Era a minha série!!
sábado, 31 de outubro de 2009
Requintes democráticos de Chavez
Na Venezuela, agora o pretexto para uma requintada intromissão na vida das pessoas chama-se "ambiente".
"Em resposta a um apelo do Presidente Hugo Chávez, os jogos de futebol profissional na Venezuela vão passar a jogar-se de dia para poupar energia, anunciou ontem a Federação Venezuelana de Futebol (FVF).
Os jogos vão iniciar-se às 15h00 e não às 18h00 para evitar ter de acender os holofotes dos estádios, informou a FVF." (Público)
Para além disto, num dos seus programas "Alô, presidente!", Chavez apelou a que os cidadãos reduzam o tempo de banho para 3 minutos... ou até 1 minuto, como ele próprio faz...
Já se sabe onde isto vai acabar: quem não cumprir, sofre as consequências.
Tudo muito bonito nesta democracia...
"Em resposta a um apelo do Presidente Hugo Chávez, os jogos de futebol profissional na Venezuela vão passar a jogar-se de dia para poupar energia, anunciou ontem a Federação Venezuelana de Futebol (FVF).
Os jogos vão iniciar-se às 15h00 e não às 18h00 para evitar ter de acender os holofotes dos estádios, informou a FVF." (Público)
Para além disto, num dos seus programas "Alô, presidente!", Chavez apelou a que os cidadãos reduzam o tempo de banho para 3 minutos... ou até 1 minuto, como ele próprio faz...
Já se sabe onde isto vai acabar: quem não cumprir, sofre as consequências.
Tudo muito bonito nesta democracia...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Vazios de ideais
"Antes havia revoluções, hoje existem suicídios"
Gilles Lipovetsky, filósofo francês, no Jornal de Negócios de hoje.
Isto levanta uma questão: que tipo de pessoas somos hoje, quer enquanto indivíduos, quer enquanto sociedade?
Gilles Lipovetsky, filósofo francês, no Jornal de Negócios de hoje.
Isto levanta uma questão: que tipo de pessoas somos hoje, quer enquanto indivíduos, quer enquanto sociedade?
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O outeiro do avô Alfredo
Era mais uma tarde de verão. O vento soprava constante e em sentido único. E mais uma vez o velho Alfredo tinha subido ao cimo daquele seu outeiro. Ali tinha passado muitos dias a trabalhar, a cultivar as suas hortaliças. Agora, vestido com os seus oitenta e alguns anos – deixou de contá-los – ficava ali apenas a fixar o horizonte que os seus cansados olhos ainda alcançavam. Quem o visse de longe poderia compará-lo a um gato, porque conseguia permanecer horas ali, imóvel, apenas a olhar, alheio ao mundo em redor. Quem o via de longe contava horas. Para ele eram apenas minutos.
Alguns momentos depois – horas? minutos? – chegou a Mariana, a sua netinha de 5 anos. Também ela, apesar de estar numa idade irrequieta, imitava o avô e sentava-se a olhar o além. Frequentemente também em silêncio, embora por vezes gostasse de abrir o livro dos porquês.
- Avô, porquê é que aqueles moinhos são assim?
Olhava para o futuro que ali tinha chegado há alguns anos vestido de torre de energia eólica.
- Menina – era assim que a tratava – o moinho grande é uma modernice que uns senhores inventaram para fazer luz. O outro, baixinho, era como no meu tempo se moía o trigo para fazer pão. Havia muita fome no meu tempo. O grande ainda é jovem e cheio de força, o outro já está velho e já não pode mexer os braços, como eu.
Assim comparava os modernos moinhos de energia eólica, imponentes no seu metálico gigantismo, e os velhos moinhos de pedra e de pás de paus e pano, agarrados à pedra sentada no chão, envelhecidos, corcundas.
A Mariana contentava-se com as explicações simples do avô Alfredo.
O avô Alfredo já tinha visto muita coisa acontecer ali de cima do seu miradouro.
Há vinte anos tinham cortado os infindáveis campos com uma faixa negra de alcatrão. O progresso chegava ali sob a forma de auto-estrada, e com esta veio o barulho e o fumo. Nas horas que ali passava já tinha visto de tudo: engarrafamentos, o vazio, acidentes e toda as consequências…
Recordava os tempos em que cuidava do seu pequeno rebanho de ovelhas, brancas, castanhas, pretas. Ele em silêncio, o rebanho a vestir de lã os verdes campos circundantes, e era um novelo de lã que se movia e formava a imaginação de quem olhava à distância. Para ele era como as crianças faziam com as nuvens: a imaginação é que lhes dava forma, cor, vida.
Quando ia para a beira-mar passear com a Mariana, dizia-lhe:
- vês aqueles algodões doces no mar? Na televisão dizem que é o vento que cria aquela espuma na água no mar, mas é mentira. Aqueles montes brancos são um rebanho de ovelhas marinhas. Já ouviste falar nos cavalos marinhos?
Mariana, entendida em banda desenhada, respondia:
- sim, são os cavalos de Neptuno…
- sim, Mariana, esse senhor é o pastor dos peixes… E aquelas espumas brancas são as ovelhas marinhas que ele tem para fazer casacos coloridos aos peixes do seu gigantesco aquário.
Alguns momentos depois – horas? minutos? – chegou a Mariana, a sua netinha de 5 anos. Também ela, apesar de estar numa idade irrequieta, imitava o avô e sentava-se a olhar o além. Frequentemente também em silêncio, embora por vezes gostasse de abrir o livro dos porquês.
- Avô, porquê é que aqueles moinhos são assim?
Olhava para o futuro que ali tinha chegado há alguns anos vestido de torre de energia eólica.
- Menina – era assim que a tratava – o moinho grande é uma modernice que uns senhores inventaram para fazer luz. O outro, baixinho, era como no meu tempo se moía o trigo para fazer pão. Havia muita fome no meu tempo. O grande ainda é jovem e cheio de força, o outro já está velho e já não pode mexer os braços, como eu.
Assim comparava os modernos moinhos de energia eólica, imponentes no seu metálico gigantismo, e os velhos moinhos de pedra e de pás de paus e pano, agarrados à pedra sentada no chão, envelhecidos, corcundas.
A Mariana contentava-se com as explicações simples do avô Alfredo.
O avô Alfredo já tinha visto muita coisa acontecer ali de cima do seu miradouro.
Há vinte anos tinham cortado os infindáveis campos com uma faixa negra de alcatrão. O progresso chegava ali sob a forma de auto-estrada, e com esta veio o barulho e o fumo. Nas horas que ali passava já tinha visto de tudo: engarrafamentos, o vazio, acidentes e toda as consequências…
Recordava os tempos em que cuidava do seu pequeno rebanho de ovelhas, brancas, castanhas, pretas. Ele em silêncio, o rebanho a vestir de lã os verdes campos circundantes, e era um novelo de lã que se movia e formava a imaginação de quem olhava à distância. Para ele era como as crianças faziam com as nuvens: a imaginação é que lhes dava forma, cor, vida.
