segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Violência doméstica

"Prisão preventiva para homem que matou mulher e GNR
O homem de 41 anos que ontem matou a tiro a mulher e um militar da GNR, em Montemor-o-Velho, ficou hoje em prisão preventiva com suspensão do exercício do seu poder paternal"
(Expresso)

Vi ontem esta notícia na televisão e fiquei em choque.
Não percebi o que estava por detrás de tal barbaridade. Nem percebi a idade do casal.
Hoje leio melhor a notícia e mantenho-me escandalizado.
Como é possível haver violência num casal relativamente jovem (sendo algo obviamente inaceitável em todas as situações)?
Como é que um homem mata a mulher a tiro frente à filha (de ambos) de 5 anos?
Lembro-me de um caso que andou na comunicação social, em que um regou o outro com ácido sulfúrico, acabando por matá-lo…
Lembro-me daqueles namorados do Norte que estão em guerra num tribunal devido a um prémio do euromilhões…

Eu devo ser muito naif e boa pessoa...
É que se há coisa que não me cabe na cabeça é como é possível desejar mal, destruir, matar alguém que já se amou.
Há situações que provocam sofrimento, mágoa, afastamento entre os elementos do casal. Mas daí a destruir fisicamente o outro, a eliminá-lo, vai um passo gigantesco. E isso não é concebível para mim. Situações destas fazem-me imensa confusão.

domingo, 29 de novembro de 2009

Pois... é um problema

Downloads não podem ser penalizados, lembra ministra da Cultura. (Público)

"A legislação portuguesa permite a reprodução de uma obra para fins privados (e um download pode caber nesta definição)".
A governante defendeu ainda que o caminho a seguir deverá ser o da penalização de quem fornece os conteúdos. "Penso que devemos penalizar o servidor que permite que os 'downloads' sejam feitos e aí é muito mais fácil actuar e fazer legislação", disse.

Cá está a ministra bonita deste governo, Gabriela Canavilhas, a dar o ar da sua graça.

Cantinho do poeta - 60

quando te repartes;
recolho teus pedaços,
te monto, te remonto,
não desisto,
não te solto, não te deixo,
até que encaixo,
todas as tuas partes,
dentro dos meus espaços.

(Descaradamente roubado do Ressaca di Homi)

Malucos?

"Dois amigos (Alexandre Páris e Tiago Santos) juntam-se numa aventura de quatro rodas em duas bicicletas, com o objectivo de provar que é possível atravessar três continentes com zero emissões (CO2). Nesta viagem pretende-se atravessar alguns países da Europa, Norte de África e Ásia sem recurso a carros de apoio. Deste modo divulgando e sensibilizando para o uso de um transporte acessível a qualquer pessoa e não poluente."


Ora, espreitem lá. E tirem as vossas conclusões.

sábado, 28 de novembro de 2009

Parafraseando - 65


“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."


Carlos Drummond de Andrade

"Assim não há condições..."

Teixeira dos Santos: "Assim não há condições" para reduzir o défice

O ministro reagiu assim não só à aprovação na generalidade do adiamento da entrada em vigor do Código Contributivo, mas também à aprovação de um diploma que impõe juros de mora às dívidas do Estado às empresas e à extinção do pagamento especial por conta.

"Assim não há condições para levar em frente com sucesso o reequilíbrio financeiro", disse o ministro numa curta intervenção à entrada para a reunião da comissão parlamentar do Orçamento e Finanças, convocada para debater a reprivatização do BPN.

"As implicações [da aprovação dos diplomas] são muito lesivas para as Finanças Públicas", salientou o ministro, enfatizando que "as decisões [votadas ao final da manhã no Parlamento] comprometem o esforço de correcção orçamental". (jornal I)


É um facto que "governar com o programa dos outros" não é o que se espera de um governo em funções, mas as circunstâncias deste governo obrigam-no a pensar na vida. Na legislatura anterior, com maioria absoluta, o PS punha e dispunha. Nesta legislatura vai provar do seu veneno.
E as palavras de Teixeira dos Santos são reveladoras do que aí vem... Todos os males do país são culpa da oposição por não deixarem o governo governar. Ou seja, vitimização.
Nem sequer passou pela cabeça deste governo que tem de CORTAR nas despesas. O país não aguenta esta carga fiscal, nem os delírios de aumentos de impostos. Nem mais elefantes brancos.
E convinha também analisarem esta questão: segundo o PS/Governo, as obras públicas servirão para combater o desemprego. Pergunto: qual a percentagem de desempregados que são trabalhadores das obras? Ou é ideia do governo pôr desempregados licenciados, mulheres e outros a trabalhar nas obras públicas?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Freddie Mercury: uma genial homenagem

