Um
filme brutalmente intenso.
O
Cinecartaz faz uma bela resenha do filme:
“Concebida através de métodos de fertilização "in vitro", o nascimento de Anna Fitzgerald (Abigail Breslin) teve um objectivo preciso: salvar a sua irmã Kate (Sofia Vassilieva), com leucemia, através de um transplante de medula óssea.
Depois de onze anos de testes e hospitalizações, e estando Kate a precisar agora, e com urgência, de um transplante renal, Anna decide processar os seus próprios pais (Cameron Diaz e Jason Patric), pedindo emancipação médica de forma a ter total poder sobre o seu próprio corpo e deixar de ser tratada apenas como um meio para atingir um fim. O advogado Alexandre Campbell (Alec Baldwin) decide ajudá-la, "pro bono", neste processo delicado. Mas as razões de Anna são mais profundas do que aparentam...”
Com desempenhos excelentes de todos, sobretudo das duas irmãs, é um filme que nos toca profundamente. Os primeiros minutos, de uma simplicidade notável, e narrados pela Anna, anunciam já o que nos espera ao longo de toda a história.
Tal como me tem acontecido ultimamente nos filmes que vejo, saí com vários pontos de interrogação no lugar da cabeça:
- o que é o amor?
- o que fazemos quando amamos alguém?
- onde vamos buscar forças quando não as temos?
- até onde/quando podemos segurar/agarrar alguém que amamos?
- como é amar quando não sabemos como fazê-lo?
- onde fica o limite do amor que dedicamos a alguém?
- o segredo é libertar.
“Para a minha irmã” (originalmente
My sister’s keeper) é um dos grandes filmes deste ano.
E revela-nos uma Cameron Diaz fora dos registos habituais, mas muito consistente.