Quando ia para a beira-mar passear com a Mariana, dizia-lhe:
- vês aqueles algodões doces no mar? Na televisão dizem que é o vento que cria aquela espuma na água no mar, mas é mentira. Aqueles montes brancos são um rebanho de ovelhas marinhas. Já ouviste falar nos cavalos marinhos?
Mariana, entendida em banda desenhada, respondia:
- sim, são os cavalos de Neptuno…
- sim, Mariana, esse senhor é o pastor dos peixes… E aquelas espumas brancas são as ovelhas marinhas que ele tem para fazer casacos coloridos aos peixes do seu gigantesco aquário.
Parafraseando - 57
"Quando acendemos a luz interior, a primeira coisa que vemos são teias de aranhas e a poeira da nossa alma; não devemos ficar assustados."
Paulo Coelho
(aqui)
Paulo Coelho
(aqui)
domingo, 25 de outubro de 2009
A mulher certa
No caderno Weekend, do Jornal de Negócios, há uma interessante entrevista a Henrique Medina Carreira, um homem de 78 anos mas com uma vitalidade de fazer inveja.
No estilo contundente a que já nos habituou, fala de si, do país, da economia, da vida...
Não resisto a citar isto:
"Qual é a primeira coisa numa mulher que me atrai? Inteligência. (Numa mulher ou num homem). Não é possível viver ao lado de uma mulher que não tenha fulgor. Ou interesse. Ou oscilação de ideias, e capacidade de discutir e debater. A gente às vezes janta com uma senhora e está ansioso por que venha a conta, para ir embora. Uma mulher que faça acelerar o desejo da conta do jantar, não serve."
Não resisto a citar isto:
"Qual é a primeira coisa numa mulher que me atrai? Inteligência. (Numa mulher ou num homem). Não é possível viver ao lado de uma mulher que não tenha fulgor. Ou interesse. Ou oscilação de ideias, e capacidade de discutir e debater. A gente às vezes janta com uma senhora e está ansioso por que venha a conta, para ir embora. Uma mulher que faça acelerar o desejo da conta do jantar, não serve."
Toda uma entrevista que se lê com muito gosto e gozo.
Parafraseando - 56
“Nada pode impedir um homem de alcançar o seu objectivo com a atitude mental correcta; nada no mundo pode ajudar um homem com a atitude mental errada.”
Thomas Jefferson
Thomas Jefferson
Será só de mim?
O novo single de Michael Bublé, "Haven't Met You Yet", lembra-me sempre o filme "O amor acontece" e o espírito natalício da coisa...
Ainda bem que há prioridades neste país...
Há alguns dias o DN titulava isto: "Governo de combate dá prioridade a casamentos 'gay'"
"O Governo está feito e José Sócrates prepara os próximos passos. Num executivo que dará prioridade à economia e ao reforço do controlo dos milhões da UE, a prioridade passa a ser o programa de Governo e a agenda legislativa de curto-prazo. Uma das primeiras medidas, sabe o DN, será a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo"
Se há problema que bloqueia o desenvolvimento de Portugal, é sem dúvida o casamento entre pessoas do mesmo sexo...
Já agora: porque colocar no título "casamento gay"? Serão só os homens que irão casar entre si? As mulheres não querem o "casamento lésbico"?
Sei bem que são mais eles que mais fazem "carnavais" a favor desta causa fracturante...
"O Governo está feito e José Sócrates prepara os próximos passos. Num executivo que dará prioridade à economia e ao reforço do controlo dos milhões da UE, a prioridade passa a ser o programa de Governo e a agenda legislativa de curto-prazo. Uma das primeiras medidas, sabe o DN, será a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo"
Se há problema que bloqueia o desenvolvimento de Portugal, é sem dúvida o casamento entre pessoas do mesmo sexo...
Já agora: porque colocar no título "casamento gay"? Serão só os homens que irão casar entre si? As mulheres não querem o "casamento lésbico"?
Sei bem que são mais eles que mais fazem "carnavais" a favor desta causa fracturante...
sábado, 24 de outubro de 2009
Na noite em que o tempo anda para trás...
A farsa, por VPV
Vasco Pulido Valente escreveu sobre a polémica gerada por Saramago:
"O problema com o furor que provocaram os comentários de Saramago sobre a Bíblia (mais precisamente sobre o Antigo Testamento) é que não devia ter existido furor algum. Saramago não disse mais do que se dizia nas folhas anticlericais do século XIX ou nas tabernas republicanas no tempo de Afonso Costa. São ideias de trolha ou de tipógrafo semianalfabeto, zangado com os padres por razões de política e de inveja. Já não vêm a propósito. Claro que Saramago tem 80 e tal anos, coisa que não costuma acompanhar uma cabeça clara, e que, ainda por cima, não estudou o que devia estudar, muito provavelmente contra a vontade dele. Mas, se há desculpa para Saramago, não há desculpa para o país, que se resolveu escandalizar inutilmente com meia dúzia de patetices.
Claro que Saramago ganhou o Prémio Nobel, como vários "camaradas" que não valiam nada, e vendeu milhões de livros, como muita gente acéfala e feliz que não sabia, ou sabe, distinguir a mão esquerda da mão direita. E claro que o saloiice portuguesa delirou com a façanha. Só que daí não se segue que seja obrigatório levar a criatura a sério. Não assiste a Saramago a mais remota autoridade para dar a sua opinião sobre a Bíblia ou sobre qualquer outro assunto, excepto sobre os produtos que ele fabrica, à maneira latino-americana, de acordo com o tradição epigonal indígena. Depois do que fez no PREC, Saramago está mesmo entre as pessoas que nenhum indivíduo inteligente em princípio ouve.
O regime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha. É um privilégio que devemos intransigentemente defender. O Estado autoriza Saramago a contribuir para o dislate nacional, mas não encomendou a ninguém? principalmente a dignatários da Igreja como o bispo do Porto - a tarefa de honrar o dislate com a sua preocupação e a sua crítica. Nem por caridade cristã. D. Manuel Clemente conhece com certeza a dificuldade de explicar a mediocridade a um medíocre e a impossibilidade prática de suprir, sobre o tarde, certos dotes de nascença e de educação. O que, finalmente, espanta neste ridículo episódio não é Saramago, de quem - suponho - não se esperava melhor. É a extraordinária importância que lhe deram criaturas com bom senso e a escolaridade obrigatória"
Duríssimo. Como já nos habituou.
"O problema com o furor que provocaram os comentários de Saramago sobre a Bíblia (mais precisamente sobre o Antigo Testamento) é que não devia ter existido furor algum. Saramago não disse mais do que se dizia nas folhas anticlericais do século XIX ou nas tabernas republicanas no tempo de Afonso Costa. São ideias de trolha ou de tipógrafo semianalfabeto, zangado com os padres por razões de política e de inveja. Já não vêm a propósito. Claro que Saramago tem 80 e tal anos, coisa que não costuma acompanhar uma cabeça clara, e que, ainda por cima, não estudou o que devia estudar, muito provavelmente contra a vontade dele. Mas, se há desculpa para Saramago, não há desculpa para o país, que se resolveu escandalizar inutilmente com meia dúzia de patetices.
