas que eu me lembro)

sábado, 29 de setembro de 2007

Chuva de Outono

Estas chuvas de Outono sabem tão bem.
No início estranha-se. Fugimos. Depois deixamo-nos estar, e entranha-se.

Sem Reserva

Um dos filmes mais bem feitos e inteligentes que vi.
E tem Nova Iorque.
E tem aromas.
E tem cor.
E tem pessoas.
E uma banda sonora absolutamente fantástica.

Classificado como “comédia/drama/romance”, é – para mim – sobretudo drama. Talvez por ter uma linha que atravessa todo o filme, representada na pequena Zoe (sobrinha da Chef Kate Armstrong).
Enquanto na apresentação parece uma desbragada comédia romântica... de facto, não o é.
E ainda bem.

Absolutamente SEM RESERVA.

A história.

PSD by Menezes


A irreverência de Luís Filipe Menezes venceu o certinho Luís Marques Mendes.
Nunca o confessei, mas tinha o feeling que isto ía acontecer.
Não sei se será melhor ou pior para o PSD, mas penso que um líder mais activo no maior partido da oposição é certamente positivo. O Governo vai ter de pensar mais antes da propaganda.
Quando todos tiveram medo, Menezes atirou uma pedra no charco. E ganhou.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Vulcão dos Capelinhos

Passam hoje 50 anos sobre o surgimento do Vulcão dos Capelinhos, no Faial, Açores.

Um fenómeno raro e maravilhoso de nascimento de um território. A demostração de como nasceram as ilhas açoreanas. Muito interessante.
A RTP dedicou grande parte do Telejornal de hoje a este facto. Contando histórias de testemunhas, mostrando imagens, as consequências sociais e económicas. Gostei de ver as fabulosas imagens.

A edição de hoje do PÚBLICO (no caderno P2) também trouxe um extenso documento sobre o Vulcão dos Capelinhos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Aplausos a Santana Lopes

"Como resposta à decisão da SIC de interromper a entrevista para umas imagens fugazes do carro de Mourinho e umas inanidades do jornalista para encher o vácuo, PSL teve uma postura de rara elevação e dignidade e deixou a estação televisiva a falar sozinha. Bravo!" (Corta-Fitas)
Não sou fã de Pedro Santana Lopes, mas desta vez o homem esteve à altura. E pôs a televisão e respectivos programadores no sítio.
Sem usar a palavra, mandou-os à merda!
O vídeo da entrevista....
Actualização:
Dando uma breve vista de olhos pela blogosfera, da esquerda à direita, o aplauso à atitude de Santana Lopes é geral.
E nesta entrevista ele até estava a defender algo de elementar bom senso: o adiamento das eleições internas do PSD, por forma a clarificar aquele carnaval. E, digo eu, discutirem algumas IDEIAS.
O espanto vem ao ver uma rebuscada explicação num blogue: Santana Lopes fez aquilo porque iria tornar-se o centro das atenções, qual menino mimado. Uma estupidez!
Gostava de ver o que fará um próximo entrevistado perante uma situação semelhante...
É com atitudes como esta de Santana Lopes que se põe um pouco de bom senso nos "fazedores de notícias".
Nota de rodapé: depois de ouvir esta manhã a patética explicação de Ricardo Costa (Director da SIC Notícias) para o sucedido, gostava de saber o que teve de importante/relevante aquele directo para a chegada de José Mourinho... sim? estou à espera....

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Parafraseando - 2

Só para elevar o nível... :)
"A vida é generosa e, a cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas."
Içami Tiba

Divulgação científica

Tinha jurado a mim próprio que, com aquele elevado post sobre a lua, ía fazer uma pausa por alguns dias. Mas a ciência está sempre a surpreender-nos, por isso a necessidade de divulgá-la. Vai daí, vejam esta notícia no The Sun.
Depois detenham-se na imagem:

Grato ao E Deus Criou a Mulher pela divulgação científica...
E a Lua, que hoje nos olha lá do alto...


(a fotografia não é desta noite, é da net)

De XAILE aos ombros

Nos últimos dias, por várias vezes, tenho visto o nome de um tal grupo XAILE em vários sítios. Hoje fui descobrir do que se tratava. Fiquei maravilhado. Música de qualidades, intérpretes bonitas, tradição e modernidade de mão dada.

Xaile - Quer eu queira, quer eu não

Site do grupo XAILE.
E já têm um álbum lançado!
Como agora se diz, "há coisas fantásticas!"