"A 24 de Novembro de 1991, com apenas 45 anos, Freddie Mercury morreu em Londres. O seu carisma incendiou o grupo do qual era vocalista, os Queen. Neste mês de Novembro, o seu nome e o seu grupo não são esquecidos até pelos "Marretas", que parodiam o tema "Bohemian Rhapsody"." (Público)




Aproveitando a coisa... e como o Natal está à porta, fica esta sugestão: Absolute Greatest.
Ou a edição limitada de 2 CD.
Sim, podes oferecer-me isto daqui a um mês, querido Pai Natal :)

Isto promete...

A China comprometeu-se a reduzir entre os 40 e os 45 por cento a intensidade das emissões de carbono até 2020, definindo este propósito mesmo como um “objectivo vinculatório” (Público)

"Barack Obama cumpriu a promessa de romper com o seu antecessor em questões de clima, ao oferecer um calendário de redução de emissões de gases com efeito de estufa que levará os Estados Unidos a diminuírem as emissões em 17%, face aos níveis de 2005, e até 2020.
(...)
Obama prefere mencionar o mais distante objectivo de 2050. Os objectivos de corte iriam concentrar-se sobretudo nas décadas de 20 e 30 deste século, para se atingir 30% em 2025, 42% em 2030 e 83% em 2050. O ano de referência seria sempre 2005." (DN)

Com os dois principais poluidores a traçarem objectivos desta grandeza, o que sairá de Copenhaga?
Em politiquês, a China fala em "intensidade das emissões de carbono", seja isso lá o que for... Obama manda tudo para as décadas de 2020 e 2030... portanto, nada para fazer agora. Basicamente, conversa fiada.
(Basta ver o "encerramento" da prisão de Guantánamo prometido por Obama: transferência dos presos para outros sítios....)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aguardamos para ver...

"O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que não haverá qualquer aumento de impostos em Portugal, frisando que a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2010 terá como prioridades o emprego e o crescimento económico." (Público)

De lembrar que na última legislatura os impostos subiram sempre. Ao contrário da conversa anual. Os impostos desciam para cima. Coisas de políticos.

A menina da Av. João XXI

Como também eu tenho direito a um momento de loucura, de sonho, de delírio, de liberdade, de criatividade… agarro-me a um texto do Metro de hoje sobre “blogs que contam histórias de amor e reencontros. Alguns com finais felizes.”... e conto um episódio ocorrido comigo no fim-de-semana:

No passado sábado, vinha eu a chegar a casa com dois sacos do supermercado, e cruzei-me com uma rapariga. Linda! Devia ter uns 20/25 anos, estatura mediana, cabelo com tons de alourado, liso, julgo que apanhado, olhos esverdeados...
Fixámo-nos por momentos, sorrimos, dissemos um “olá!” como se nos conhecêssemos há algumas semanas.
Ela vestia tons claros, tons de verde e castanho, talvez um cachecol perdido sobre os seus ombros.

O ponto de contacto: Lisboa, Av. João XXI, por volta do meio-dia, sábado 21 Novembro, mais ou menos frente ao Supermercado ACSantos (junto da sede da CGD), do outro lado da rua.
Ah! foi quase debaixo da árvore cuja fotografia está ali no post anterior... :)

Se és tu a “Inês” que se cruzou com este “Pedro”, vamos à procura de mundos desconhecidos.
Se conheces alguma “Inês” que tenha contado este episódio, diz-lhe está aqui o “Pedro” com que se cruzou numa rua neste sábado…

Quem sabe o que a vida nos reserva, assim saibamos jogar as cartas que o destino nos põe nas mãos... (frase bonita, hein?)

domingo, 22 de novembro de 2009

Cores de Outono



Coisas do Natal - 2

Já há iluminação de Natal pelas ruas.
Parece que sem a arte do ano passado, com publicidades da TMN, da Santa Casa, e mais não sei o quê... Horrível!
(Em 2008, a iluminação de Natal de Lisboa deve ter afastado mais turistas que os séculos de obras que pululam por toda a Baixa...)

Pois bem, eu sou como as crianças e adoro ver a iluminação de Natal!
Sobretudo em versão simples como está, por exemplo, na Praça de Londres: umas bolas azuis cintilantes penduradas num fio amarelo nas árvores. É bonito e chega.

É Natal la la la la...