Claro que Saramago ganhou o Prémio Nobel, como vários "camaradas" que não valiam nada, e vendeu milhões de livros, como muita gente acéfala e feliz que não sabia, ou sabe, distinguir a mão esquerda da mão direita. E claro que o saloiice portuguesa delirou com a façanha. Só que daí não se segue que seja obrigatório levar a criatura a sério. Não assiste a Saramago a mais remota autoridade para dar a sua opinião sobre a Bíblia ou sobre qualquer outro assunto, excepto sobre os produtos que ele fabrica, à maneira latino-americana, de acordo com o tradição epigonal indígena. Depois do que fez no PREC, Saramago está mesmo entre as pessoas que nenhum indivíduo inteligente em princípio ouve.
O regime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha. É um privilégio que devemos intransigentemente defender. O Estado autoriza Saramago a contribuir para o dislate nacional, mas não encomendou a ninguém? principalmente a dignatários da Igreja como o bispo do Porto - a tarefa de honrar o dislate com a sua preocupação e a sua crítica. Nem por caridade cristã. D. Manuel Clemente conhece com certeza a dificuldade de explicar a mediocridade a um medíocre e a impossibilidade prática de suprir, sobre o tarde, certos dotes de nascença e de educação. O que, finalmente, espanta neste ridículo episódio não é Saramago, de quem - suponho - não se esperava melhor. É a extraordinária importância que lhe deram criaturas com bom senso e a escolaridade obrigatória"
Duríssimo. Como já nos habituou.
Parafraseando - 55
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
Antoine de Saint-Exupéry
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Direito de resposta
Um tal Luís Nogueira achou por bem deixar este comentário no post "Caim - mais uma polémica à Saramago":
«Nem o "Manifesto...", nem "O Capital" (qualquer brutinho sabe que não se trata de um programa político) gerarem as tais coisas que no "post" se dizem
Porque é que não falam do Mein Kampf... Ou das teorias do Churchill a recomendar a destruição de etnias inteiras. Em que obra se basearam os gringos para a destruição quase total dos Índios, em que obra se basearam os espanhois para a extinção total e absoluta dos índios de Cuba.
Já agora, gostava que o douto pensador nos mostrasse onde, em que pontos de "O Capital" ou do "Manifesto", se fala de genocídios? Transcreva, filho, transcreva.»
De realçar o tom de manifesta boa educação em que o faz...
Sim, claro que podia ter citado a obra de Hitler, mas para o caso, e uma vez que Saramago professa essa ideologia cujas raízes assentam nas teorias de Marx e Engels, não faria sentido.
Se o ilustre Luís Nogueira reler o que escrevi, notará certamente que eu não disse o que ele diz que eu disse. Vá lá reler o parágrafo, sff. E interprete correctamente.
Alguma serenidade na análise iria certamente ajudar.
No mesmo post, um cidadão anónimo comentou o seguinte:
Não sendo eu mais do que um simples cidadão, é preciso separar factos (atenção ao itálico) de manifestos mitos, lendas e afins que também fazem parte da Bíblia. Até a própria Igreja faz essa separação e lê a Bíblia dentro desses parâmetros. Confundir eventuais factos históricos, e como tal passíveis de comprovação, com fábulas e histórias utilizadas para doutrinação é que não será muito abonatório para ninguém.
Aproveitando este humilde texto: e se Saramago lesse algumas coisas da Bíblia para além de uns mitos que constam do Antigo Testamento?
Um último "aproveitamento": podem oferecer-me o livro Caim.
Desde já grato.
«Nem o "Manifesto...", nem "O Capital" (qualquer brutinho sabe que não se trata de um programa político) gerarem as tais coisas que no "post" se dizem
Porque é que não falam do Mein Kampf... Ou das teorias do Churchill a recomendar a destruição de etnias inteiras. Em que obra se basearam os gringos para a destruição quase total dos Índios, em que obra se basearam os espanhois para a extinção total e absoluta dos índios de Cuba.
Já agora, gostava que o douto pensador nos mostrasse onde, em que pontos de "O Capital" ou do "Manifesto", se fala de genocídios? Transcreva, filho, transcreva.»
De realçar o tom de manifesta boa educação em que o faz...
Sim, claro que podia ter citado a obra de Hitler, mas para o caso, e uma vez que Saramago professa essa ideologia cujas raízes assentam nas teorias de Marx e Engels, não faria sentido.
Se o ilustre Luís Nogueira reler o que escrevi, notará certamente que eu não disse o que ele diz que eu disse. Vá lá reler o parágrafo, sff. E interprete correctamente.
Alguma serenidade na análise iria certamente ajudar.
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No mesmo post, um cidadão anónimo comentou o seguinte:
"A biblia possui passsagens de rara beleza, tais como homicidios, infanticidios, pragas e quejandos.
Deus, a existir, é um sádico.
Então não foi um anjarolo que matou os primogénitos no Egipto?
Mas que raio de bondade é esta?
Mas há mais...
Leiam a biblia toda..."
O mesmo tom sereno e bem educado...
Antes de mais, claro que a Bíblia também contém relatos de situações dessas. Até nos nossos dias os jornais e outros meios de comunicação social o fazem...
Quem matou os primogénitos fê-lo sob o mando de Herodes, é o que está na Bíblia. Um homem, rei por sinal. Não foi nenhum deus que ordenou tal barbaridade. A intenção de Herodes era eliminar todos os varões, pois ter-se-ia realizado a profecia do nascimento de um "rei" na figura de Jesus futuro Cristo, e ele via a sua posição posta em causa.Deus, a existir, é um sádico.
Então não foi um anjarolo que matou os primogénitos no Egipto?
Mas que raio de bondade é esta?
Mas há mais...
Leiam a biblia toda..."
O mesmo tom sereno e bem educado...
Antes de mais, claro que a Bíblia também contém relatos de situações dessas. Até nos nossos dias os jornais e outros meios de comunicação social o fazem...
Não sendo eu mais do que um simples cidadão, é preciso separar factos (atenção ao itálico) de manifestos mitos, lendas e afins que também fazem parte da Bíblia. Até a própria Igreja faz essa separação e lê a Bíblia dentro desses parâmetros. Confundir eventuais factos históricos, e como tal passíveis de comprovação, com fábulas e histórias utilizadas para doutrinação é que não será muito abonatório para ninguém.
-- / / --
Aproveitando este humilde texto: e se Saramago lesse algumas coisas da Bíblia para além de uns mitos que constam do Antigo Testamento?
Um último "aproveitamento": podem oferecer-me o livro Caim.
Desde já grato.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O governo é isto...
Neste governo haverá coisas boas. Muitas incógnitas. E alguns disparates.
Coisas a ver nos próximos anos.