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Amar os livros

Excerto de um artigo de Maria José Nogueira Pinto no DN:

"A leitura é uma realidade imensa, viagem que, uma vez iniciada, não tem fim, uma amarra de que ninguém pensa sequer libertar-se, uma porta para todos os outros mundos, um modo expedito para todos os encontros, todas as conversas. Como escutar às portas sem ser promíscuo. Como espreitar as vidas alheias, sem ponta de "voyeurismo". Uma maneira de esquecer e de lembrar. De estar aqui e acolá. De ser isto e mais aquilo. E não tem fim esta possibilidade de mil vidas em uma, única forma recomendável de mentir. Não mentir propriamente, mas imaginar, o que é diferente e sem sombra de pecado. Nélida Piñon chamou à escrita "o arfar da língua", Veríssimo (Luís Fernando, filho de Erico) definiu-a desta forma admirável: "Sempre escrevemos para recordar a verdade. Quando inventamos, é para recordá-la mais exactamente." Pepetela confessou que escrevia para sonhar e fazer sonhar. Montesquieu afirmava que não existia desgosto que uma hora de leitura não dissipasse.
[...]
Para os mais novos, a questão é ainda mais premente. Filhos de uma cultura informativa e de imagem, com poucos hábitos de leitura, são os futuros homo videns. Correm o risco de ficar à margem da percepção de tudo aquilo que releva na própria essência da condição humana. Se pensarmos no conjunto de estímulos indispensáveis à formação de cada um enquanto pessoa, parte substancial vem, seguramente, da leitura, do poder de interpelação que as histórias, que apenas os livros podem narrar deste modo, têm na estimulação dos sentimentos e da compreensão de cada um. Num quadro de absoluta liberdade, esse exercício individual e silencioso é uma forte argamassa para uma interioridade coesa que abre os caminhos para crescer."

domingo, 23 de setembro de 2007

Outros mundos

E, numa serena tarde de Setembro, com o Outono a bater à porta, viajar pela aventura da fundação do Chile, a meados do séc. XVI, a partir de uma agradável esplanada, pela mão da "Inés da Minha Alma"....

Calou-se o silêncio

Marcel Marceau, com poucas palavras, disse tanto:
"El silencio no tiene límites para mí, los límites los pone la palabra."
"A palavra não é necessária para exprimir o que se sente no coração".
«A mímica, como a música não conhece fronteiras ou nacionalidades»
«Para representar o vento temos de nos tornar uma tempestade. Para representar um peixe temos de nos atirar para o oceano».
(ver no PÚBLICO, SOL e Expresso)

Era uma vez...

Faz hoje 12 anos que se iniciou a minha aventura em Lisboa. Também era domingo. Um domingo soalheiro.
Tanta coisa mudou entretanto. Tanta coisa permaneceu.
Conheci tanta coisa. Tantas pessoas. Ganhei novos amigos.
Aprendi umas coisitas. Tirei uma licenciatura.
Entrei no mítico mundo do trabalho.
Ainda não ganhei cabelos brancos. Mas já fui parar a umas urgências, logo pelas oito e pouco da manhã, com a tensão a 18-qualquer coisa.

Lisboa…
Onde pertenço? Antes saberia responder. Agora não sei.
Adaptando Vinicius de Moraes, meu lugar é onde.

23 de Setembro de 1995.
Foi ontem. Foi há tanto tempo.

Pai

Faria hoje 72 anos.
Fá-los-á certamente em algum lado, algures.
E na memória.

sábado, 22 de setembro de 2007

Absolutamente sem palavras!

O grande Jon Steward, no primeiro The Daily Show a seguir ao 11 de setembro de 2001.
Só hoje descobri este testemunho, via Estrela da Marisa...

E numa fresca e serena manhã de Setembro, o Outono.

Criação paralela

E Deus fez a mulher... E houve harmonia no paraíso.

O diabo vendo isso, resolveu complicar.

Deus deu à mulher cabelos sedosos e esvoaçantes.
O diabo deu pontas duplas e ressequidas.

Deus deu à mulher um corpo de Barbie.
O diabo inventou a celulite, as estrias e o culote.

Deus deu à mulher músculos perfeitos.
E o diabo os cobriu com lipoglicerídios.

Deus deu à mulher um temperamento dócil.
E o diabo inventou a TPM.

Deus deu à mulher um andar elegante.
O diabo investiu no sapato de salto alto.