Um caminho para a felicidade

No Expresso:

«O Papa Bento XVI admitiu hoje durante a oração dominical do Angelus que eleger Cristo não garante o êxito nos termos em que este é concebido na sociedade actual, mas assegura a paz e a felicidade.
"Para qualquer tomada de consciência é preciso fazer uma escolha: a quem seguir, Deus ou o Maligno, a verdade ou a mentira? Escolher Cristo não garante o êxito segundo os critérios mundanos, mas assegura a paz e a felicidade que só ele pode proporcionar", disse o sumo pontífice da sua janela na praça de S. Pedro do Vaticano.
"Isto é demonstrado em cada época pela experiência de muitos homens e mulheres que, em nome de Cristo, em nome da verdade e da justiça, souberam opor-se às ilusões dos poderes terrestres com os seus diferentes matizes e que até selaram a sua fidelidade com o martírio", acrescentou»

É um dos caminhos. Cada um escolhe o seu. O que interessa é que cada um encontre a sua paz e a sua felicidade. Sem fundamentalismos e sem imposições.
Pergunto eu: e por que carga de água é que "a paz e a felicidade" têm de ser "seladas" com o martírio?
Cada um tem de fazer o melhor que pode e sabe. Desde que se sinta bem com o seu ser e a sua consciência.

Coisas do Natal

Os anúncios do Natal começaram, com destaque para os da Leopoldina e da Popota. Anúncios mesmo de Natal. Mesmo mesmo!
A propósito disto, nada melhor que ouvir o Tubo de Ensaio do Bruno Nogueira aqui...

Vá lá que o Jumbo até conseguiu fazer um anúncio mais próximo do espírito natalício. Apesar do elefante e do rato.

Blogosferando - 23

No Corta-fitas:

"Isto começa a ser demasiado preocupante. Portugal vai divergir do rendimento médio da zona euro até 2017, segundo a insuspeita OCDE. Os outros países vão crescer a um ritmo anual médio de 2,1% e nós de 1,4%. Ou seja, vamos empobrecer ainda mais em relação à Europa. Serão duas décadas perdidas, em vez de uma.

O Economic Outlook mostra que os países de leste em grandes dificuldades durante a crise financeira ficarão melhor do que nós já em 2011. Em 2012, República Checa e a Hungria cumprem os critérios de Maastricht da zona euro e crescem a ritmo anual de 3%. Portugal não cumpre os critérios e parece que não há problema nenhum.

Os números são esmagadores. O défice externo português (que mede o ritmo a que nos endividamos), será de - 11,1% do PIB em 2011. Isto vai acumulando em dívida externa, que alguns economistas dizem já ter passado os 100% do PIB. O desemprego em 2011 será de 9,9% e o défice orçamental de -7,8% do PIB. Os avisos do relatório são tremendos. Portugal começa a ser um case study de como não fazer.

E, no entanto, a oposição continua sem se definir. E estas questões não são sequer discutidas. Toda a gente parece aceitar o seu destino fatal, como se o caminho fosse obrigatório e este túnel não tivesse responsáveis."

O estado disto

"Enquanto o país brama contra a justiça e a corrupção, no centro do regime, o PSD apodrece."

É nestes termos que Vasco Pulido Valente escreve hoje no Público sobre o estado do principal partido da oposição.


Ontem, no mesmo jornal, escrevia isto sobre o estado do Estado:
"O Estado absorve mais de 50 por cento do PIB. O Estado autoriza e proíbe, compra, vende, contrata. E com essa intervenção beneficia quem protege e paga fielmente a quem o protegeu. O que sempre sucedeu e continua a suceder. O dr. Soares não se enganou: o problema da Face Oculta é fácil de compreender, simples, trivial e caseiro"

sábado, 21 de novembro de 2009

2012

Um filme catástrofe, ao jeito de Armagedon e afins.
Nada de especial. Clichés q.b., a começar no presidente afro-americano dos EUA. E efeitos especiais, muitos efeitos especiais.
Definitivamente, estes filmes apocalípticos não fazem o meu género...

Apenas uma mensagem: se o fim estivesse próximo, e só pudéssemos salvar algumas pessoas, quem levaríamos connosco?

É um filmezito para ver em casa num dia frio e chuvoso.

Site oficial aqui.

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A partir do calendário maia, que contém elementos de um rigor absoluto tendo em conta a tecnologia disponível, parte-se para a especulação e para alarmismos patetas.
Sou um absoluto leigo no assunto - Su, corrige-me se disser algum disparate – mas este ano aprendi que a história de humanidade está dividida em 4 ciclos, cada um de 26 mil anos: idade de ouro, prata, bronze e ferro. Presentemente estamos em Peixes, dentro da era de ferro. A 21 de Dezembro de 2012 (a data fatídica…) entramos na era de aquário, já no período de ouro.
Esta era de aquário, que se inicia no solstício de Inverno de 2012, representa um despertar da espiritualidade, um renascimento da liberdade, da verdade, da purificação.