Primeiro-ministro - José Sócrates
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Luís Amado
Ministro de Estado e das Finanças - Fernando Teixeira dos Santos
Ministro da Presidência – Pedro Silva Pereira
Ministro da Defesa Nacional - Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna – Rui Pereira
Ministro da Justiça - Alberto Martins
Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento - Vieira da Silva
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas - António Manuel Soares Serrano
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - António Augusto da Ascensão Mendonça
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território - Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social - Maria Helena dos Santos André
Ministra da Saúde - Ana Maria Teodoro Jorge
Ministra da Educação - Isabel Alçada
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Mariano Gago
Ministra da Cultura - Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Jorge Lacão
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - João Tiago Silveira
Coisas a ver nos próximos anos.
Primeiro-ministro - José Sócrates
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Luís Amado
Ministro de Estado e das Finanças - Fernando Teixeira dos Santos
Ministro da Presidência – Pedro Silva Pereira
Ministro da Defesa Nacional - Augusto Santos Silva
Ministro da Administração Interna – Rui Pereira
Ministro da Justiça - Alberto Martins
Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento - Vieira da Silva
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas - António Manuel Soares Serrano
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - António Augusto da Ascensão Mendonça
Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território - Dulce dos Prazeres Fidalgo Álvaro Pássaro
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social - Maria Helena dos Santos André
Ministra da Saúde - Ana Maria Teodoro Jorge
Ministra da Educação - Isabel Alçada
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Mariano Gago
Ministra da Cultura - Maria Gabriela da Silveira Ferreira Canavilhas
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Jorge Lacão
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - João Tiago Silveira
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Idiotices onomásticas
1 - Será que a Alicia Keys tem algum laço familiar com a Soraia Chaves ou até mesmo com a Diana Chaves?
2 - Os Dave Matthews Band serão primos do Mateus Rosé?
2 - Os Dave Matthews Band serão primos do Mateus Rosé?
Caim - mais uma polémica à Saramago
Agora, aproveitando o lançamento de Caim, Saramago atira-se à Bíblia e, por tabela, à Igreja Católica.
Antes de mais, um escritor Nobel não devia desconhecer que a Bíblia é, em muitas das suas partes, uma obra mitológica. A própria Igreja reconhece isso (por exemplo, aproveitando comemorações recentes, o mito da criação do Homem é entendido como tal, e há até quem defenda que a teoria darwinista é compatível com a mensagem bíblica).
Antes de mais, um escritor Nobel não devia desconhecer que a Bíblia é, em muitas das suas partes, uma obra mitológica. A própria Igreja reconhece isso (por exemplo, aproveitando comemorações recentes, o mito da criação do Homem é entendido como tal, e há até quem defenda que a teoria darwinista é compatível com a mensagem bíblica).
Ao afirmar que a "Bíblia é manual de maus costumes", Saramago ignora o contexto e a finalidade com que os livros que a compõem foram escritos. E até a própria mensagem central de que a Bíblia é portadora.
Por esta ordem de patetices, também eu posso afirmar que as obras de Marx e Engels, "O Manifesto do Partido Comunista" e "O Capital", são responsáveis pelas notáveis ditaduras e atrocidades que os regimes comunistas praticaram.
Não se deve confundir a mensagem com o mensageiro...
Pondo de lado este momento genial de marketing à Saramago, estou curioso para ler este novo romance.
Não omito que gosto das obras de José Saramago. A melhor de todas, quanto a mim, foi "O Ensaio sobre a Cegueira".
Sobre "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", que tanta polémica gerou quando foi lançado, acho que é uma fantástica interpretação da vida de Jesus Cristo. Um romance muito bem conseguido. Que gostava de reler um dia destes.
Por esta ordem de patetices, também eu posso afirmar que as obras de Marx e Engels, "O Manifesto do Partido Comunista" e "O Capital", são responsáveis pelas notáveis ditaduras e atrocidades que os regimes comunistas praticaram.
Não se deve confundir a mensagem com o mensageiro...
Pondo de lado este momento genial de marketing à Saramago, estou curioso para ler este novo romance.
Não omito que gosto das obras de José Saramago. A melhor de todas, quanto a mim, foi "O Ensaio sobre a Cegueira".
Sobre "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", que tanta polémica gerou quando foi lançado, acho que é uma fantástica interpretação da vida de Jesus Cristo. Um romance muito bem conseguido. Que gostava de reler um dia destes.
domingo, 18 de outubro de 2009
Ser íman para a Vida
"Você só recebe aquilo que tem, porque aquilo que você tem se torna uma força magnética, atrai algo semelhante."
Via Palavras de Osho
Via Palavras de Osho
Como se nada fosse
"Fico feliz por ver que pelo menos em Espanha ainda há quem se oponha ao aborto. Por cá não se pode. Por cá não se pode por causa de textos estúpidos de senhores «jornalistas». Por cá não se pode, porque por cá quem é contra o aborto são os católicos e as velhinhas bigodaças de Bragança. Por cá não se pode porque ser contra o aborto é ser obscurantista. Por cá não se pode porque está completamente fora de moda e a gente não gosta disso. Por cá não se pode, porque os senhores deputados não querem. Por cá não se pode porque não.
Enquanto as modas pegam e despegam, vidas ficam por viver e todos nós, sem um pingo de vergonha ou respeito pelos mais elementares princípios, continuamos a assobiar para o lado, como se nada fosse. Lamaçal pestilento, este."
Tiago Moreira Ramalho, no Corta-fitas
Enquanto as modas pegam e despegam, vidas ficam por viver e todos nós, sem um pingo de vergonha ou respeito pelos mais elementares princípios, continuamos a assobiar para o lado, como se nada fosse. Lamaçal pestilento, este."
Tiago Moreira Ramalho, no Corta-fitas
sábado, 17 de outubro de 2009
Pobre país
Assinala-se hoje o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
A pobreza é um drama que afecta 18% dos portugueses. E que ameaça agravar-se, segundo dizem as instituições de apoio social.
Entretanto, ouço Francisco Van Zeller (no Diga lá Excelência) dizer que o salário mínimo nacional (SMN) não deveria ser aumentado no próximo ano, como acordado pelos parceiros sociais (governo, patrões e sindicatos), por ir prejudicar as exportações e porque não há inflação.
O SMN é neste momento de 450,00€. No próximo ano, segundo o acordo, passaria a 475,00€.
O Sr. Van Zeller que viva um mês com este valor miserável e depois que venha dizer de sua justiça.
Esta insensibilidade social causa-me arrepios.
Por outro lado, estas eminências esquecem um pormenor: pessoas com mais rendimento consomem mais. Se consomem mais, as empresas vendem mais. Se estas vendem mais, têm mais rendimentos e lucros.
Percebido? Não é necessário receber o Nobel para entender isto.
A pobreza é um drama que afecta 18% dos portugueses. E que ameaça agravar-se, segundo dizem as instituições de apoio social.
Entretanto, ouço Francisco Van Zeller (no Diga lá Excelência) dizer que o salário mínimo nacional (SMN) não deveria ser aumentado no próximo ano, como acordado pelos parceiros sociais (governo, patrões e sindicatos), por ir prejudicar as exportações e porque não há inflação.
O SMN é neste momento de 450,00€. No próximo ano, segundo o acordo, passaria a 475,00€.