Então Deus deu à mulher infinita beleza interior.
E o diabo fez o homem perceber só o lado de fora.

Só pode haver uma explicação para isso:

"O diabo só pode ser gay !!!!!!!!!!!"

Orgulho madeirense

Na véspera da sua noite de núpcias, o jovem noivo madeirense escuta os últimos conselhos do pai:
- Filho, quando entrares no quarto pegas na mulher nos teus braços, porque um madeirense é FORTE!
- Depois, atira-la para cima da cama, porque um madeirense é ORGULHOSO!
- Depois pões-te todo nu, porque um madeirense é BONITO!

No dia seguinte à noite de núpcias, o pai pergunta como é que as coisas se tinham passado:
- Fiz como disseste pai, peguei-a nos meus braços para a levar para o quarto, porque um madeirense é FORTE! Depois, atirei-a para a cama, porque um madeirense é ORGULHOSO! Depois, despi-me completamente, porque um madeirense é BONITO!
- E depois?
- Depois, bem, depois bati uma sozinho porque um madeirense é INDEPENDENTE e AUTONOMO!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Parafraseando - 1

"Não escrevo porque “valha a pena”, mas porque me faz feliz, simplesmente"
Lya Luft

Ao som do temporal...

Talvez seja um ser estranho, mas adoro estas noites feitas de temporal, em que se vê o recorte dos edifícios contra os relâmpagos. E a chuva e a trovoada nos embalam a imaginação.
Gosto, pronto!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

25 anos a :)

Foi há 25 anos que o nosso conhecido smiley viu a luz do dia. E nunca mais parou de nos fazer sorrir.
"Foi graças ao e-mail e às BBS, numa altura em que só uma reduzidíssima minoria composta por militares, académicos e informáticos dispunha desses meios, que finalmente surgiu, se standardizou e disseminou o uso de smileys ou emoticons. As comunidades de fãs de sword & sorcery e dos role-playing games tinham já adoptado a ideia do escritor americano Ambrose Bierce, a combinação "\__/!" no final de uma frase, como marcador de ironia ou humor. Mas só há 25 anos, num fórum de ciências da computação, surgiu a proposta ganhadora, o bem conhecido :-) .
Seja pelo seu carácter de "ovo de Colombo", seja pela versatilidade que levou a inúmeras - algumas bem barrocas - variantes, certo é que em meados dos anos 90 não havia manual de introdução à Internet que não ensinasse aos novatos o seu significado. Os programas de chat e de instant messaging levaram os smileys a um novo nível ao representá-los como imagens fixas ou animadas - contrariando inclusive o objectivo inicial, que era o de serem usados num meio exclusivamente de texto ASCII." (ler texto integral no PÚBLICO)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

As palavras

"... Sim Senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam... Prosterno-me diante delas... Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as... Amo tanto as palavras... As inesperadas... As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem... Vocábulos amados... Brilham como pedras coloridas, saltam como peixes de prata, são espuma, fio, metal, orvalho... Persigo algumas palavras... São tão belas que quero colocá-las todas no meu poema... Agarro-as no voo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas... E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as, trituro-as, adorno-as, liberto-as... Deixo-as como estalactites em meu poema; como pedacinhos de madeira polida, como carvão, como restos de naufrágio, presentes da onda... Tudo está na palavra... Uma ideia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava e que a obedeceu... Têm sombra, transparência, peso, plumas, pêlos, têm tudo o que, se lhes foi agregando de tanto vagar pelo rio, de tanto transmigrar de pátria, de tanto ser raízes... São antiquíssimas e recentíssimas. Vivem no féretro escondido e na flor apenas desabrochada... Que bom idioma o meu, que boa língua herdamos dos conquistadores turvos... Estes andavam a passos largos pelas tremendas cordilheiras, pelas Américas encrespadas, buscando batatas, butifarras, feijõezinhos, tabaco negro, ouro, milho, ovos fritos, com aquele apetite voraz que nunca mais se viu no mundo... Tragavam tudo: religiões, pirâmides, tribos, idolatrias iguais às que eles traziam em suas grandes bolsas... Por onde passavam a terra ficava arrasada... Mas caíam das botas dos bárbaros, das barbas, dos elmos, das ferraduras. Como pedrinhas, as palavras luminosas que permaneceram aqui resplandecentes... o idioma. Saímos perdendo... Saímos ganhando... Levaram o ouro e nos deixaram o ouro... Levaram tudo e nos deixaram tudo... Deixaram-nos as palavras. "


Pablo Neruda

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Pensando no assunto....