Quando aprendi isto, fiz logo uma associação: em 2012 acaba o primeiro mandato de Obama. Tendo em conta que neste final de era de peixes já se começam a sentir os efeitos da era de aquário que se aproxima, faz sentido a “mística” que a eleição de Obama trouxe. As peças encaixam.

Cada período de 26 mil anos está dividido em 12, de acordo com os signos. Assim, cada período dura quase 2200 anos.

Jorge Ferreira

Jorge Ferreira desapareceu hoje, com apenas 48 anos,.
Era um político de direita: andou pelo CDS (versão PP), foi fundador do PND com Manuel Monteiro.
Escrevia, opinava, debatia.

O seu Tomar Partido era uma referência na análise política diária, e nas muitas referências que deixava.
O ultimo post foi apenas há dois dias.

Uma despedida aqui no Corta-fitas, por Pedro Correia

Desenvolvimento pessoal

"O amor toma muitas formas, mas é a raiz de tudo. Quando algo não está a funcionar na perfeição falta amor. Ou melhor, ele está lá… mas também estão pensamentos que não são de amor." (Ângela Vieira)

"Ângela Vieira licenciou-se em Matemática Aplicada à Tecnologia e rapidamente se deu conta do fascínio que tem pelo ser humano e o seu desenvolvimento pessoal.
Esta paixão levou-a a abraçar novas aventuras, como o Reiki, Cura Multidimensional, Coaching e Terapias de Libertação Emocional". (SAPO)

É também autora do Mudança Criativa.

Muito interessante, mesmo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Parafraseando - 65


"Usa a capacidade que tens.

A floresta ficaria mais silenciosa se só o melhor pássaro cantasse."

Henry Van Dyke

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Da outra margem

Quem me lê com alguma regularidade já deve ter reparado na ausência de comentários sobre os assuntos que têm deixado o país político e mediático em delírio: o caso "Face Oculta" e os casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Não me apetece. Cansa-me. Não me interessa.
Já estou na fase Medina Carreira.

Sentenças - 8

"A minha indignação tem a ver com a dualidade deste País que parece conviver muito bem com a trapaça e a corrupção mas também com os idosos que não têm dinheiro para comer todos os dias e com as crianças quase sem futuro pela situação de pobreza absoluta das suas famílias"

Manuela Arcanjo, "Jornal de Negócios", 16-11-2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Parafraseando - 64

"Não nos libertamos de um hábito, atirando-o pela janela; é preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau."

Mark Twain

Pobres dos nossos ricos‏

Recebi hoje este mail. Parece que vem a propósito de um certo Portugal...

"A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem.. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos". Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)"

Mia Couto

sábado, 14 de novembro de 2009

Parafraseando - 62


“Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer”.


Molière
Um dia, um pai disse ao filho dele:
"queres correr a maratona comigo ?"

E o filho aceitou, correram juntos a primeira maratona.

Um dia mais tarde o pai pergunta novamente:
"queres correr a maratona comigo?"
e o filho aceitou novamente. Correram juntos a segunda maratona.

"agora queres correr comigo o Ironman ?"
(O Ironman é o triathlon o mais difícil que existe: prova de natação 4 km, prova de bicicleta durante 180 km e prova de corrida de 42 km)
O filho aceitou novamente.

Até agora, esta narração parece simples.... até ver este vídeo:


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Respirar no amor

"O amor é sempre novo. Ele nunca envelhece porque é não-cumulativo, não-armazenador.

O amor não conhece nenhum passado; é sempre fresco, tão fresco como as gotas de orvalho. Ele vive momento a momento, é atômico. Não tem nenhuma continuidade, não conhece nenhuma tradição.

Cada momento ele morre e cada momento ele renasce novamente. É como a respiração: você inspira, você expira; de novo você inspira e expira. Você não o guarda dentro.

Se você segurar a respiração você irá morrer porque ela se tornará viciada, ela se tornará morta. Ela irá perder aquela vitalidade, a qualidade da vida. O mesmo acontece com o amor; ele está respirando; a cada momento ele se renova. Então quando ficamos presos no amor e paramos de respirar, a vida perde toda significância.

E é isso que está acontecendo com as pessoas: a mente é tão dominante que ela até mesmo influencia o coração e o torna possessivo! O coração não conhece nenhuma possessibilidade, mas a mente o contamina, o envenena.