O Sr. Van Zeller que viva um mês com este valor miserável e depois que venha dizer de sua justiça.
Esta insensibilidade social causa-me arrepios.
Por outro lado, estas eminências esquecem um pormenor: pessoas com mais rendimento consomem mais. Se consomem mais, as empresas vendem mais. Se estas vendem mais, têm mais rendimentos e lucros.
Percebido? Não é necessário receber o Nobel para entender isto.
É com isto que o país se deve preocupar.
Não com baboseiras da Maitê Proença com dois anos e meio.
A passo de caranguejo - 2
Para a semana que amanhã termina era isto:
"A Morte
Há alturas da nossa vida que parece que recebemos indicações, sinais, que nos levam a mudar. Mas insistimos em determinadas posturas, hábitos e comportamentos mesmo quando algo cá dentro nos diz que é preciso reavaliar o nosso modo de estar perante os outros, a vida e, principalmente perante nós próprios.
A Morte indica o fim de um ciclo. Indica que poderá estar na hora de fazer uma limpeza na sua vida, deitar fora o que já não faz sentido que se mantenha na sua personalidade e na sua existência.
É, possivelmente, o momento de colher os frutos das suas acções, reconhecer os erros e aprender com eles. Este é o processo vulgarmente conhecido por… amadurecimento.
Este é o arcano do abandono do passado em prol do futuro. Tem a capacidade de transformar e dar movimento.
A Morte é um despertar interior, o recomeço, o rompimento de vínculos e laços, e traz a evolução que não pode parar. Qualquer início pode ser marcado por momentos de incerteza, mas é importante que não se deixe paralisar pelo medo."
Keep walking...
"A Morte
Há alturas da nossa vida que parece que recebemos indicações, sinais, que nos levam a mudar. Mas insistimos em determinadas posturas, hábitos e comportamentos mesmo quando algo cá dentro nos diz que é preciso reavaliar o nosso modo de estar perante os outros, a vida e, principalmente perante nós próprios.
A Morte indica o fim de um ciclo. Indica que poderá estar na hora de fazer uma limpeza na sua vida, deitar fora o que já não faz sentido que se mantenha na sua personalidade e na sua existência.
É, possivelmente, o momento de colher os frutos das suas acções, reconhecer os erros e aprender com eles. Este é o processo vulgarmente conhecido por… amadurecimento.
Este é o arcano do abandono do passado em prol do futuro. Tem a capacidade de transformar e dar movimento.
A Morte é um despertar interior, o recomeço, o rompimento de vínculos e laços, e traz a evolução que não pode parar. Qualquer início pode ser marcado por momentos de incerteza, mas é importante que não se deixe paralisar pelo medo."
Keep walking...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
À conversa com António Feio
Foi hoje à Grande Entrevista, na RTP, com Judite Sousa.
Uma entrevista diferente das habituais: intimista, serena, sentida.
Nunca tinha visto António Feio assim. Sempre o vi como o actor cómico, embora soubesse que ele é muito mais do que isso.
Vi ali um homem com esperança e com medo; um homem que se emocionou quando falou da irmã (que faleceu devido ao mesmo problema de saúde que ele agora tem); um homem que tenta usufruir de cada partícula de tempo que dispõe.
Uma vez que o meu pai teve o mesmo problema de saúde, esta conversa (foi mais isso que uma simples entrevista) teve um significado diferente.
Uma entrevista diferente das habituais: intimista, serena, sentida.
Nunca tinha visto António Feio assim. Sempre o vi como o actor cómico, embora soubesse que ele é muito mais do que isso.
Vi ali um homem com esperança e com medo; um homem que se emocionou quando falou da irmã (que faleceu devido ao mesmo problema de saúde que ele agora tem); um homem que tenta usufruir de cada partícula de tempo que dispõe.
Uma vez que o meu pai teve o mesmo problema de saúde, esta conversa (foi mais isso que uma simples entrevista) teve um significado diferente.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Blogosferando - 22
1 - os peritos.... a abrir caminho para medidas impopulares. No Corta-fitas.
2 - o que se passa no PSD. Pela pena do Abrupto.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Imagem sem palavras - 119
Suicídios políticos
Em Portugal há o hábito dos suicídios políticos.
Desta vez é a situação do PSD, com muitos militantes importantes a pedirem a cabeça de Manuela Ferreira Leite devido aos resultados eleitorais, sobretudo por não ter vencido as legislativas.
Esquecem-se que o partido venceu as europeias e as autárquicas (embora descendo nestas, mas o que conta aqui é o número de eleitos, não o número de votos).
Numa altura em que o país vai ter um governo de minoria, é necessário haver uma oposição responsável, com estabilidade e que demonstre capacidade de poder vir a assumir o governo em caso de crise política.
O que o país não precisa é de carnavais partidários.
Desta vez é a situação do PSD, com muitos militantes importantes a pedirem a cabeça de Manuela Ferreira Leite devido aos resultados eleitorais, sobretudo por não ter vencido as legislativas.
Esquecem-se que o partido venceu as europeias e as autárquicas (embora descendo nestas, mas o que conta aqui é o número de eleitos, não o número de votos).
Numa altura em que o país vai ter um governo de minoria, é necessário haver uma oposição responsável, com estabilidade e que demonstre capacidade de poder vir a assumir o governo em caso de crise política.
O que o país não precisa é de carnavais partidários.
O fim do anúncio?
O anúncio do Pingo Doce gerou uma fenómeno que não se via em Portugal há muito tempo: uma enorme onda de contestação que já chegou à net.
Há t-shirts contra o anúncio, há grupos no facebook, há abaixo-assinados... e hoje não dei pelo anúncio na rádio ou TV...
Há t-shirts contra o anúncio, há grupos no facebook, há abaixo-assinados... e hoje não dei pelo anúncio na rádio ou TV...
A polémica de Maitê
Consta que surgiu uma polémica devido a um vídeo idiota da Maitê Proença a passear por Lisboa...
Vi a coisa hoje. E reparei neste pormenor: a data do vídeo. Ou seja: 27 de Abril de 2007 (neste vídeo no youtube).
Fazendo contas: esta reportagem idiota tem dois anos e meio!!
Haja paciência!
Vi a coisa hoje. E reparei neste pormenor: a data do vídeo. Ou seja: 27 de Abril de 2007 (neste vídeo no youtube).
Fazendo contas: esta reportagem idiota tem dois anos e meio!!
Haja paciência!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
O indigitado
Noite eleitoral - 6
1 -
Em Lisboa, António Costa acabou por vencer com maioria absoluta (9 vereadores).
A coligação encabeçada por Santana Lopes fica com 7 vereadores.
A CDU de Rúben de Carvalho fica com um lugar de vereação.
3 -
Daqui a quatro anos haverá uma revolução nas autarquias, com a saída da maioria dos autarcas por imposição da lei.
A não ser que se lembrem de concorrer na câmara ao lado. Julgo que isto a lei não proíbe (mas tenho de confirmar)
(infografia do DN)
2- Em Lisboa, António Costa acabou por vencer com maioria absoluta (9 vereadores).