Há coisas tão bem ditas que têm de ser citadas até à exaustão:
"O que se pretende fazer com a «caracterização psicológica» de Kate McCann é uma filha da putice" (A Origem das Espécies)
Para mim, que tenho MUITAS dúvidas sobre tudo o que tem saído na comunicação social acerca do o desaparecimento (ou outra coisa qualquer) da menina Madeleine McCann, esta frase diz tudo.
Não sei se a mãe é culpada, e as pessoas não têm de reagir todas "como seria suposto" só porque a sociedade (seja isso lá o que for) acha que é assim.
E basta pensar um bocadinho em tudo o que se diz para se perceber que ainda faltam muitas peças para concluir o puzzle.
Mais uma pergunta: se os culpados (por negligência ou dolo) são os pais, e há provas num carro que foi alugado 25 dias depois dos factos... nesses 25 dias, onde esteve o corpo da menina?! Transformou-se em qualquer coisa gasosa que ninguém viu? É que desde o desaparecimento da menina que o casal McCann tem a comunicação social a acompanhar cada minuto da sua vida.... Eu, não sendo especialista, não acho que eles tenham tido a possibilidade de, entretanto, fazer desaparecer o corpo da menina. Mas isto sou eu a dizer.
Ah, e a caracterização psicológica seja de quem for não é possível de fazer-se só a partir de uns minutos de televisão todos juntos. Mas eu também não sou psicólogo. Nem li o alegado diário de Kate McCann (hoje ouvi que ela só o começou a escrever após o desaparecimento da filha).
PS:
"A PJ pouco diz oficialmente, mas um conjunto de fontes mais ou menos obscuras tem trazido para a praça pública dezenas de informações, muitas delas falsas." (revista SÁBADO nº 176, pág. 42)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

imagem sem palavras - 45

Porto da Cruz - Madeira

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ainda bem...

Hoje foi um dia feliz para Portugal: Sua Excelência o Governo achou por bem destacar 21 dos seus membros para assinalar o início do ano lectivo.
Tendo em conta que nada disto se tratou - obviamente! - de propaganda, mas sim de prioridades, a única notícia de tão grande equipa foi dada pela Ministra da Educação: a escolaridade obrigatória passa para 12 anos. Finalmente! (critico TODOS os governos que não conseguiram perceber esta coisa óbvia).

Sobre este dia feliz, vale a pena ler Prioridades vs. propaganda. A análise é certeira!
Ainda bem que hoje foi dia de futebol e que a trágica "novela Maddie" ainda domina os noticiários, senão o "momento Chávez" em versão Sócrates seria arrasador.

Acho que as televisões/noticiários deviam trazer incorporado um sistema antivírus contra estes momentos, tal como os computadores já têm contra os ataques, vírus e mais não sei quê, bloqueando-os.

Intimidações...


Segundo li no jornal Global….

“A actriz Scarlett Johansson foi considerada pela revista inglesa “More” como a mulher com o corpo ideal e a que mais intimida os homens. Este é pelo menos o resultado de um inquérito realizado pela publicação. A maioria dos homens inquiridos considerou a curvilínea Scarlett como a mais bem dotada logo seguida pela cantora Beyoncé. O curioso é que a maioria confessou mesmo que se sentiria intimidado e pouco à vontade se tivesse de se despir na presença da bela Scarlett”

E nem precisa ser uma Scarlett Johansson...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Entretanto, livros

Depois de nas férias ter andado a ler A Música do Acaso, de Paul Auster...

Uma fatalidade. "Metáfora de como é fácil perder a identidade e de quão inexplicáveis são as regras que regulam as nossas vidas. A Música do Acaso é um romance sobre liberdade e destino"
... Chega a vez de Inés da Minha Alma, de Isabel Allende.

Com umas 100 páginas lidas - e nunca tendo lido nada desta autora - estou a gostar de seguir a conquista da América do Sul pelos espanhóis.