Então se lembre: apaixone-se pela existência! E deixe que o amor seja como o respirar. Inspire e expire, mas deixe que seja o amor entrando, saindo. Pouco a pouco a cada respiração você precisa criar essa mágica de amor.

Torne isso uma meditação: quando você expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você inspirar, a existência está derramando seu amor em você. E logo você verá que a qualidade da sua respiração está mudando, assim ela começa a ficar algo totalmente diferente daquilo que você sempre conheceu antes.

Eis porque na Índia a chamamos de o prana da vida, não é apenas respirar, não é somente oxigênio. Algo mais está lá presente, a própria vida."

Descaradamente copiado do Palavras de Osho

Parafraseando - 61


"Nunca confunda movimento com acção."


Ernest Hemingway

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Governo zigue zague?

Este governo - por sinal muito parecido ao anterior... - apresenta medidas que baralham o meu espírito.
Há uns anos, este governo (em versão maioria absoluta, com o mesmo Primeiro-ministro, mas outro Ministro da Saúde) implementou as taxas moderadoras para internamentos e cirurgias.
A ideia das taxas moderadoras para internamentos e cirurgias, só por si, é um disparate, pois ninguém vai para um hospital por gozo ou por não encontrar vagas num hotel. Logo, não se pode moderar um bem cujo consumo não é dependente da vontade do seu sujeito.
Bem... o mesmo governo (em versão maioria relativa) revogou hoje essas mesmas taxas moderadoras, com efeitos a partir de Janeiro de 2010. Motivo: "não terem cumprido os seus objectivos".
Ou seja...?

Citando o Pedro Santos Guerreiro (director do Jornal de Negócios): "o fim do sistema de avaliação dos professores confirma várias coisas, todas elas más: que este Governo é de ceder, que o anterior governo enfrentou tudo para nada". (Sábado)

Basicamente o busilis é este: o governo-Sócrates-versão-maioria-relativa vai desfazer tudo o que o governo-Sócrates-versão-maioria-absoluta fez enfrentando ondas de contestação enormes. Ou seja, o governo-Sócrates-versão-maioria-relativa está em campanha para agradar e ver se obtém a maioria absoluta na primeira oportunidade. E para isso, é absolutamente irrelevante o mérito ou demérito das medidas tomadas.O efeito é que interessa.

Estamos aqui para ver.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ouvir assim

"'cause all I need is five minutes of E-VE-RY-THING"

Foi assim que hoje ouvi este verso do tema "Five minutes of everything", dos The Gift

Ideias em ebulição

1 -
Vi isto há uns dias numa carrinha de uma empresa de vidros, como se fosse um anúncio:

"Espelhos e vidros. Laminados e temperados".
Não pude deixar de pensar em cozinha, comida, cogumelos, um belo e cheiroso pedaço de carne assada...

2 -
Hoje, no centro comercial, vi um casal de meia idade, vestido como se saído de um filme do Indiana Jones. De mãos dadas, ambos em tom de castanho, ele com chapéu, uma mochila, um blusão, umas calças de ganga gastas. Ela também em tons castanhos, com roupa apropriada à cena que me passou pela cabeça.

Parecia que tinham vindo directamente de uma cena do filme em causa, e estavam naqueles momentos finais, apenas a passear e a pensar "foi duro mas conseguimos", naquele passo sereno de dever cumprido...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Anúncios que fazem sorrir

Raramente vejo anúncios na televisão devido ao vício de ver sempre em zapping (coisa que irrita muita gente), mas de vez em quando apanham-se alguns absolutamente fantásticos.
Cá ficam alguns:

Encontrei por acaso este da LG, também muito bom, mas não o que pretendia, em que falam de "passarmos a vida numa caixa"...




E temos este genial da Nespresso, juntando George Clooney e John Malkovich:

domingo, 8 de novembro de 2009

Plano Inclinado

Um programa - bom - na SIC Notícias.
Aos sábados, pelas 22h.
Tendo Mário Crespo como apresentador, conta ainda com Henrique Medina Carreira, Nuno Crato e João Duque.
Um programa de desassossego a não perder.

9 de Novembro de 1989: o dia em que o Mundo mudou


Passam amanhã 20 anos sobre a queda do Muro de Berlim, a parede que dividia não apenas um país como todo o mundo.
(Foi ontem. Foi há tanto tempo).
Um dia histórico a que tivemos o privilégio de assistir. Um dia que mudou o mundo. Um dia que significou o fim do Bloco de Leste. O dia em que a Guerra Fria deixou de ser o modelo vigente na ordem política internacional. O dia que pôs simbolicamente fim ao séc. XX.
Sem este facto extraordinário da História recente, o nosso mundo e modo de viver seriam bem diferentes. A História acelerou-se a partir desta data.