A coligação encabeçada por Santana Lopes fica com 7 vereadores.
A CDU de Rúben de Carvalho fica com um lugar de vereação.
3 -
Daqui a quatro anos haverá uma revolução nas autarquias, com a saída da maioria dos autarcas por imposição da lei.
A não ser que se lembrem de concorrer na câmara ao lado. Julgo que isto a lei não proíbe (mas tenho de confirmar)
domingo, 11 de outubro de 2009
Noite eleitoral - 5
1 -
Lisboa não ata nem desata, apesar das sondagens darem como certa a vitória de António Costa.
No entanto, haverá empate no número de vereadores entre PS e PSD-CDS (cada um com 8).
O outro vereador é da CDU: Rúben de Carvalho.
O BE não consegue eleger nenhum vereador.
Os resultados estão a mostrar ser mais renhidos do que as sondagens adivinhavam.
2 -
Quando os partidos concorrem em coligação, porque contam apenas como uma câmara ganha por um dos partidos?
Digo isto em relação aos resultados das câmaras ganhas pelo PSD em coligação com o CDS. A vitória não é de ambos os partidos? Então os resultados e câmaras conquistadas deviam contar para os dois lados...
Lisboa não ata nem desata, apesar das sondagens darem como certa a vitória de António Costa.
No entanto, haverá empate no número de vereadores entre PS e PSD-CDS (cada um com 8).
O outro vereador é da CDU: Rúben de Carvalho.
O BE não consegue eleger nenhum vereador.
Os resultados estão a mostrar ser mais renhidos do que as sondagens adivinhavam.
2 -
Quando os partidos concorrem em coligação, porque contam apenas como uma câmara ganha por um dos partidos?
Digo isto em relação aos resultados das câmaras ganhas pelo PSD em coligação com o CDS. A vitória não é de ambos os partidos? Então os resultados e câmaras conquistadas deviam contar para os dois lados...
Noite eleitoral - 4
Surpresa em Felgueiras: Fátima Felgueiras perdeu as eleições.
O vencedor foi a coligação PSD-CDS.
O vencedor foi a coligação PSD-CDS.
No Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres também não venceu as autárquicas.
Duas situações positivas.
Noite eleitoral - 3
1 -
Parece que o Bloco de Esquerda não verá Luís Fazenda eleito por Lisboa. Bravo!
O seu antigo Zé foi eleito nas listas de António Costa. Foi ele que me deu mais engulhos ao pôr a cruz em Costa.
Lá terá de se contentar com Salvaterra de Magos e a sua presidente que é a favor de toiros de morte.
2 -
As candidatas socialistas a Sintra (Ana Gomes) e ao Porto (Elisa Ferreira) já podem arrumar as malas para Bruxelas.
Depois da falta de respeito - e de vergonha - em candidataram-se às autarquias respectivas sendo também candidatas ao Parlamento Europeu, os eleitores confirmaram os bilhetes para Bruxelas.
3 -
Os passeios de Santana Lopes pela rua entre os locais em que tem a sua sede de campanha é vergonhosa. Vai de um lado para outro, diz umas coisas para a televisão... O homem não sabe ficar quieto?
São estes carnavais que me irritam.
Parece que o Bloco de Esquerda não verá Luís Fazenda eleito por Lisboa. Bravo!
O seu antigo Zé foi eleito nas listas de António Costa. Foi ele que me deu mais engulhos ao pôr a cruz em Costa.
Lá terá de se contentar com Salvaterra de Magos e a sua presidente que é a favor de toiros de morte.
2 -
As candidatas socialistas a Sintra (Ana Gomes) e ao Porto (Elisa Ferreira) já podem arrumar as malas para Bruxelas.
Depois da falta de respeito - e de vergonha - em candidataram-se às autarquias respectivas sendo também candidatas ao Parlamento Europeu, os eleitores confirmaram os bilhetes para Bruxelas.
3 -
Os passeios de Santana Lopes pela rua entre os locais em que tem a sua sede de campanha é vergonhosa. Vai de um lado para outro, diz umas coisas para a televisão... O homem não sabe ficar quieto?
São estes carnavais que me irritam.
Noite eleitoral - 2
Há um facto curioso - e negativo - nos resultados autárquicos: muitos autarcas são reconduzidos apesar de terem problemas com a justiça, ou de já terem sido condenados: Isaltino Morais, em Oeiras; Fátima Felgueiras, em Felgueiras, Mesquita Machado, em Braga; Valentim Loureiro, em Gondomar; e vários outros.
Que país - e que cidadãos-eleitores - é este que escolhe autarcas de perfil não recomendável?
Que país - e que cidadãos-eleitores - é este que escolhe autarcas de perfil não recomendável?
Escolhi assim
Com Lisboa sem nenhum candidato que me convencesse minimamente, a escolha foi difícil.
Olhei mais para o passado (para o que foi o historial de António Costa e de Santana Lopes enquanto presidentes da CML) do que para as propostas. Ambos têm coisas boas para Lisboa nos próximos quatro anos, e ambos propõem também absolutos disparates.
Na passada sexta-feira uma colega que é amiga pessoal de Santana Lopes tentou levar-me votar nele, uma vez que eu estava mais inclinado a votar em António Costa.
Fiquei a pensar, fui dando voltas à cabeça, li algumas propostas, ponderei a "obra" de cada um na CML, tentei ver as equipas de cada um...
E acabei a votar assim para a Câmara de Lisboa:
Satisfeito com a Junta de Freguesia, escolhi a continuidade da equipa:
Votei logo de manhã.
Se tivesse votado ao fim do dia, talvez fosse diferente.
Olhei mais para o passado (para o que foi o historial de António Costa e de Santana Lopes enquanto presidentes da CML) do que para as propostas. Ambos têm coisas boas para Lisboa nos próximos quatro anos, e ambos propõem também absolutos disparates.
Na passada sexta-feira uma colega que é amiga pessoal de Santana Lopes tentou levar-me votar nele, uma vez que eu estava mais inclinado a votar em António Costa.
Fiquei a pensar, fui dando voltas à cabeça, li algumas propostas, ponderei a "obra" de cada um na CML, tentei ver as equipas de cada um...
E acabei a votar assim para a Câmara de Lisboa:
Satisfeito com a Junta de Freguesia, escolhi a continuidade da equipa:
Votei logo de manhã.
Se tivesse votado ao fim do dia, talvez fosse diferente.
Noite eleitoral - 1
Esta noite eleitoral autárquica tem uma originalidade em Lisboa: Santana Lopes irá acompanhar os resultados, com o seu staff, numa mesa à vista de todos (de acordo com a SIC).
Sinal inequívoco de confiança.
Em entrevista volante, ele só falava numa palavra: vitória.
Há 8 anos ganhou a João Soares por pouco mais de 500 votos. Não me espantaria se a história se repetisse este ano.
Sinal inequívoco de confiança.
Em entrevista volante, ele só falava numa palavra: vitória.
Há 8 anos ganhou a João Soares por pouco mais de 500 votos. Não me espantaria se a história se repetisse este ano.