11 de Setembro: seis anos depois

Foi ontem. Foi há tanto tempo.
Mas Bin Laden volta a desafiar o nosso mundo. E deixa a solução: "convertam-se ao Islão"
«É nossa obrigação que o terrorismo seja um facto quotidiano em todo o mundo» , assinala a doutrina da Al Qaeda.
(ver semanário SOL)
Muitos podem achar que Bush é louco, mas quanto à necessidade de combater estes fanáticos que nos ameaçam constantemente, ele tem razão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Caso Maddie: as minhas dúvidas

Não queria contribuir para o enorme ruído que já há à volta do caso de Madeleine McCann. Até porque acredito que muitos dos dados subjacentes às decisões tanto da PJ como da família McCann não são do conhecimento público, ou não o são completa e correctamente.
De qualquer forma, há algumas coisas sobre as quais vale a pena pensar:

1-
"Dois dos três vestígios biológicos recolhidos pela polícia no apartamento usado pela família McCann no aldeamento turístico da Praia da Luz e no carro alugado pelo casal 25 dias após o desaparecimento da filha correspondem ao ADN de Madeleine" (PÚBLICO)
Pergunta de leigo: se o carro foi alugado 25 DIAS APÓS O DESAPARECIMENTO da menina, como é que este é um argumento para incriminar os pais?! Eles NÃO tinham o carro quando a filha desapareceu! E basta, por qualquer motivo, colocar no carro uma peça de roupa, ou um brinquedo, da menina para poderem ficar vestígios (esta não é difícil, vamos lá pensar um bocadinho);

2-
Esquecendo o pormenor anterior, e caso os pais estejam implicados no desaparecimento da filha, não me parece que Gerry e Kate sejam responsáveis ao mesmo nível.

3-
Vale a pena seguir as análises feitas na televisão, sobretudo por Moita Flores. Embora eu não queira acreditar em tanta preparação e premeditação do casal McCann - seria demasiadamente maquiavélico e frio.
4-
A pergunta/dúvida colocada por muitos jornalistas e por muitos cidadãos por Kate McCann não chorar em público é um perfeito disparate. Cada pessoa reage às situações de uma forma pessoal e intransmissível. Ainda ontem um psicólogo forense, na SIC, explicou muito bem que há pessoas que têm dificuldade em expressar emoções e sentimentos. É por isso que Kate passa a ser uma mulher fria e calculista? Não.
5-
Não esquecer que Gerry McCann é amigo pessoal de Gordon Brown, actual Primeiro-ministro britânico, e que Kate McCann é prima direita de Tony Blair, o anterior Primeiro-ministro britânico (li este dado ontem).
6-
Uma questão levantada por Moita Flores: nenhuma testemunha vai prestar declarações acompanhada por um advogado, como fizeram os McCann a semana passada antes de passarem a ser arguidos. Se vão, é porque não há certezas sobre a que título irão ser questionados.
7-
A ideia de que a PJ tentou negociar com Kate uma confissão oferecendo-lhe uma redução da pena não faz sentido. A legislação portuguesa não permite que estas negociações sejam feitas fora da alçada dos tribunais e sem a presença de um juiz. Um disparate da comunicação social. Mais um.

sábado, 8 de setembro de 2007

Saltos em frente


«Às vezes, ocorre-me que Portugal viajou directamente do analfabetismo ao audiovisual sem aquele par de séculos de leitura que fez dos outros europeus gente.»

A. B. Kotter [José Cutileiro], «Bilhetes de Colares», Visão, 19.09.1996

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Calou-se o tenor



O homem que soube trazer a ópera para a rua, e que se notabilizou ao cantar com muitos artistas pop (Bono Vox, Sting, Joe Cocker, Mariah Carey, Enrique Iglésias e muitos, muitos outros), deixa-nos aos 71 anos.
Duas interpretações que ficam:
- Ave Maria


- Nessun Dorma

Até sempre, Pavarotti.

(a idade do meu pai; vítima da mesma coisa)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

É possível ser idiota duas vezes?

Cantinho do poeta - 25


"Pudesse eu não ter laços
nem limites,
ó vida de mil faces
transbordantes,
para poder responder
aos teus convites,
suspensos na surpresa
dos instantes!"

Sophia de Mello Breyner Andresen

(com a devida vénia aos Incontinentes Verbais)

Português alternativo (actualizado)

Eu, que tinha pensado reduzir o blogue a pouco mais dos serviços mínimos, não posso deixar de chamar a atenção para um magnífico post (ver também os comentários) do Incontinentes Verbais sobre a forma como se fala português, em Portugal:

"Alguém me faz a fineza de dizer a partir de quando se começou a "colocar questões" em vez de "fazer perguntas"? Foi antes ou depois de se dizer "recepcionar" em vez de "receber"? Terá sido em simultâneo com a descoberta do "incontornável"?"