A Visão História dedica toda a edição de Outubro ao Muro de Berlim e à Guerra Fria (é uma edição para guardar).
Ainda não a li toda, mas do que li há um homem cuja importância ressalta: Mikhail Gorbachev.
Desde o início de 1989 que havia agitação um pouco por todos os países do Bloco de Leste. E a acção deste homem irá marcar o desenrolar dos acontecimentos. Ainda em 1985, na sua tomada de posse, Gorbachev deixa o aviso explícito aos líderes do bloco soviético: “não contem com os nossos blindados para se manterem, vocês e os vossos regimes, no poder”. A sua formação fazia-o ter uma profunda aversão à violência, sob todas as formas. Este é o primeiro aspecto.
Segundo ponto: a intenção de não se imiscuir nos assuntos internos de cada um dos países, “deixando os líderes dos “países irmãos” a agir a seu bel-prazer, sem nenhum controlo de Moscovo.” Afirmou o líder soviético: “para onde vão e como vão é um assunto vosso, no qual não me vou imiscuir”.
Finalmente, uma razão económico-financeira: Moscovo não tem dinheiro. É a queda do preço do petróleo, foi a perda de receita devido à proibição da venda de vodka (as receitas fiscais desceram 34 mil milhões de rublos), e foi ainda a catástrofe de Chernobyl (que custou 8 mil milhões ao orçamento de Moscovo). Gorbachev assume a sua prioridade: “temos de nos ocupar primeiro do nosso próprio povo”, e deixa assim ao Ocidente a tarefa de salvar a Europa de Lesta da falência.

Para registo histórico ficam os acontecimentos desse 9 de Novembro: há muito tempo que na RDA havia agitação pela possibilidade de passagem de um lado para o outro do Muro. “Após controversas discussões, o grupo de trabalho define que desde que os cidadãos da RDA disponham de um passaporte ou um visto – privilégio de alguns – não serão aplicadas restrições aos pedidos de emigração permanente ou a visitas a familiares.”
Às 18h desse dia iniciou-se a conferência de imprensa de Günter Schabowski (recentemente nomeado secretário do Comité Central para a Agitação e Propaganda), que explicaria os contornos da nova lei. Com a particularidade de haver direito a perguntas por parte dos jornalistas. Questionado sobre quando a nova lei entraria em vigor, Schabowski respondeu “imediatamente”, sem se aperceber das consequências das suas palavras.
A conferência de imprensa terminou passados 54 segundos das 19h00. Cinco minutos depois a AP escrevia para todo o mundo: “A RDA abre as fronteiras.”
“Menos de duas horas depois, os postos fronteiriços berlinenses estavam inundados de gente.” A polícia não sabia como reagir, pois a lei só entraria em vigor no dia seguinte, mas acabou por ceder à pressão popular. O Muro abriu-se.
A circunstância de a reunião do Comité Central do SED ter-se prolongado até perto das 21h (em vez de ter acabado às 18h) fez com que a cadeia de comando da RDA estivesse a debater “no momento histórico em que os cidadãos escreviam a certidão de óbito de um país-espectro saído do tubo de ensaio de Moscovo”.

9 de Novembro de 1989: o dia em que o Mundo mudou em apenas algumas horas.

Esquerda vs Direita

Uma certa universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, ela estava convencida de que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.

Tinha vergonha de que o seu pai fosse empresário e consequentemente de direita, e portanto, contrário aos programas socialistas e seus projetos, que davam benefícios aos que mais necessitavam e cobrava impostos mais altos para os que tinham mais dinheiro.


A maioria dos seus professores e alunos defendia a tese de distribuição mais justa das riquezas do país.

Por tudo isso, um dia, ela decidiu enfrentar o pai. Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto e perverso como a direita pregava.

Seu pai ouviu pacientemente - como só um pai consegue fazer - todos os argumentos da filha e no meio da conversa perguntou:

- Como você vai na faculdade?

- Vou bem, respondeu ela. Minha média de notas é 9, estudo muito mas vale a pena. Meu futuro depende disso, eu sei! Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.

O pai prosseguiu:

- E aquela tua amiga Sonia, como vai?

E ela respondeu com muita segurança:

- Muito mal. A sua média é 3, ela passa os dias no shopping e namora o dia todo. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai às aulas. Acho até que ela é meio burra. Com certeza, repetirá o semestre.

O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:

- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que sejam transferidos 3 pontos das suas notas para as da Sonia. Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas, convenhamos, seria uma boa e democrática d istribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.