Viver a democracia
Há coisas que me ultrapassam na forma como se vive a política em democracia: os confrontos físicos e os assassinatos (como aconteceu esta manhã em Ermelo, Mondim de Basto). Pura e simplesmente não fazem sentido!
Por demonstrarem intolerância face a quem pensa diferentemente de nós.
Em democracia a luta é apenas verbal. Só pode existir debate, confronto de argumentos. A violência não pode ter lugar. Porque a liberdade implica o direito à diferença, o direito à manifestação, o direito a pensar de outra forma. E o dever de respeitar o outro que não pensa como nós.
Isto vale para o que aconteceu esta manhã em Mondim de Basto, como vale para alguns episódios ocorridos nas últimas semanas na Madeira, como vale para alguns comportamentos anti-democráticos ocorridos nos últimos quatro anos em Portugal.
Eu não gosto do BE, acho que é um partido extremamente perigoso, mas não vou andar por aí a eliminar os seus dirigentes, militantes e simpatizantes.
As ideias combatem-se com ideias e com o voto.
É isso a democracia.
Por demonstrarem intolerância face a quem pensa diferentemente de nós.
Em democracia a luta é apenas verbal. Só pode existir debate, confronto de argumentos. A violência não pode ter lugar. Porque a liberdade implica o direito à diferença, o direito à manifestação, o direito a pensar de outra forma. E o dever de respeitar o outro que não pensa como nós.
Isto vale para o que aconteceu esta manhã em Mondim de Basto, como vale para alguns episódios ocorridos nas últimas semanas na Madeira, como vale para alguns comportamentos anti-democráticos ocorridos nos últimos quatro anos em Portugal.
Eu não gosto do BE, acho que é um partido extremamente perigoso, mas não vou andar por aí a eliminar os seus dirigentes, militantes e simpatizantes.
As ideias combatem-se com ideias e com o voto.
É isso a democracia.
Aviso em nome da paz
Poucos dias depois da atribuição do Nobel da Paz a Barack Obama, a chefe da diplomacia americana deixa o aviso: "A comunidade internacional não vai esperar infinitamente que o Irão demonstre estar disposto a honrar as suas obrigações internacionais".
Sem qualquer ponta de ironia, é assim que se faz a paz: anulando aqueles que provocam instabilidade.
Sem qualquer ponta de ironia, é assim que se faz a paz: anulando aqueles que provocam instabilidade.
sábado, 10 de outubro de 2009
Eu sei, mas não devia
"Eu sei, mas não devia.
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."
Marina Colasanti
(texto via Meu Porto Seguro)
Só cifrões
Há minutos, no Jornal da Noite da SIC, alguém se lembrou que as farmácias podem cobrar os conselhos que os farmacêuticos dão aos clientes. Tudo com cobertura legal. E com a expectativa das farmácias aumentarem as suas receitas em não sei quantos milhões de euros anuais.
Sem comentários!
Só se pensa em facturar. Ninguém faz um favor a ninguém.
Também vou começar a cobrar informações vulgares como as horas, onde fica determinado local, onde é a estação de metro...
Ou até a simples pergunta "como estás?". Também vou pedir uma moedinha em troca.
Bah!
Sem comentários!
Só se pensa em facturar. Ninguém faz um favor a ninguém.
Também vou começar a cobrar informações vulgares como as horas, onde fica determinado local, onde é a estação de metro...
Ou até a simples pergunta "como estás?". Também vou pedir uma moedinha em troca.
Bah!
Sete passos para a paz
Em dia de reflexão para as eleições autárquicas de amanhã, um texto para reflectir. Sem nada de político.
"Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho. Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.
1. Pare de se sentir ofendido.
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Assim como nos lembra o Curso em Milagres: a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.
2. Abandone o querer vencer.
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.
Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.
3. Abandone o querer estar certo.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.
4. Abandone o querer ser superior.
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.
5. Deixe de querer ter mais.
O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.
6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.
7. Deixe sua reputação de lado.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!"
© 2008 Direitos Autorais Dr. Wayne W Dyer
"Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho. Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.
1. Pare de se sentir ofendido.
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Assim como nos lembra o Curso em Milagres: a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.
2. Abandone o querer vencer.
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.
Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.
3. Abandone o querer estar certo.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.
4. Abandone o querer ser superior.
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.
5. Deixe de querer ter mais.
O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.
6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.
7. Deixe sua reputação de lado.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!"
© 2008 Direitos Autorais Dr. Wayne W Dyer
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Acabou a campanha!
Hoje chega ao fim o ciclo de campanhas eleitorais em que o país esteve mergulhado durante todo o ano de 2009.
Já não era sem tempo!
Até porque tudo podia ter ficado resolvido há duas semanas, caso o Presidente da República não tivesse tido medo de marcar as legislativas e as autárquicas no mesmo dia.
Se não houver nada de estranho, daqui a um ano começará a desenhar-se a campanha eleitoral para a Presidência da República, em Janeiro de 2011.
Para já, acabou-se.
Vamos lá limpar os cartazes das ruas das nossas cidades.
E começar a pensar na iluminação de Natal :)
Já não era sem tempo!
Até porque tudo podia ter ficado resolvido há duas semanas, caso o Presidente da República não tivesse tido medo de marcar as legislativas e as autárquicas no mesmo dia.
Se não houver nada de estranho, daqui a um ano começará a desenhar-se a campanha eleitoral para a Presidência da República, em Janeiro de 2011.
Para já, acabou-se.
Vamos lá limpar os cartazes das ruas das nossas cidades.
E começar a pensar na iluminação de Natal :)
Nobel da Paz 2009: Barack Obama
Quando li a notícia esta manhã fiquei em choque.
Barack Obama?
Mas o que fez ele para a paz para além de discursos?
De espalhar esperança?
De inspirar as multidões pelo mundo fora?
No Irão, tudo na mesma. Ou pior.
Na Coreia do Norte, idem.
No Médio Oriente, tudo na mesma.
Em anos anteriores, este galardão foi atribuído como uma espécie de prémio por uma carreira ao longo do tempo.
Desta vez foi atribuído olhando o futuro. Foi atribuído a uma esperança, a uma mensagem.
Ele ficou surpreendido com a nomeação. Acredito. Só está no cargo desde Janeiro/09, e a sua presidência está ainda a dar os primeiros passos. Ainda tem muito a provar e a mudar na ordem política internacional. Não por estar mal, mas porque é assim pela ordem natural das coisas.
Barack Obama?
Mas o que fez ele para a paz para além de discursos?
De espalhar esperança?
De inspirar as multidões pelo mundo fora?
No Irão, tudo na mesma. Ou pior.
Na Coreia do Norte, idem.
No Médio Oriente, tudo na mesma.
Em anos anteriores, este galardão foi atribuído como uma espécie de prémio por uma carreira ao longo do tempo.
Desta vez foi atribuído olhando o futuro. Foi atribuído a uma esperança, a uma mensagem.