Julgo que estes disparates sejam aparentados com "visualizar" (em vez de "ver"), de "estórias" (em ves de "história"), de "listagem" (em vez de "lista"), de "fazer print" (em vez de "imprimir")... e já chega! Este português dá-me arrepios....

Entretanto, durante as férias encontrei, na revista Executive Digest de Agosto/07, mais umas novidades linguisticas a entrar em vigor em Janeiro de 2008:


Francisco José Viegas, na sua A Origem das Espécies, realça ainda declarações de Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal no Brasil.

Ler ainda este post delicioso do Pedro Mexia, no seu Estado Civil.

domingo, 2 de setembro de 2007

Acabou-se

...o que era doce!

Pois é, as férias de verão de 2007 chegaram ao fim. Três semaninhas para retemperar forças.
Uns dias por Lisboa e depois Madeira.
Descanso.
Na Madeira, logo no dia seguinte a ter lá chegado, um passeio por uma levada. Óptimo! Já tinha saudades destas coisas! Desta feita, fomos para leste, e fizemos a ligação Rabaçal – 25 Fontes, e ainda seguimos por outra levada até ao Risco. A natureza luxuriante, a laurissilva, o ar puro, a humidade, as paisagens fabulosas. E alguma chuva, claro. Eu… só tirei muitas fotografias. Até a bateria da máquina acabar.
Descanso.
“Aturar” a minha prima de 6 anos. Que está com aquele geniozinho que ora se gosta, ora apetece virá-la do avesso. Com um truque fabuloso: põe-se à nossa frente, como o Gato das Botas (do Shrek), olha para nós com aquele ar de coitadinha e pede “colinho, colinho”. Ficamos desarmados. E nem vale a pena dizer que estamos cansados ou que agora não apetece. É “colinho, colinho”. Quanto às birras, fosse eu o paizinho…. Ainda fomos ver o Ratatui. Que ela inicialmente chamava de Rato Artur…. como não conseguia dizer o nome certo.
Descanso.
Num fim-de-semana, foi uma visita de família a primos lá da minha mãe para os lados da Calheta. Uma maçada. Mas depois uma escapadela pela ilha: São Vicente e Porto Moniz. Duas vilas (não sei se já são cidade) a norte, encaixadas no fundo (e no fim) dos vales. Literalmente no fim do mundo, não fosse o desenvolvimento rodoviário – e os túneis – proporcionados por Alberto João Jardim. (Pequeno à parte: críticas como as que surgiram aquando da campanha na Madeira por Jardim ter feito uma estrada só para a casa de uma senhora sua ex-empregada fazem-me confusão. É a única alternativa para aproximar populações). Obviamente, tirei muitas fotografias. É que há coisas fantásticas! Aquelas montanhas que caem do céu a pique. As nuvens que se encostam e se deixam ficar, ali. Aquelas almofadas de humidade que quase trazem a noite.
Descanso.
Reencontro de amigos. Velhos e bons amigos. Reatar laços antigos, do secundário. Aqueles laços que prendem o coração, que valem a pena. Saber o que andam a fazer. O que têm feito. A vidinha. Tantos anos afastados, quase perdidos. Cada um foi para seu lado, não havia telemóveis. Mas permaneceram. Pode soar a lamechice, mas foi do que mais gostei das férias. Mesmo! “As pessoas entram por acaso nas nossas vidas, mas não é por acaso que elas permanecem”.
E um anoitecer em Machico, a lua no horizonte, mágica.

Foram umas férias excelentes!
Próximas…!

Cada olhar é uma paisagem

Algumas fotos espectaculares que tirei nestas férias. São apenas 10% de todas as que tirei... umas 500. Pouco, para três semanas...
Imagens fantásticas, captadas por um fotógrafo único :)

sábado, 1 de setembro de 2007

Ases dos ares

Mesmo para quem tem medo de andar de avião (je...), estas imagens e as que vi na televisão são fantásticas!
Foto no site do semanário SOL

Mas há mais aqui.

E... coisa


«Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que nunca pensei que iriam me decepcionar, já abracei pra proteger, já dei rizada quando não podia, fiz amizades sinceras, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei, já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes, já chorei a ouvir música e a ver fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)!
Mas vivi!
E ainda Vivo! Não passo pela vida... e "TU" também não deverias passar.
Vive!
"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante."»

Autor desconhecido
Li isto na página de alguém especial. E gostei. E... coisa.