Ela indignada retrucou:

- Porra nenhuma! Trabalhei muito para conseguir essas notas, enquanto a Sonia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.

Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:

- BEM-VINDA À DIREITA !!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Ser original

José Luís Peixoto no jornal I de ontem em jeito de planos para o fim-de-semana:

"Sair
Da casca e, onde quer que se vá, falar com as outras pessoas. Olhá-las nos olhos e dizer-lhes aquilo em que se estiver a pensar. Além disso, ouvi-las, tentar entendê-las nos aspectos em que pensam e sentem de maneira diferente. No fundo, conversar, descobrir e oferecer-se. À antiga, sem internet, com cheiro."

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Arrumações: uma questão de relevância

Uma das vantagens das mudanças (ou uma espécie de) é fazer arrumações.
E isso permite-nos descobrir coisas cuja existência já não nos lembrávamos... e cuja utilidade é nula. Isto tanto para papéis como para roupas, e um sem número de bugigangas.
Começamos a ver e pensamos qual a utilidade daquilo tudo. Nenhuma!
Ocupamos espaço físico e ocupamos espaço em nós mesmos, na medida em que nos agarramos às coisas.
Sou um consumidor compulsivo de notícias. Isso implica a compra de jornais e revistas. Muitas revistas, por na altura considerar o seu conteúdo relevante, eram guardadas naquelas caixas de arquivo morto. Começo a abrir caixa atrás de caixa – eram 14! – e o conteúdo não serve de facto para nada. Vai tudo para a reciclagem.
As que ainda lhes acho interesse não chegam para encher uma caixa!
Guardo revistas que assinalam um acontecimento relevante, por exemplo, o 11 de Setembro, uma eleição… Lembram-se que em 2003 a paranóia era a “gripe atípica” que ia dizimar milhões por todo o mundo?!
A mesma coisa com roupa. Coisas que não usava há séculos estavam apenas a ocupar espaço. Solução: juntar tudo e dar à AMI. Há sempre quem precise, infelizmente.

Estas arrumações permitem pôr tudo em perspectiva, pormo-nos a nós mesmos em perspectiva, e ver o que é realmente importante. Analisar quais os nossos interesses, o que nos enche por dentro. Deixamos de ver apenas o momento, o curto prazo, e vemos mais além. O que é importante para nós, quem é importante para nós. Quem são os nossos VIPs e quais são as nossas VITs?

Arrumar provoca espaço. Físico e mental.
Liberta-nos de coisas irrelevantes.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Não contive a gargalhada ao ver este cartaz no I Can Read:

Um dia na AR

Não ia ao Parlamento há uns 10 anos, na altura em que andava a estudar.
Depois de uma longa espera para entrar - burocracias e entrada à moda do terceiro-mundo - revisito a "casa da democracia", como alguns gostam de chamar.
Hoje a agenda é dominada pelo debate do programa de governo.
Enquanto lá estive não assisti a nada de particularmente interessante no debate.
Só o Ministro das Finanças a garantir que não ia permitir que as transacções através de multibanco sejam taxadas.

Para quem nunca lá esteve, o hemiciclo é um espaço minúsculo. Parecem estar todos encima uns dos outros. Um ambiente familiar, em que falam todos daqui para ali.
Deputados novos. E muitos deputados jovens, bem parecidos, descontraídos, com bom aspecto, na casa dos 30.
Nos computadores de cada deputado, quase todos abertos, uma particularidade: domínio do sistema Windows. E poucos a utilizá-los. Era apenas um gadget aberto na mesa (das quais saem). Olhando com alguma atenção, alguns deputados escreviam/teclavam como se tivessem visto um computador só naquele momento. Absolutamente lírico.

Ah!... a açoriana ministra da Cultura Maria Gabriela Canavilhas é uma "bonequinha".

A arte da areia para os olhos

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Cantinho do poeta - 59

Todo dia, a menina corria o quintal, procurando um arco-íris.
Corria olhando para o alto, tropeçava e caía.
Toda vez que se machucava, vinha chorando uma cor.
Um dia, chorou o anil até esvaziá-lo dos olhos.
Depois, chorou laranja, chorou vermelho e azul.
Chorou verde. Violeta. Amarelo e até transparente!
Chorou todas as cores que tinha, todas as cores de dentro.
Então, abriu os olhos e nem o arco-íris, ela viu.
Não viu flores e borboletas. Não viu árvores e passarinhos.
Pensando que era ainda noite, deitou-se na cama e dormiu.
Pensando que era tudo escuro, nem levantar-se ela quis!
Ficou dormindo cinzenta, por dias e noites sem fim...
Foi quando um sonho, tão colorido, derramou-se dentro dela!
Tingiu o travesseiro e a fronha, o lençol e o pijaminha.
Tingiu a meia e o quarto. Tingiu as casas e os ninhos!
A menina abriu a janela e viu que hoje não tinha arco-íris.
Mas tinha o desenho das nuvens.
Tinha as flores e um passarinho.