Ele ficou surpreendido com a nomeação. Acredito. Só está no cargo desde Janeiro/09, e a sua presidência está ainda a dar os primeiros passos. Ainda tem muito a provar e a mudar na ordem política internacional. Não por estar mal, mas porque é assim pela ordem natural das coisas.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Que futuro para Lisboa?
Ando há séculos a dar a volta a cabeça sobre o que fazer no próximo domingo - sim, porque eu vou sempre votar.
Entre mau e muito mau...
E Lisboa não aguenta mais 4 anos de experiências e carnavais.
Entre mau e muito mau...
E Lisboa não aguenta mais 4 anos de experiências e carnavais.
Anúncio mau!
O anúncio do Pingo Doce que apareceu ontem por aí é... blrghhhh!
Na rádio, parece aqueles direitos de antena muito maus de partidos políticos absolutamente marginais.
Ah... tenho uma reclamação a fazer à marca devido a um produto que já foi bom.
Na rádio, parece aqueles direitos de antena muito maus de partidos políticos absolutamente marginais.
Ah... tenho uma reclamação a fazer à marca devido a um produto que já foi bom.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O Palhaço Escultor
Um espectáculo esta noite, no Parque Mayer.
Ao ar livre. Com chuva, muita chuva.
Alguns amigos, uma história criada em palco. Pelo génio de Pedro Tochas.
Fantástico!!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Sentenças - 7
"Os nossos políticos deviam escrever guiões para Hollywood, em vez de transformarem o país num manicómio".
João Miguel Tavares, "Diário de Notícias", 06-10-2009
João Miguel Tavares, "Diário de Notícias", 06-10-2009
O disparate é livre
“Não precisa de submarinos para nada”
Palavras de Almeida Santos, presidente do PS.
E continua: "precisamos urgentemente de vender os submarinos para comprar armas que sejam úteis e necessárias para a defesa das nossas águas marítimas"
Hummm.... e que armas são melhores "para a defesa das nossas águas marítimas", hein?
Tanques?
Fisgas?
Clips?
Palavras de Almeida Santos, presidente do PS.
E continua: "precisamos urgentemente de vender os submarinos para comprar armas que sejam úteis e necessárias para a defesa das nossas águas marítimas"
Hummm.... e que armas são melhores "para a defesa das nossas águas marítimas", hein?
Tanques?
Fisgas?
Clips?
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Longe da Terra Queimada
Embora seja um filme com um quê de estranho, não deixa de ser um bom filme. Com uma boa história.
Uma pergunta: para onde fugimos quando fugimos de nós mesmos?
Um filme de Guillermo Arriaga, que conta com os desempenhos de Charlize Theron (linda!), Kim Basinger, Joaquim de Almeida, Jennifer Lawrence.
Uma pergunta: para onde fugimos quando fugimos de nós mesmos?
Um filme de Guillermo Arriaga, que conta com os desempenhos de Charlize Theron (linda!), Kim Basinger, Joaquim de Almeida, Jennifer Lawrence.
Nãaaaaooo!
Porque raio no Facebook toda a gente manda convites para "Farmville", para "Causes", e outras tretas do género?!
domingo, 4 de outubro de 2009
Os timings de Cavaco
Amanhã é o 5 de Outubro, dia em que se celebra a implantação da República em 1910.
É costume nas cerimónias comemorativas o Presidente da República e o presidente da Câmara de Lisboa usarem da palavra.
Este ano, como estamos em véspera de eleições autárquicas, nenhum deles irá discursar.
Que António Costa não o faça até se poderá entender, uma vez que é candidato.
Que Cavaco Silva não o faça devido à proximidade das eleições é uma idiotice pegada. É achar que os cidadãos-eleitores são diminuídos mentais.
Estas atitudes paternalistas irritam-me!
É o mesmo motivo que levou Cavaco Silva a ficar calado sobre o caso "escutas" durante a campanha para as legislativas.
Apetece citar Ferreira Fernandes (DN, 29 Setembro): "Perdedores (das eleições) há alguns, mas há um que ofusca todos: Cavaco. Conseguiu perder duas eleições, a de ontem e a daqui a dois anos, num dia".
Acho que Cavaco falhou no timing sobre as escutas.
E sempre achei que ele não faria mais do que um mandato. E com isto deu um tirinho no pé.
É costume nas cerimónias comemorativas o Presidente da República e o presidente da Câmara de Lisboa usarem da palavra.
Este ano, como estamos em véspera de eleições autárquicas, nenhum deles irá discursar.
Que António Costa não o faça até se poderá entender, uma vez que é candidato.
Que Cavaco Silva não o faça devido à proximidade das eleições é uma idiotice pegada. É achar que os cidadãos-eleitores são diminuídos mentais.
Estas atitudes paternalistas irritam-me!
É o mesmo motivo que levou Cavaco Silva a ficar calado sobre o caso "escutas" durante a campanha para as legislativas.
Apetece citar Ferreira Fernandes (DN, 29 Setembro): "Perdedores (das eleições) há alguns, mas há um que ofusca todos: Cavaco. Conseguiu perder duas eleições, a de ontem e a daqui a dois anos, num dia".
Acho que Cavaco falhou no timing sobre as escutas.
E sempre achei que ele não faria mais do que um mandato. E com isto deu um tirinho no pé.
sábado, 3 de outubro de 2009
Irlanda: agora em versão democrática...
Neste segundo referendo na Irlanda para aprovar o Tratado de Lisboa, foi obtida a resposta pretendida: sim.
É tão bonito este momento democrático a nível europeu...
Se a resposta dos cidadãos só pode ser uma, para quê fazer referendos?!
É tão bonito este momento democrático a nível europeu...
Se a resposta dos cidadãos só pode ser uma, para quê fazer referendos?!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Posso escolher...?
Nas próximas eleições autárquicas, como cidadão de Lisboa, a minha escolha para a CML terá de ser entre António Costa e Santana Lopes.
Posso ir ao Porto votar em Rui Rio?
(Ou noutro concelho qualquer em que haja algum candidato no qual me reconheça?)
Posso ir ao Porto votar em Rui Rio?
(Ou noutro concelho qualquer em que haja algum candidato no qual me reconheça?)
Amigos como dantes
Cavaco recebeu hoje José Sócrates em Belém.
A audiência terá durado 45 minutos e "foi uma boa conversa".
Tudo está bem quando acaba bem. ou não.
Citando o editorial do Público de ontem: "esta história não acaba aqui - muito longe disso. Não são boas notícias para o país, sobretudo no momento que vive."
Ah... afinal parece que a audiência de hoje com Sócrates insere-se nas normais consultas do PR para a indigitação do primeiro-ministro, na sequência das eleições legislativas de domingo.
A audiência terá durado 45 minutos e "foi uma boa conversa".
Tudo está bem quando acaba bem. ou não.
Citando o editorial do Público de ontem: "esta história não acaba aqui - muito longe disso. Não são boas notícias para o país, sobretudo no momento que vive."
Ah... afinal parece que a audiência de hoje com Sócrates insere-se nas normais consultas do PR para a indigitação do primeiro-ministro, na sequência das eleições legislativas de domingo.
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