Rita Apoena

(obrigado pelo poema, Blogadinha)

Um pouco de cinema

Os Substitutos

Um filme futurista, em que o mundo é um second life instituído.
Uma ideia simultaneamente avançada e assustadora.
As pessoas não vivem elas próprias: vivem através de unidades – substitutos – que comandam a partir de casa. Nas ruas, só há substitutos, avatares. São eles que interagem com os outros, são eles que “vivem”. Toda a vida passa-se numa espécie de
second life.
O filme… uma ideia muito interessante transformada num filme de série B muito mal aproveitado e, a espaços, manifestamente mau.

Argumento aqui.


O Solista


Depois de ter visto a apresentação e sobretudo depois de ter lido o livro, o filme sabe a muito pouco.
Há elementos que não constam no livro, e há elementos importantes no livro que não foram transpostos para o filme. Se não tivesse lido o livro, faltar-me-iam factos para conseguir ligar todo o desenrolar da história.
No livro consegui entrar na cabeça de Steve Lopez e acompanhar as suas dúvidas, as suas certezas, as suas motivações… coisa que não consegui captar claramente na película.

Uma coisa curiosa foi conseguir ver no filme muitos dos cenários que imaginei enquanto lia, sobretudo os túneis em que Nathaniel se refugia para tocar.
No filme há um momento absolutamente mágico: quando Steve Lopez leva Nathaniel a um ensaio... a imagem escurece deixando apenas o sem abrigo à vista... e depois tudo se apaga para começarem a saltar luzes, numa espécie de delírio de cores. Tudo envolvido em Beethoven. Fabuloso!


Argumento aqui.

O desapontamento com o filme será normal, pois os livros têm mais pormenores que aqueles que um filme conseguirá transmitir.
Só há um ou dois casos em que tenho receio de ler os livros: "O Estranho Caso de Benjamin Button" e "O lado selvagem"

Avisos à navegação nacional

FMI pede "esforço hercúleo" a Portugal para reduzir dívida
"O Fundo fez as contas e calcula que os próximos Governos vão ter de apertar o cinto mais do que na década de 80 para reduzirem a dívida pública até 60% do PIB nos próximos vinte anos." (Expresso)

E estas coisas não se resolvem com propaganda...

O homem protestante

Como reagir quando vemos um senhor com uns 70 anos, relativamente bem vestido, com um cartaz pendurado ao pescoço, tamanho A3, com esta frase: "Constâncio é ladrão"?
E o senhor andava como se não levasse nada ao pescoço, naturalmente.
Aconteceu hoje nos Armazéns do Chiado...

Todos?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O homem ponderado

Ontem, no seu programa na RTP1, apenas disse que não seria candidato de nenhuma facção. De momento, há duas a digladiarem-se no PSD: a de Manuela Ferreira Leite e a de Pedro Passos Coelho.

Para além disto, MRS acha errado o timing: não faz sentido o partido estar a discutir a liderança num tempo em que o governo irá apresentar o seu programa e o orçamento de Estado.

Para além destes "pormenores", é sabido que a ambição dele é ser Presidente da República. Se fosse agora candidato à liderança do PSD, haveria grandes possibilidades de daqui a dois anos (se...) o poder lhe cair nas mãos e ele ser primeiro-ministro de Portugal.

Não consta que Cristo tenha descido à terra, portanto...

domingo, 1 de novembro de 2009

Parafraseando - 60


"Eu sou um optimista. Não parece ajudar grande coisa ser outra coisa qualquer"


Winston Churchill

Hello Kitty chega aos 35

A boneca Hello Kitty faz hoje 35 anos.

"Criada por Ikuko Shimizu para figurar numa pequena carteira para moedas em 1974", "Hello Kitty é mais que uma gata, é um império".

Esta gata com uma cara redonda, dois pontos em vez de olhos e um nariz em forma de elipse amarela, é um fenómeno mundial que não pára de crescer e que está nos mais diversos sectores: vestuário, malas, telemóveis, relógios, restauração, guitarras, cartões bancários, óculos, material escolar, aviões, objectos de decoração...

Parafraseando - 59


"Todo o muro é uma porta"


Ralph Waldo Emerson